O PT perdeu a vergonha totalmente e apoia o ditador maduro

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A Organização dos Estados Americanos (OEA) aprovou hoje (10) uma declaração conjunta na qual diz que não reconhece a legitimidade do novo mandato do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro. A iniciativa ocorreu logo após a posse de Maduro, em Caracas. O mandato é de mais seis anos, no período de 2019 a 2025.

 

O vergonhoso discurso da presidente do PT

“Agradeço aos companheiros da Frente Sandinista de Libertação Nacional por proporcionar este encontro. Saudamos os triunfos eleitorais mais recentes do Daniel Ortega na Nicarágua e Lenin Moreno no Equador, que demonstraram claramente que é possível enfrentar as novas táticas eleitorais e golpistas da direita.

O PT manifesta também o seu apoio e solidariedade ao PSUV, seus aliados, e ao presidente Nicolás Maduro, frente à violenta ofensiva da direita pelo poder na Venezuela. Temos a expectativa de que a Assembleia Constituinte possa contribuir para uma consolidação cada vez maior da revolução bolivariana e que as divergências políticas se resolvam de forma pacífica.”

o PT destruiu sua democracia interna dentro do partido.

A escolha da Gleisi Hoffmann como presidente do PT segue o mesmo padrão que levou à escolha da Dilma para a presidência. Basta falar que ambos os casos partiram de uma decisão pessoal do Lula e não de o resultado de um consenso amplo.

Hoffmann é uma figura altamente impopular e as seu envolvimento notório na Lava Jato está ligado a um probatório que, ao contrário do Lula, parece extremamente sólido. Depois de sua fala abominável na Nicarágua, temos também uma perspectiva sobre o apreço da Gleisi Hoffmann pela democracia.

No começo do mês, o Grupo de Lima, formado por 14 países, inclusive o Brasil, aprovou manifestação, na qual recomenda Maduro renuncie e transmita o poder para a Assembleia Nacional, que assumirá o compromisso de promover novas eleições.

Maduro foi eleito ano passado e houve uma abstenção avaliada em torno de 60%. A oposição, que comanda a Assembleia Nacional da Venezuela, levantou dúvidas sobre a legitimidade do processo eleitoral na época.