🚂 Locomotiva “Amália nº 12” Retorna com Visitas Guiadas em Ribeirão Preto: Um Passeio pela História Ferroviária da Cidade 🚂

Patrimônio histórico fabricado em 1912, a locomotiva é um símbolo do desenvolvimento econômico da região.

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Patrimônio histórico fabricado em 1912, a locomotiva é um símbolo do desenvolvimento econômico da região.

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A locomotiva Borsig “Amália nº 12”, um dos tesouros históricos de Ribeirão Preto, está de volta com visitas guiadas a partir deste sábado (8). A atração, que faz parte do patrimônio ferroviário da cidade, estará exposta na Miniestação Ferroviária Luiz Henrique Paschoalin, no Parque Maurílio Biagi, e poderá ser visitada gratuitamente todos os sábados, das 8h às 12h. Fabricada em 1912 na Alemanha, a locomotiva é uma das três unidades preservadas no Brasil e um marco do transporte de café que impulsionou a economia da região no século XX.


Um Pouco da História da “Amália nº 12”

A locomotiva “Amália nº 12” foi fabricada pela empresa alemã Borsig em 1912 e chegou ao Brasil para atender às demandas do transporte de sacas de café, principal produto que movimentava a economia de Ribeirão Preto na época. Com mais de um século de história, ela é um testemunho vivo do desenvolvimento ferroviário e econômico da cidade. Hoje, ao lado de exemplares preservados em Itapetininga e Jaguariúna, a “Amália” é um ícone cultural e turístico.


Como Funcionam as Visitas Guiadas?

As visitas são gratuitas e acontecem aos sábados, das 8h às 12h, na Miniestação Ferroviária Luiz Henrique Paschoalin, localizada no Parque Maurílio Biagi. Para grupos maiores ou visitas escolares, é possível agendar horários durante a semana, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, pelo WhatsApp da Secretaria da Cultura e Turismo: (16) 98109-2477.


Por Que Visitar a “Amália nº 12”?

  1. Conexão com a história: Conheça de perto um patrimônio que ajudou a construir a identidade econômica de Ribeirão Preto.
  2. Programa para toda a família: Uma atividade educativa e cultural que agrada crianças, jovens e adultos.
  3. Acesso gratuito: Uma oportunidade de lazer e aprendizado sem custo algum.

Impacto Cultural e Turístico

A retomada das visitas guiadas à “Amália nº 12” reforça o compromisso de Ribeirão Preto em valorizar seu patrimônio histórico e oferecer opções de turismo cultural para moradores e visitantes. Além de preservar a memória ferroviária, a iniciativa promove a educação e o engajamento da comunidade com a história local.


Dicas para a Visitação

  1. Chegue cedo: Aproveite o horário matinal para evitar aglomerações e garantir uma experiência mais tranquila.
  2. Leve a família: A visita é uma ótima oportunidade para ensinar as crianças sobre a história da cidade.
  3. Respeite o patrimônio: Ajude a preservar a locomotiva seguindo as orientações dos guias.

A História da Locomotiva “Amália nº 12”: De Máquina de Café a Patrimônio Turístico de Ribeirão Preto

A locomotiva Borsig “Amália nº 12” é muito mais que uma relíquia ferroviária; ela é um símbolo do desenvolvimento econômico e cultural de Ribeirão Preto. Sua história remonta ao início do século XX, quando o Brasil vivia o auge da produção e exportação de café, e as ferrovias eram o principal meio de transporte para escoar a produção.


Origem e Fabricação

A “Amália nº 12” foi fabricada em 1912 pela empresa alemã Borsig, uma das mais renomadas fabricantes de locomotivas da época. Ela chegou ao Brasil para integrar a frota da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, que operava na região de Ribeirão Preto, então um dos principais polos cafeeiros do país.


Uso no Transporte de Café

No início do século XX, o café era o motor da economia brasileira, e Ribeirão Preto estava no coração dessa atividade. A locomotiva “Amália nº 12” foi essencial no transporte de sacas de café das fazendas da região até os portos, de onde o produto era exportado para o mundo.

Ela era uma locomotiva a vapor, movida a carvão, e sua potência permitia puxar grandes cargas por longas distâncias. Sua atuação foi crucial para o crescimento econômico de Ribeirão Preto, que se tornou uma das cidades mais prósperas do interior paulista graças ao “ouro verde”.


Declínio das Ferrovias e Preservação

Com a modernização do transporte no Brasil, especialmente a partir da década de 1950, as ferrovias perderam espaço para as rodovias. Muitas locomotivas a vapor foram desativadas e sucateadas, mas a “Amália nº 12” teve um destino diferente.

Graças a esforços de preservação histórica, ela foi mantida como um testemunho da era de ouro das ferrovias. Hoje, é uma das três locomotivas Borsig preservadas no Brasil, ao lado de exemplares em Itapetininga e Jaguariúna.


Transformação em Ponto Turístico

A “Amália nº 12” foi transformada em ponto turístico como parte das iniciativas da Prefeitura de Ribeirão Preto e da Secretaria da Cultura e Turismo para valorizar o patrimônio histórico da cidade. Ela está exposta na Miniestação Ferroviária Luiz Henrique Paschoalin, localizada no Parque Maurílio Biagi, um dos principais espaços de lazer da cidade.

As visitas guiadas começaram como uma forma de educar moradores e turistas sobre a importância das ferrovias para o desenvolvimento da região. A locomotiva se tornou um ícone cultural, atraindo famílias, estudantes e entusiastas da história ferroviária.


A “Amália” Hoje

Atualmente, a “Amália nº 12” é um dos principais atrativos turísticos de Ribeirão Preto. Sua exposição aos sábados, das 8h às 12h, permite que visitantes conheçam de perto a estrutura da locomotiva, aprendam sobre seu funcionamento e entendam seu papel na história da cidade.

Além disso, a locomotiva é um ponto de partida para reflexões sobre a importância de preservar o patrimônio histórico e cultural, mantendo viva a memória de uma época que moldou a identidade de Ribeirão Preto.


Reflexão Final

A “Amália nº 12” é mais que uma locomotiva; ela é um elo entre o passado e o presente, uma lembrança de como o trabalho árduo e a inovação impulsionaram o progresso de Ribeirão Preto. Ao visitá-la, temos a oportunidade de honrar essa história e inspirar as futuras gerações a valorizar e preservar o legado que recebemos.


Reflexão Final

A locomotiva “Amália nº 12” é mais que uma relíquia histórica; é um símbolo do progresso e da resiliência de Ribeirão Preto. Ao visitá-la, temos a chance de reviver o passado e refletir sobre o legado que queremos deixar para as futuras gerações.

ASSINATURA: JORNALISTA AIELLO DRT 3895/SP – Em Ribeirão 10 anos tocando em feridas que são escondidas pela velha mídia


Resumo em Inglês (English Summary):
The historic Borsig locomotive “Amália nº 12,” a symbol of Ribeirão Preto’s railway and economic history, is back with guided tours starting this Saturday (8). Manufactured in 1912 in Germany, the locomotive played a crucial role in transporting coffee sacks, boosting the city’s economy in the early 20th century. The free tours will take place every Saturday from 8 AM to 12 PM at the Luiz Henrique Paschoalin Mini Railway Station, located in Maurílio Biagi Park. Group and school visits can also be scheduled during the week.

Resumo em Inglês (English Summary):
The Borsig locomotive “Amália nº 12,” manufactured in 1912 in Germany, played a vital role in transporting coffee sacks during Ribeirão Preto’s economic boom in the early 20th century. As part of the Mogiana Railway, it helped fuel the region’s growth. After the decline of railways in Brazil, it was preserved as a historical relic and is now a tourist attraction at the Luiz Henrique Paschoalin Mini Railway Station in Maurílio Biagi Park. The locomotive symbolizes the city’s rich history and serves as an educational and cultural landmark.