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Resumo dos principais pontos:
- Público reduzido: Mesmo obrigando o funcionalismo público e parentes de militares a comparecerem, o desfile teve público pequeno, semelhante ao de 2023.
- Presença das autoridades: Lula, acompanhado por Alexandre de Moraes e outros ministros, liderou o evento, enquanto movimentos como MST e MTST foram barrados.
- Orçamento inflado: O custo do evento foi de R$ 4,3 milhões, um milhão a mais que em 2023, alegando aumento na estrutura e correção pela inflação.
- Reforço na segurança: O número de profissionais de segurança praticamente dobrou em relação ao ano anterior, com 4.882 presentes.
Matéria Completa
O desfile de 7 de Setembro deste ano, que marca o Dia da Independência do Brasil, foi novamente um evento de público modesto, apesar dos esforços do governo. Mesmo com a convocação obrigatória de funcionários públicos e parentes de militares, a presença popular foi discreta, repetindo o cenário do ano passado, 2023. É evidente que o espírito patriótico, outrora forte nestas celebrações, está cada vez mais esvaziado, e nem mesmo a ampliação da estrutura do evento conseguiu atrair uma multidão significativa.
Lula e Moraes: a parceria que controla o Brasil?
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve presente no desfile, ao lado de Alexandre de Moraes, ministro do STF e figura central na atual conjuntura política do país. Moraes, que vem sendo amplamente criticado por suas ações e decisões que ampliam o controle sobre diversos setores, parecia estar ainda mais à vontade, consolidando sua imagem como um dos “verdadeiros donos do Brasil”. Também presentes estavam outras autoridades do STF, como Luís Roberto Barroso, e ministros do governo Lula.
O detalhe curioso e indicativo das pressões políticas em jogo foi a exclusão de movimentos como o MTST e o MST do desfile, uma decisão tomada após intensas pressões dos comandantes das Forças Armadas, que não aceitaram a ideia de movimentos com agendas questionáveis participarem de um evento cívico-militar.
Um desfile inflacionado: custos crescentes, resultados decrescentes
O orçamento do desfile cívico-militar deste ano chegou a R$ 4,3 milhões, um aumento de R$ 1 milhão em relação ao valor gasto no ano anterior. Segundo a Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), essa diferença foi justificada pela “correção inflacionária” e pela “ampliação do espaço destinado ao desfile”. No entanto, apesar de toda essa justificativa, o aumento de gastos não resultou em um maior engajamento popular.
Para justificar os altos custos, a Secom ressaltou que o montante foi o resultado de um “pregão eletrônico” e seguiu critérios de melhor preço. Mesmo assim, é de se questionar o valor investido em um evento que, ano após ano, tem atraído menos público.
Segurança reforçada: para quem?
Outro ponto a se destacar é o reforço maciço de segurança. O evento deste ano contou com a presença de 4.882 profissionais, praticamente o dobro do número de 2023, que foi de aproximadamente 2.500. Essa segurança envolveu não apenas as Forças Armadas, mas também as equipes de segurança pública do Distrito Federal e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A sensação que fica é que esse aumento é mais uma medida para proteger as figuras políticas presentes do que para garantir o bem-estar da população, que já não comparece como antes.
Conclusão
O desfile de 7 de Setembro, que deveria ser um símbolo de orgulho nacional, parece ter se transformado em uma vitrine política esvaziada, onde o povo, que deveria ser o protagonista, ficou em segundo plano. Apesar do aumento dos gastos e do reforço de segurança, o evento mostrou que não adianta inflar estruturas sem um real engajamento popular. O Brasil precisa de líderes que unam a nação, não apenas de espetáculos caros para uma plateia esvaziada.
Frase de motivação para o leitor: “O verdadeiro patriotismo não precisa de grandes eventos, mas sim de grandes atitudes!”
Assinatura: Jornalista Aiello
