🚨 Elon Musk Volta Atrás: Starlink Decide Bloquear o X no Brasil Após Pressão Judicial! 🚨
Descubra o que levou Musk a mudar de ideia e como o advogado ligado ao Exército pode ter influenciado a decisão!
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Resumo:
Elon Musk, que inicialmente desafiou uma ordem judicial para bloquear o acesso ao X (antigo Twitter) no Brasil através da Starlink, voltou atrás após a pressão do Supremo Tribunal Federal (STF) e bloqueou os domínios da rede social. Curiosamente, o advogado que representa a Starlink no Brasil, Tomás Schoeller Paiva, é filho do atual comandante do Exército, general Tomás Paiva. Essa conexão levantou questionamentos sobre o possível favorecimento à empresa de Musk em contratos com o Exército brasileiro, um assunto que está sob investigação no Tribunal de Contas da União (TCU).
Musk Recua e Starlink Cumpre Ordem Judicial 🔒
Após resistir inicialmente a uma ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), a Starlink, empresa de Elon Musk, anunciou que vai bloquear o acesso ao X no Brasil. O comunicado foi feito diretamente à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em resposta à decisão do ministro Alexandre de Moraes, que além de bloquear as operações financeiras da empresa, exigiu a suspensão dos domínios x.com e twitter.com em território nacional.
Até o último fim de semana, a Starlink havia deixado claro que não iria acatar a decisão até que suas contas bancárias fossem desbloqueadas. A situação ganhou repercussão no país, especialmente após usuários relatarem que continuavam acessando o X normalmente, apesar da ordem judicial. Porém, na segunda-feira, 2 de setembro, a empresa voltou atrás e se comprometeu a seguir as determinações judiciais.
O Papel do Advogado Filho do Comandante do Exército 👨⚖️
Um fato curioso emergiu nesse cenário: o advogado que representa a Starlink no Brasil, Tomás Schoeller Paiva, é filho do atual comandante do Exército, general Tomás Paiva, nomeado durante o governo Lula. Tomás Paiva é sócio da Demarest Advogados, escritório responsável por defender os interesses de Elon Musk e sua empresa no país.
A presença de um advogado com ligações diretas ao comando militar do Brasil gerou uma série de especulações. Isso porque o Exército brasileiro, através do Comando Militar da Amazônia, lançou, em 2023, uma licitação de R$ 5,1 milhões para aquisição de serviços de internet via satélite. As especificações da licitação seriam tão restritas que apenas a Starlink poderia atender a demanda, algo que está sendo investigado pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
A Investigação do TCU e os Questionamentos Sobre Favorecimento 🔍
As relações entre o Exército e a Starlink já estavam sob o escrutínio do TCU antes mesmo do bloqueio do X. Em maio deste ano, uma reportagem apontou que o Comando Militar da Amazônia estabeleceu uma série de exigências técnicas para a compra de internet via satélite, favorecendo a Starlink de Musk.
O ministro do TCU, Aroldo Cedraz, encaminhou questionamentos ao Exército sobre essa contratação, e o processo está em análise pela área técnica do tribunal. Embora as respostas do Exército tenham sido enviadas, o caso permanece sob sigilo, sem prazo para conclusão. A suspeita de favorecimento entre o Exército e a empresa de Musk só ganhou mais força com o envolvimento do filho do comandante nas questões jurídicas da Starlink.
O Impacto no Brasil 🇧🇷
A decisão de bloquear o X no Brasil é mais um capítulo conturbado na relação entre Musk, suas empresas e o país. Ao desafiar as ordens do Supremo Tribunal, Musk, mais uma vez, mostrou seu estilo controverso, mas acabou cedendo à pressão da Justiça. O bloqueio dos domínios poderá ter um impacto significativo no uso da rede social no Brasil, que possui uma grande base de usuários.
Por outro lado, as investigações sobre os contratos com o Exército podem trazer à tona novas revelações sobre como as empresas de Musk operam no país e sua influência em setores estratégicos, como o militar.
“A verdade pode ser difícil de encarar, mas sempre vale a pena lutar por ela.”
Assinado, Jornalista Aiello