O youtuber Felipe Neto voltou a se posicionar contra o presidente eleito Jair Bolsonaro.
Neto, que havia declarado voto em Fernando Haddad no segundo turno, fez críticas ao projeto “Escola Sem Partido”, defendido por Bolsonaro;
“Se decidirem seguir em frente com o ‘escola sem partido’ e a perseguição de professores, deixo claro q usarei todas as minhas forças para incentivar os jovens q me assistem contra esse autoritarismo. Nossos alunos protegerão nossos professores. Disso eu tenho certeza!”, disse ele
Durante a eleição declarou voto ao candidato derrotado, e agora parece torcer para que o Brasil de errado.
EscolasemPartido.org foi criado para dar visibilidade a um problema gravíssimo que atinge a imensa maioria das escolas e universidades brasileiras: a instrumentalização do ensino para fins políticos, ideológicos e partidários. E o modo de fazê-lo é divulgar o testemunho das vítimas, ou seja, dos próprios alunos.
Assim, preservando, por razões evidentes, o anonimato desses alunos (ver Política de Privacidade), o EscolasemPartido.org dará conhecimento das mensagens enviadas aos professores e instituições de ensino mencionados, facultando aos primeiros o exercício do direito de resposta.
As páginas de EscolasemPartido.org estão abertas a todos os que tenham algo a dizer sobre o tema de que nos ocupamos, não importando a faixa do espectro político-ideológico em que se situem.
Lutamos:
- pela descontaminação e desmonopolização política e ideológica das escolas
Sabemos que o conhecimento é vulnerável à contaminação ideológica e que o ideal da perfeita neutralidade e objetividade é inatingível. Mas sabemos também que, como todo ideal, ele pode ser perseguido. Por isso, sustentamos que todo professor tem o dever ético e profissional de se esforçar para alcançar esse ideal.
Paralelamente, é fundamental que as escolas adotem medidas concretas para assegurar a diversidade de perspectivas ideológicas nos seus respectivos corpos docentes. Afinal, em matéria de conhecimento, o pior dos mundos é o do monopólio ideológico.
- pelo respeito à integridade intelectual e moral dos estudantes
Na sala de aula, o professor é a autoridade máxima. Os alunos devem respeitá-lo e obedecê-lo. Por isso, não é ético que o professor se aproveite dessas circunstâncias — isto é, da situação de aprendizado — para “fazer a cabeça” dos alunos.
- pelo respeito ao direito dos pais de dar aos seus filhos a educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções
Esse direito é expressamente previsto na Convenção Americana de Direitos Humanos. A abordagem de questões morais em disciplinas obrigatórias viola esse direito. Daí a necessidade de que os conteúdos morais sejam varridos das disciplinas obrigatórias e concentrados numa única disciplina facultativa, a exemplo do que ocorre com o ensino religioso.
Além disso, pretendemos:
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apoiar iniciativas de estudantes e pais destinadas a combater a doutrinação ideológica, seja qual for a sua coloração;
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orientar o comportamento de estudantes e pais quanto à melhor maneira de enfrentar o problema;
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oferecer à comunidade escolar e ao público em geral análises críticas de bibliografias, livros didáticos e conteúdos programáticos;
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promover o debate e ampliar o nível de conhecimento do público sobre o tema “doutrinação ideológica”, mediante a divulgação de atos normativos, códigos de ética, pareceres, estudos científicos, artigos e links dedicados ao assunto
Hoje grande maioria dos professores e dos administradores de grupos como UNE, são de ideologia socialista, comunista, fazendo uma lavagem cerebral, transformando alunos em ativistas.
A escola não é lugar para isso, como não é lugar para definir qual “gênero” o aluno ou aluna adotara.