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Resumo Inicial (SEO):
Dengue em Ribeirão Preto atinge mais de 21.400 casos em 2025, com 11 mortes confirmadas. Zona Leste é a mais afetada. Veja dados atualizados, mapa de focos e críticas ao poder público. Portal Em Ribeirão revela: população faz sua parte, mas gestão municipal continua ineficaz.
🏙️ Epidemia Silenciosa: Dengue Dispara em Ribeirão Preto
Os números são assustadores — e não podem ser ignorados.
Em 2025, Ribeirão Preto já registra 21.410 casos confirmados de dengue, segundo atualização do Painel das Arboviroses divulgada nesta quarta-feira (17).
Além disso, 11 vidas foram perdidas por complicações da doença.
Sim. Onze famílias destruídas.
Onze enterros evitáveis.
Onze falhas no sistema de prevenção.
E pior: dos 35.305 notificações registradas este ano, mais da metade resultaram em diagnóstico positivo. Um índice altíssimo — e um sinal claro de que o combate à dengue está falhando.
🔍 Mapa da Tragédia: Zona Leste é a Mais Afetada
A distribuição geográfica mostra um padrão claro:
🔴 Zona Leste: 6.695 casos — a campeã em contaminação
🟠 Zona Oeste: 5.055 casos
🟡 Zona Sul: 4.150 casos
🔵 Centro: 2.762 casos
🟢 Zona Norte: 2.745 casos
O que une essas regiões?
Falta de saneamento básico, descarte irregular de lixo, terrenos baldios e uma fiscalização quase inexistente.
E enquanto isso, os agentes de endemias correm atrás do prejuízo, visitando casas enquanto os focos de Aedes aegypti se multiplicam nas ruas, bueiros e construções abandonadas.
💉 A Vacina Não é a Única Solução — A Gestão é
É fácil culpar o clima.
É cômodo dizer que “o calor ajudou”.
Mas a verdade é outra:
Gestão pública deficiente mata.
Enquanto outras cidades investem em tecnologia, monitoramento preditivo e campanhas massivas de conscientização, Ribeirão Preto insiste em modelos ultrapassados:
- Caminhão do fumacê passando uma vez por mês
- Comunicados genéricos nas redes sociais
- Falta de multas reais para quem acumula água parada
E o cidadão?
O cidadão faz a lição de casa.
Limpa quintal, coloca areia nos vasos, tampinha nos pneus…
Mas basta um vizinho negligente — ou um terreno da prefeitura cheio de entulho — para tudo ir por água abaixo.
🧑🤝🧑 População Pede Socorro: “Estamos Sós!”
Conversamos com moradores da Zona Leste, epicentro da epidemia.
“A gente limpa, denuncia, espera… e nada muda. O caminhão do fumacê vem, passa e vai embora. Na semana seguinte, todo mundo volta com febre”, relata Cláudia Souza, dona de casa, 48 anos.
Outro morador, Marcos Lima, 34, perdeu o primo para a dengue hemorrágica:
“Ele tinha 22 anos. Saudável. Morreu em três dias. Cadê a prevenção? Cadê a resposta rápida?”
A indignação é geral.
E o sentimento é de abandono.

🛠️ O Que Precisa Mudar? (Soluções Reais)
Não falta conhecimento.
Falta vontade política.
✅ Medidas Urgentes:
- Multas pesadas para imóveis com focos de mosquito
- Operação cata-baldes diária em áreas de risco
- Tecnologia de georreferenciamento para mapear focos em tempo real
- Campanhas educativas nas escolas e igrejas
- Mais agentes de saúde e equipamentos modernos
Cidades como Campinas e São José do Rio Preto já usam drones e inteligência artificial no combate ao Aedes.
E os resultados aparecem.
Já em Ribeirão Preto, parece que estamos presos em 2005.
📢 Comunidade + Poder Público = Redução Real
Como bem disse um leitor do Em Ribeirão:
“Com apoio da população e do poder público, esses números poderiam ser bem menores.”
Exato.
Mas enquanto a prefeitura falta com planejamento, e a população sobra em responsabilidade, a dengue segue ceifando vidas.
E cada caso novo é uma derrota coletiva.
E cada morte, um erro administrativo vestido de tragédia natural.
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Ribeirão Preto tem mais de 21.400 casos de dengue em 2025 e 11 mortes confirmadas. Zona Leste lidera estatísticas. Veja análise crítica, dados oficiais e o que falta para conter a epidemia na cidade.
🇺🇸 In English – As Reported by an American Journalist
Ribeirão Preto, Brazil, has confirmed over 21,400 dengue cases in 2025, with 11 deaths linked to the disease. The eastern zone of the city is the most affected, according to data from the local Arboviruses Monitoring Panel. With more than 35,000 suspected cases reported, public health experts and residents criticize the slow response and lack of preventive action by city authorities. Despite community efforts to eliminate mosquito breeding sites, poor sanitation, abandoned lots, and weak enforcement continue to fuel the outbreak.
💬 Reflexão Final: Cuidar da Cidade é Cuidar da Vida
A dengue não escolhe classe social.
Não respeita idade.
E não avisa antes de matar.
Mas podemos escolher agir.
Podemos exigir mais.
Podemos proteger nossos filhos, pais, amigos.
Porque uma cidade limpa não é luxo.
É direito.
E quando o poder público falha, a voz do povo precisa ser ainda mais alta.
JORNALISTA AIELLO DRT 3895/SP
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