Atendimento lento gera revolta, e a violência explode nas unidades de saúde! 😱
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Resumo:
Um homem foi preso após quebrar um vidro na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte, no bairro Adelino Simioni, em Ribeirão Preto. O ato de vandalismo foi causado pela demora no atendimento. Esse incidente é apenas mais um de uma série de episódios de violência que têm ocorrido nas UPAs da cidade, incluindo agressões e ameaças contra profissionais de saúde. A fiança foi arbitrada em R$ 1.420, e o indivÃduo vai responder em liberdade.
A situação crÃtica no sistema de saúde de Ribeirão Preto, especialmente nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), está se tornando um problema cada vez mais alarmante. As demoras constantes no atendimento não só exasperam a população, como também geram revolta, resultando em episódios de violência, como o que ocorreu neste sábado (21), na UPA Norte, no bairro Adelino Simioni.
Homem preso após quebrar vidro na UPA
Segundo informações da Guarda Civil Metropolitana (CGM), um homem, frustrado com a lentidão no atendimento, quebrou um vidro da recepção da unidade. A agressão foi rapidamente contida, e uma viatura foi acionada para controlar a situação. Ao chegar ao local, os agentes encontraram o homem já mais calmo, admitindo o ato de vandalismo.
O indivÃduo foi preso por dano ao patrimônio público e encaminhado à Central de PolÃcia Judiciária (CPJ), no Centro de Ribeirão Preto. A justiça arbitrou a fiança em R$ 1.420, e após o pagamento, o homem foi liberado para responder ao processo em liberdade.
Violência frequente nas UPAs
Infelizmente, este não é um caso isolado. Desde o final de junho, a UPA Norte tem sido palco de várias ocorrências de agressão e ameaças contra os profissionais de saúde. Médicos, enfermeiros e atendentes, que já enfrentam a pressão de trabalhar em condições adversas, estão sendo cada vez mais expostos à violência de pacientes e familiares irritados com a ineficiência do atendimento.
O colapso do sistema de saúde é um reflexo claro da má gestão pública e da falta de recursos adequados. Enquanto os cidadãos sofrem, o poder público parece incapaz de apresentar soluções reais para melhorar o atendimento nas UPAs, deixando a população à mercê de longas esperas e situações insalubres.
O preço da impaciência ou da incompetência? Fica a questão: até quando os cidadãos vão continuar enfrentando condições tão desumanas nos serviços de saúde pública? Se a resposta das autoridades continuar sendo omissa, não será surpresa ver mais cenas de revolta e indignação nas próximas semanas. O caos no atendimento público é um grito de socorro da nossa sociedade, que já não aguenta mais esperar.
“A mudança começa com a coragem de agir. Não aceite o que não é justo!”
Assinatura: Jornalista Aiello