👵🚨 Zero casas de repouso públicas em Ribeirão Preto? Enquanto 76 creches atendem 7,6% da população, os 10% de idosos são jogados nas sombras!

Após fechamento de asilos clandestinos com idosos amarrados e sem fraldas, cidade corre para esconder o descaso estrutural

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Após fechamento de asilos clandestinos com idosos amarrados e sem fraldas, cidade corre para esconder o descaso estrutural

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Enquanto Ribeirão Preto celebra 76 creches municipais para atender 53.060 crianças (7,6% da população), nenhuma casa de repouso pública existe para cuidar de seus quase 70 mil idosos (10% da população) — e o número cresce 35% a cada década. A discrepância não é só numérica: é moral, política e vergonhosa.

E o colapso já explodiu: após a prisão da proprietária do asilo “Meu Doce Lar”, acusada de amarrar idosos, negar fraldas e mantê-los em condições subumanas, 36 vidas foram resgatadas pela força. Hoje, seis seguem sem família que os busque — e sem rede pública que os acolha.

🏚️ O que a Prefeitura faz? Emergencialismo, não política pública

Diante do escândalo, a resposta da Prefeitura de Ribeirão Preto — comandada pelo prefeito Tok Tok (Ricardo Silva) — é reativo, não preventivo:

  • Assumir temporariamente asilos fechados
  • Contratar espaços privados emergenciais, muitos irregulares
  • Esperar que famílias resgatem idosos… mesmo quando não podem ou não querem

“Estamos planejando um lugar provisório adequado”, diz o secretário Julio Balieiro. Mas onde está o plano permanente? Onde está o investimento em infraestrutura pública para idosos?


🗳️ Será que idosos “não votam”?

A pergunta que todos evitam fazer em voz alta: será que o poder público ignora os idosos porque não são “eleitorado ativo” como os pais de crianças em idade de creche?

  • Creches geram visibilidade: inaugurações, fotos com pais agradecidos, voto de gratidão.
  • Casas de repouso geram gastos silenciosos: idosos frágeis, famílias envergonhadas, demandas complexas.

Mas não cuidar dos idosos é negar o futuro de todos nós. E pior: é violar o Estatuto do Idoso e o dever constitucional de assistência social.

💡 Soluções que não podem esperar

Não se trata de “fechar asilos clandestinos e pronto”. Trata-se de construir uma rede pública digna. Propostas concretas:

  1. Construir ao menos 2 casas de repouso municipais até 2027, com vagas para idosos em situação de vulnerabilidade extrema
  2. Qualificar e regularizar instituições conveniadas, com fiscalização rigorosa da Vigilância Sanitária e do Conselho Municipal do Idoso
  3. Criar o Programa Municipal de Acolhimento ao Idoso Desamparado, com equipe multidisciplinar (médicos, assistentes sociais, psicólogos)
  4. Exigir transparência total nos contratos emergenciais — com publicação mensal de vagas, custos e condições das unidades terceirizadas

📉 Dados que não perdoam

Crianças até 6 anos53.060 (7,6%)76 creches municipais
Idosos acima de 65 anos~69.860 (10%)0 casas de repouso públicas

Isso não é “prioridade técnica”. É escolha política. E escolhas têm consequências — como idosos amarrados, sujos, esquecidos.



Ribeirão Preto tem 76 creches e zero casas de repouso públicas. Enquanto idosos são resgatados de asilos clandestinos, prefeito Tok Tok e Câmara calam-se.


English Summary (American journalistic style):
Ribeirão Preto, Brazil, operates 76 public daycare centers for its 7.6% child population—but zero public nursing homes for its 10% elderly residents. After a recent raid exposed an illegal nursing home where seniors were allegedly tied up and left in filth, the city scrambled to place survivors. Critics accuse Mayor Ricardo Silva (“Tok Tok”) and the city council of systemic neglect, asking: do older citizens simply not count as voters? With Brazil’s elderly population surging, Ribeirão’s failure to build public elder care infrastructure is not just shameful—it’s dangerous.


Conclusão motivacional:
Cuidar dos idosos não é caridade — é justiça. É reconhecer que cada ruga carrega uma história, cada silêncio esconde um grito por dignidade. Que Ribeirão Preto não espere mais um escândalo para entender: quem vira as costas para os velhos, está enterrando vivo o futuro da própria cidade.


JORNALISTA AIELLO DRT 3895/SP
Em Ribeirão – mais de 10 anos tocando em feridas que são escondidas pela velha mídia.
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