Reações não se relacionam com imunizante, que tem mais de 90% de eficácia contra Covid-19, informa agência de controle da Argentina; país vizinho iniciou vacinação nesta terça-feira
O vazamento de um relatório da diretoria da Administração Nacional de Medicamentos, Alimentos e Tecnologia Médica (Anmat) na Argentina obtido pelo jornal La Nación afirmando que três adultos com mais de 60 anos tiveram efeitos adversos durante os testes voluntários da vacina Sputnik V fez com que autoridades do Instituto Gamaleya, da Rússia, fornecessem detalhes até agora desconhecidos sobre o imunizante.
A Sputnik começou a ser miniistrada aos argentinos na manhã desta terça-feira. A Anmat é o equivalente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no país vizinho.
No Brasil, os estados do Paraná e da Bahia firmaram acordos com o instituto russo para testes e aplicações de doses.
A vacina, no entanto, ainda não foi aprovada para uso pela Anvisa. A agência não recebeu, até o momento, pedido formal do Gamaleya para registro do imunizante no país.