A dengue, doença viral transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, é proliferada em focos de água parada. No Brasil, a doença é uma epidemia concentrada no Centro-Oeste e Sudeste do país e ocorre nos períodos mais quentes do ano, tendo, em 2019, seu recorde de contaminações com mais de 1,5 milhão de casos.
Em 2020, em meio à pandemia, foram registrados mais de 820 mil casos, segundo Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde do primeiro semestre. Os estados com maiores taxas de incidência foram Acre, São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal.
A doença apresenta quatro tipos diferentes de vírus, tendo como principais sintomas febre alta, dor de cabeça e no corpo e fraqueza. Os casos mais graves podem causar, entre outros sintomas, dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.
Sintomas de dengue podem ser semelhantes ao da Covid
Com a pandemia do novo coronavírus, pacientes têm se assustado com a possibilidade de ter a doença ao ter sintomas como dor de cabeça e febre. O problema pode ser outra: a dengue.
“Tenho tanto medo de ter coronavírus, que qualquer sintoma em comum já me desesperou, no meu caso, as febres altas e dores pelo corpo”, disse a estudante Clara Menta, de 20.
“Senti muita fraqueza, febre, dor no corpo e falta de apetite”, recorda Luiz Carlos Cossão, de 38, que suspeitou que fosse coronavírus pela semelhança dos sintomas. “A médica já imaginava que fosse dengue e após a confirmação pelo teste tomei os cuidados principais: tomar bastante água, o soro e me mantive em repouso durante 15 dias”.
Confira abaixo um vídeo disponibilizado pelo Ministério da Saúde de como impedir criadouros do mosquito na caixa d’água: