A Secretaria da Saúde, por meio do Programa DST/AIDS e Hepatites Virais, realiza no período de 25 a 29 de julho, diversas ações para marcar o Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais, comemorado em 28 de julho.
As atividades têm foco na promoção de trabalhos de educação preventiva e oferecimento de testes para diagnóstico das Hepatites B e C para a população adulta.
Nesta sexta-feira, dia 22, haverá ações de orientação para prevenção e realização de teste rápido para hepatites, das 13h30 as 16h30, no Núcleo do Idoso, da Secretaria Municipal de Assistência Social. No próximo dia 30, das 9h às 16h, essas atividades serão realizadas na Praça XV.
As unidades de saúde e CTA (Centros de Testagem e Aconselhamento) promoverão ações de incentivo à testagem e à vacinação, incluindo atividades extra-muros (em salões de beleza, estúdios de tatuagem, empresas e outros locais da área de abrangência).
O público alvo para testagem são as pessoas acima de 40 anos ou população vulnerável (LGBT, manicures, pedicures, podólogos, tatuadores, tatuados, usuários de álcool e outras drogas, profissionais do sexo, entre outros).
Hepatites Virais – As Hepatites Virais têm grande representação na saúde pública brasileira considerando-se o número de indivíduos atingidos e a possibilidade de complicações das formas agudas e crônicas. Em Ribeirão Preto, entre 2010 e 2015, foram diagnosticados 774 novos casos de Hepatite C e 466 de Hepatite B, sendo que 82% destes novos casos são pessoas com mais de 40 anos de idade.
De modo geral as hepatites virais B e C, podem ser transmitidas através de relação sexual sem preservativo, pelo uso compartilhado de agulhas, seringas, navalhas, materiais para manicure e pedicure, aparelhos de barbear, por equipamentos não esterilizados em procedimentos médico-odontológicos, tatuagem, colocação de piercing e acupuntura. A mãe infectada com o vírus da hepatite B também pode transmitir a doença para o bebê.
A infecção pelo vírus da Hepatite B é transmitida principalmente pelo sangue e por via sexual (é uma DST- Doença Sexualmente Transmissível), apresentando cronificação em 5 a 10% dos casos em adultos. Também pode ocorrer transmissão vertical, da mulher gestante para a criança. Os indivíduos com infecção crônica apresentam risco de doença hepática avançada (cirrose, câncer de fígado) após um período variável de tempo, cerca de 10 a 30 anos.