Animais foram encontrados no forro de escola infantil — e, apesar do susto, são aliados poderosos contra pragas urbanas.
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Gambás em Ribeirão Preto, escola infantil, reserva ambiental, controle de pragas, saúde pública — esses termos se cruzaram após uma família de gambás ser encontrada no forro da EMEI Ana dos Santos Gabarra, no Jardim Irajá. Apesar do odor e da interdição de uma sala, os animais não são perigosos por natureza e desempenham um papel essencial no equilíbrio ambiental urbano.
🦝 Por Que os Gambás São Importantes para o Meio Ambiente?
Muitos têm medo ou acham os gambás “nojentos”, mas a verdade é outra: eles são verdadeiros exterminadores naturais de pragas. Conhecidos por sua dieta onívora e adaptabilidade, os gambás ajudam a controlar populações de:
- Ratos e camundongos (vetores de leptospirose, hantavirose e outras zoonoses)
- Baratas
- Escorpiões
- Cobras peçonhentas (sim, eles comem cobras!)
- Carrapatos (reduzindo riscos de febre maculosa e outras doenças)
- Insetos nocivos, como cupins e larvas de mosquitos
Segundo biólogos, um único gambá pode eliminar centenas de carrapatos por semana — o que o torna um aliado silencioso na prevenção de doenças em áreas urbanas como Ribeirão Preto.
⚠️ Mas Eles Transmitem Doenças?
Sim, em contato direto ou por fezes/urina, gambás podem carregar agentes causadores de:
- Raiva
- Leishmaniose
- Doença de Chagas
- Bactérias como Leptospira
Por isso, nunca tente tocar, capturar ou alimentar um gambá — mesmo que pareça dócil. O manejo deve ser feito exclusivamente por profissionais capacitados, como os da Secretaria Municipal de Educação e equipes de resgate ambiental.
“Gambás não atacam humanos. Eles só mordem se se sentirem ameaçados. Mas, por segurança, o contato deve ser evitado”, explica o zootecnista Alexandre Gouveia, do Cetras.

🏫 O Caso da Escola em Ribeirão Preto
A EMEI Ana dos Santos Gabarra precisou interditar uma sala após o acúmulo de fezes e urina no forro. A Secretaria de Educação agiu com apoio do Corpo de Bombeiros e de uma empresa especializada, garantindo:
- Retirada humanitária dos animais
- Encaminhamento para reserva ambiental
- Higienização profunda do espaço
- Vedação completa do forro para evitar novas invasões
Moysés Elias Neto, chefe de Educação Ambiental, reforça:
“Essa é uma época comum de reprodução dos gambás. Eles buscam locais quentes e protegidos — como forros de casas e escolas. Não é um problema da escola, é um fenômeno sazonal em todo o município.”
💡 Dica Ambiental: Convivência Segura com a Fauna Urbana
Se encontrar um gambá em casa, prédio ou escola:
✅ Mantenha distância
✅ Feche portas e janelas próximas
✅ Ligue para a Secretaria Municipal do Meio Ambiente ou Corpo de Bombeiros (193)
❌ Nunca jogue água, fogo ou objetos
❌ Nunca tente criar como animal de estimação
“Animais silvestres não são pets. Criá-los em casa coloca em risco a saúde da família e do próprio animal”, alerta o biólogo Fábio Santos do Nascimento, da USP de Ribeirão Preto.
Gambás em escola de Ribeirão Preto: saiba por que são importantes para o ecossistema, quais pragas controlam e como agir com segurança. Retirada humanitária e preservação ambiental.
In English – American Journalism Style:
Opossums Found in Ribeirão Preto Preschool — Nuisance or Nature’s Pest Control?
A family of opossums recently discovered in the ceiling of a municipal preschool in Ribeirão Preto, Brazil, has sparked concern among parents—but wildlife experts say these animals are unsung heroes of urban ecosystems. Known to devour rats, cockroaches, scorpions, and even venomous snakes, opossums help curb disease-carrying pests. Though their droppings pose health risks if not handled properly, the city ensured a humane removal and relocation to a conservation area, highlighting the delicate balance between public safety and environmental stewardship.
🌍 Conclusão: Respeito à Vida, em Todas as Formas
Os gambás não escolheram invadir — eles buscavam abrigo, como qualquer ser vivo. Em vez de medo, que tal respeito? Em vez de violência, soluções sustentáveis? Cuidar do meio ambiente começa com pequenos gestos: não maltratar, não alimentar, mas proteger. Porque, no fim das contas, a saúde das crianças, da cidade e da natureza caminham juntas.
JORNALISTA AIELLO DRT 3895/SP
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