📊 Ribeirão Preto já contabiliza 8 casos confirmados da doença
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Resumo:
O Brasil ultrapassou a marca de 1.015 casos confirmados ou prováveis de Mpox em 2024, superando os 853 registros de todo o ano anterior. A maior concentração dos casos está no Sudeste, com São Paulo liderando as estatísticas. Em Ribeirão Preto, a Divisão de Vigilância Epidemiológica confirmou 8 casos, com 3 suspeitos ainda em investigação. Apesar do aumento significativo de casos no país, não houve mortes pela doença este ano.
Brasil ultrapassa 1.000 casos de Mpox em 2024
O Brasil está enfrentando um novo aumento nos casos de Mpox, e os números não mentem: de janeiro até a primeira semana de setembro, foram registrados 1.015 casos confirmados ou prováveis da doença. Para efeito de comparação, em todo o ano de 2023, o país contabilizou 853 casos. O Ministério da Saúde revelou que o Sudeste é a região mais afetada, concentrando 80,9% dos casos. São Paulo, o estado mais populoso do Brasil, é o mais atingido, com 533 casos (52,5% do total).
Casos se espalham pelo país
Além de São Paulo, outros estados também têm números expressivos de casos de Mpox. O Rio de Janeiro aparece em segundo lugar, com 224 casos (22,1%), seguido por Minas Gerais, com 56 (5,5%), e a Bahia, com 40 casos (3,9%). No entanto, duas unidades federativas – Amapá e Piauí – permanecem sem registros confirmados ou prováveis da doença até o momento.
Ribeirão Preto em alerta
Em Ribeirão Preto, a Vigilância Epidemiológica atualizou os dados no último dia 9 de setembro, confirmando 8 casos de Mpox na cidade. Além disso, três casos suspeitos estão sendo investigados e nove exames foram descartados. Embora os números sejam relativamente baixos, a cidade está em alerta, monitorando de perto a evolução dos casos.
Sudeste lidera as estatísticas
O relatório do Ministério da Saúde é claro ao apontar que o Sudeste do Brasil é a região mais afetada, com São Paulo liderando o número de casos confirmados (370 ou 36,5%) entre os municípios. A capital paulista é seguida de perto pelo Rio de Janeiro (167 casos ou 16,5%) e Belo Horizonte, com 43 casos (4,2%). Entre os casos ainda sob investigação, 169 estão em São Paulo, o que representa 39,7% do total de suspeitas.
Perfil dos infectados
O perfil dos casos confirmados e prováveis de Mpox no Brasil segue uma tendência já observada anteriormente: 94,2% dos casos (956 pessoas) são homens, e a faixa etária mais atingida está entre 18 e 39 anos (718 ou 70,7%). Apenas um caso foi registrado em uma criança com menos de 4 anos. Não há casos confirmados ou prováveis de Mpox em gestantes, o que é um ponto positivo.
Internações e manejo clínico
Ao todo, 71 pessoas precisaram ser hospitalizadas por complicações relacionadas à Mpox, o que representa 7% do total de casos. A maioria das internações (36 casos) foi para manejo clínico, enquanto 8 pessoas foram isoladas para tratamento. Cinco casos necessitaram de internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas, felizmente, nenhum óbito foi registrado em 2024.
Nova variante e situação internacional
A boa notícia é que, até o momento, o Brasil não registrou nenhum caso da variante 1b da Mpox, que foi identificada pela primeira vez em setembro de 2023 na República Democrática do Congo. Este país vem enfrentando surtos da doença desde 2022, mas a cepa ainda não chegou ao Brasil.
“Acredite sempre que dias melhores estão por vir, mesmo em meio às dificuldades.”
Jornalista Aiello
