🔍 Medida Alvo de Críticas: População Questiona se Ação Reduzirá Filas, Descaso e “Tratamento de Casta menor” nas Unidades de Pronto Atendimento
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RESUMO INICIAL
O secretário municipal da Saúde de Ribeirão Preto, Maurício Godinho, anunciou nesta quarta-feira (14) a transferência temporária de seu gabinete para as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), começando pela UPA Oeste, no Sumarezinho. A iniciativa, justificada como uma forma de “estar próximo da população e agilizar soluções”, surge em meio a 2.300 atendimentos em 24 horas e críticas generalizadas sobre longas filas, atendimento desumano e falta de estrutura. Enquanto a gestão celebra a medida como “inovadora”, moradores cobram ações concretas e questionam: “Será que parentes do secretário enfrentariam as mesmas condições?” 11.
A MEDIDA: SIMBOLISMO VS. REALIDADE PRÁTICA
Godinho afirmou que o objetivo é “acompanhar in loco o fluxo de atendimentos” e “ouvir pacientes e equipes” durante a alta de doenças respiratórias, como COVID-19 e VSR, que pressionam as UPAs. Dados oficiais revelam:
- 3.425 atendimentos na segunda-feira (13).
- 150 pedidos de internação em 24 horas.
- 4 UPAs operando no limite, com relatos de espera superior a 6 horas 11.
Apesar do discurso de “união de esforços”, a população destaca que a presença física do secretário não resolve problemas estruturais, como:
- Falta de médicos: No Brasil, há apenas 1 profissional para cada 470 pessoas – realidade que se reflete nas UPAs de Ribeirão 11.
- Insuficiência de leitos: Hospitais públicos enfrentam colapso, com pacientes atendidos em corredores.
- Investimento insuficiente: A saúde pública recebe apenas 3,6% do orçamento federal, abaixo da média global de 11,7% 11.
“Atender na UPA é fácil. Difícil é garantir dignidade a quem depende do SUS”, desabafa uma moradora do Jardim Paulistano, que preferiu não se identificar.
DESAFIOS DA SAÚDE PÚBLICA: RIBEIRÃO PRETO NO ESPELHO DO BRASIL
A situação das UPAs reflete a crise nacional do SUS, reconhecido como modelo mundial, mas asfixiado por má gestão e subfinanciamento . Em Ribeirão, os problemas incluem:
- Sazonalidade mal administrada: Surtos de doenças respiratórias são previsíveis, mas as unidades seguem despreparadas.
- Descaso com idosos e crianças: Grupos vulneráveis são os mais afetados por filas e falta de medicamentos.
- Cultura do imediatismo: Medidas paliativas, como transferência de gabinetes, não substituem planejamento de longo prazo.
Dados Alarmantes:
- 89% dos brasileiros avaliam a saúde pública como “péssima” ou “regular”.
- 75% da população depende exclusivamente do SUS, enquanto planos privados são inacessíveis.
PERGUNTAS QUE A POPULAÇÃO FAZ (E O SECRETÁRIO PRECISA RESPONDER)
- Transparência: Como os R$ 46 milhões anuais destinados à saúde municipal estão sendo aplicados?
- Estrutura: Quando as UPAs receberão equipamentos modernos e profissionais em número adequado?
- Empatia: O secretário colocaria familiares para serem atendidos nas condições atuais das UPAs?
- Soluções permanentes: A transferência do gabinete é passageira – e depois?
ENGLISH SUMMARY (By Em Ribeirão News):
Ribeirão Preto’s Health Secretary, Maurício Godinho, moved his office to an emergency care unit (UPA) to address overcrowding amid a surge in respiratory diseases. Critics argue the gesture fails to solve systemic issues like underfunding and long wait times, reflecting Brazil’s broader public health crisis. Over 3,425 patients were treated in 24 hours, highlighting urgent needs for structural reforms.
MENSAGEM FINAL:
Enquanto autoridades buscam visibilidade, a população clama por respeito e eficiência. Lembre-se: “A integridade dos retos os guia, mas a falsidade dos desleais os destrói” (Provérbios 11:3). Cobrar ações reais não é apenas um direito – é um dever cristão de zelo pelo próximo. ✝️
ASSINATURA:
JORNALISTA AIELLO DRT 3895/SP – Em Ribeirão 10 anos tocando em feridas que são escondidas pela velha mídia.
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Secretário da Saúde de Ribeirão transfere gabinete para UPA, mas população critica descaso e falta de soluções reais. Entenda os desafios do SUS e o que está em jogo. Leia mais no portal Em Ribeirão.