Vereadores ignoram condições desumanas em serviço de saúde mental; falta de acessibilidade e espera ao relento expõem abandono do poder público
Especialista em políticas públicas de saúde do portal Em Ribeirão, o único portal independente da região que não recebe verbas públicas.
Resumo inicial: Pacientes do CAPS II Central Prof. Dr. Cláudio Roberto C. Rodrigues enfrentam esperas de até 1h30 sob sol ou chuva ☔🔥 sem cobertura, além de escadas intransponíveis para cadeirantes. Enquanto isso, vereadores priorizam leis como “creches para pets” em estabelecimentos privados, mas negligenciam a criação de lares para idosos e reformas em serviços essenciais. Horários de atendimento limitados (apenas 2 vagas/dia) agravam o sofrimento psíquico na região central de Ribeirão Preto.
⚠️ RETRATO DA DESUMANIZAÇÃO: O COTIDIANO NO CAPS II CENTRAL
- Espera ao relento: Pacientes chegam às 6h para garantir vagas do acolhimento das 7h30. Sem toldos ou bancos cobertos, aguardam na calçada da Rua Prudente de Morais 475, expostos às intempéries [detalhamento do usuário].
- Acessibilidade zero: Entrada bloqueada por escadas íngremes – pessoas com mobilidade reduzida precisam de auxílio para subir, violando o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/1997), que garante livre circulação em vias públicas 9.
- Contraste revoltante: Prédio da Secretaria de Saúde ao lado tem estrutura climatizada e espaçosa, enquanto o CAPS ocupa um “casarão antigo adaptado” com condições precárias [relato do usuário].
📜 LEGISLAÇÃO SELETIVA: VERDADES QUE OS VEREADORES IGNORAM
- Lei das “Creches para Pets”: Cobra de empresários estruturas privadas para animais, mas Ribeirão Preto não tem lares de longa permanência para idosos – grupo que representa 14% da população local (dados IBGE 2024) [contexto do usuário].
- Prioridades invertidas: Em 2023, a Câmara aprovou aumento de 49,14% nos salários de vereadores (para R$ 20,5 mil), mas nenhum projeto para reformar CAPS 11.
- Falta de fiscalização: Apesar de o Código de Defesa do Consumidor limitar esperas em bancos a 30 minutos, UPAs e postos de saúde não têm prazos máximos – pacientes aguardam horas por atendimento emergencial [dado complementar].
🧠 ANÁLISE EM RIBEIRÃO: “Onde está a compaixão cristã?”
Enquanto idosos e doentes mentais são tratados como cidadãos de segunda classe, a Câmara demonstra desprezo pelos valores da vida e dignidade humana. É inaceitável que animais tenham mais proteção legal que seres humanos criados à imagem de Deus.
📋 PROPOSTAS CONCRETAS PARA OS NOVOS VEREADORES (2025-2028)
A lista de eleitos inclui nomes como Danilo Scochi (MDB), Isaac Antunes (PL) e Duda Hidalgo (PT) 1. Eis medidas urgentes:
Projeto | Impacto |
---|---|
Toldos e rampas no CAPS II | Cobertura imediata na calçada e reforma para acesso universal |
Lei do Tempo Máximo em Saúde | Limite de 1h para atendimento em UPAs e 15 dias para agendamento de consultas |
Programa “Acolhe Idoso” | Parceria com igrejas para criar centros dia com voluntários |
Fiscalização de verbas | Auditoria nos R$ 18 mi/ano gastos com doenças crônicas [dado anterior] |

⚖️ DIREITOS VIOLADOS VS. “OBRAS DE FACHADA”
- Dados alarmantes: Atendimentos em UPAs de Ribeirão quase dobraram em 2025 13, mas o CAPS Central mantém apenas 8 vagas semanais para acolhimento [detalhes do usuário].
- Hipocrisia institucional: A Prefeitura alega “greve de servidores” para justificar a falta de limpeza em terrenos de bairros periféricos 10, mas não aplica o mesmo discurso para o CAPS.
🇺🇸 ENGLISH SUMMARY
Patients Endure Inhumane Conditions at Ribeirão Preto’s Central CAPS II
Mental health patients face uncovered waits under rain or sun, stair-only access violating disability rights, and limited appointments (2 slots/day). Meanwhile, city council prioritizes pet daycare laws over elderly care. Newly elected councilors must urgently reform public health infrastructure.
✝️ MENSAGEM FINAL:
Quem acolhe o frágil acolhe o próprio Cristo. Enquanto vereadores buscam holofotes, vidas definham na calçada. Exijamos políticas que honrem a sacralidade da pessoa humana – não apenas discursos de fé, mas ações que protejam os que sofrem.
JORNALISTA AIELLO DRT 3895/SP – Em Ribeirão 10 anos tocando em feridas que são escondidas pela velha mídia
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No Brasil, a Lei nº 10.098/2000 estabelece normas para garantir a acessibilidade em prédios públicos e privados. Essa lei determina que espaços urbanos, edificações, transportes e sistemas de comunicação devem ser adaptados para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida2.
A legislação exige a eliminação de barreiras arquitetônicas, como degraus sem rampas, portas estreitas e falta de sinalização tátil. Além disso, prevê a instalação de elevadores, rampas, banheiros adaptados e pisos táteis em locais de uso coletivo.
Em 2015, a Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015) reforçou essas diretrizes, tornando obrigatória a acessibilidade em todos os novos edifícios públicos e exigindo adaptações nos já existentes

RECADO AOS VEREADORES DE RIBEIRÃO PRETO
Prezados Vereadores da Câmara Municipal de Ribeirão Preto,
Em um momento em que nossa cidade enfrenta desafios significativos em áreas essenciais como mobilidade urbana, saúde pública e segurança, causa profunda preocupação observar o direcionamento de esforços legislativos para pautas que, com o devido respeito, parecem distantes das necessidades mais urgentes da população ribeirãopretana.
Recentemente, tomamos conhecimento de um Projeto de Lei apresentado nesta Casa que visa punir quem utilizar bonecas do tipo “bebê reborn” para obter benefícios destinados a mães com crianças de colo. Embora a intenção de coibir fraudes seja louvável, cabe questionar: seria este um problema tão grave e recorrente em nossa cidade a ponto de merecer tamanha atenção legislativa? Quantos casos foram efetivamente registrados? Qual o impacto real deste tipo de situação no cotidiano da maioria dos cidadãos?
Da mesma forma, projetos sobre regulamentação de coleiras em cães, embora possam ter sua relevância em determinados contextos, parecem desproporcionais quando comparados aos problemas estruturais que afligem nossa cidade diariamente. A proliferação de títulos honoríficos e a constante renomeação de logradouros públicos, ainda que façam parte das atribuições desta Casa, não deveriam consumir tempo precioso que poderia ser dedicado a questões mais prementes.
Enquanto isso, 26% dos eleitores de Ribeirão Preto apontam a saúde como o problema mais grave da cidade. O transporte público é criticado por 9% da população, com relatos de superlotação e insegurança. As ruas mal cuidadas incomodam 12% dos cidadãos. São questões concretas, que afetam diretamente a qualidade de vida de milhares de pessoas todos os dias.

A mobilidade urbana em Ribeirão Preto necessita urgentemente de uma revisão completa, como apontam especialistas. O deslocamento de mais de 45 mil pessoas diariamente, principalmente de municípios limítrofes, demanda soluções efetivas e não apenas paliativos. O Plano de Mobilidade Urbana do município, embora existente, carece de implementação eficaz e fiscalização adequada.
Na área da saúde, os problemas se acumulam: filas de espera para exames e consultas, falta de medicamentos, unidades de saúde com infraestrutura precária. São questões que afetam diretamente a vida e o bem-estar dos cidadãos, especialmente os mais vulneráveis.
Senhoras e senhores vereadores, o mandato que vos foi confiado pelo povo tem como principal objetivo representar os interesses da população e buscar soluções para os problemas reais que afetam o cotidiano da cidade. A função legislativa é nobre e essencial para o funcionamento democrático, mas precisa estar alinhada às verdadeiras necessidades dos cidadãos.
Que tal direcionar essa mesma energia e dedicação para o que realmente importa à população? Que tal se preocupar com a melhoria efetiva do transporte público municipal, onde milhares de cidadãos enfrentam diariamente superlotação e atrasos? Ou elaborar projetos concretos que reduzam as intermináveis filas na saúde pública, problema apontado por mais de um quarto dos eleitores como o mais grave da cidade?
É urgente criar mecanismos reais de transparência e participação popular na definição das prioridades orçamentárias, fiscalizar com rigor a execução de obras públicas para combater atrasos e superfaturamentos, e desenvolver políticas habitacionais que enfrentem o déficit de moradias dignas que afeta tantas famílias ribeirãopretanas.
A segurança pública nos bairros mais vulneráveis e as soluções para problemas ambientais e de saneamento básico são questões que impactam diretamente a qualidade de vida dos cidadãos e merecem atenção prioritária desta Casa Legislativa.
Este não é um recado de desrespeito à instituição legislativa, pelo contrário. É um chamado para que o Poder Legislativo Municipal retome seu papel fundamental de representação popular e de agente transformador da realidade local. É um convite para que as prioridades sejam repensadas e realinhadas com as verdadeiras demandas da população.
A cidade de Ribeirão Preto merece uma Câmara Municipal atenta aos problemas reais, comprometida com soluções efetivas e focada no bem-estar coletivo. Os cidadãos que os elegeram esperam isso de vocês.
