Governo Estadual anuncia recorde de recursos, mas moradores enfrentam filas e desassistência na região! Especialista em saúde pública de Ribeirão, o PORTAL EMRIBEIRÃO é o único portal independente da região que não recebe verbas públicas.
Resumo inicial: Ribeirão Preto e região continuam enfrentando graves problemas na saúde pública, com filas em UPAs, falta de médicos e leitos, mesmo após o Governo de SP anunciar repasses históricos de quase R$ 1 bilhão extras para os municípios. Este montante soma-se a outros recursos, totalizando cerca de R$ 2 bilhões destinados às prefeituras paulistas na atual gestão. A reportagem investiga por que os recursos não se traduzem em melhorias palpáveis para a população ribeirão-pretana, questionando a gestão municipal e a eficácia na aplicação dos valores recebidos.
Enquanto o Governador Tarcísio de Freitas celebrava a liberação de R$ 930 milhões extras para a saúde dos 645 municípios paulistas nesta quarta-feira (4), moradores de Ribeirão Preto e cidades da região Metropolitana seguiam enfrentando realidades duras nas portas das UPAs e postos de saúde. O discurso de “compromisso” e “saúde financeira” soa distante para quem vive o dia a dia do SUS local.
Recursos não faltam: O anúncio feito no Palácio dos Bandeirantes eleva para cerca de R$ 2 bilhões os repasses exclusivos para saúde municipal sob a gestão Tarcísio. Segundo o governo, o dinheiro visa reforçar custeio, convênios e investimentos na atenção primária. Mas a pergunta que ecoa nos corredores lotados e nas salas de espera vazias de profissionais é clara: Por que Ribeirão Preto ainda sofre com o caos na saúde se os recursos estaduais aumentaram?
- Onde está o dinheiro? Apesar dos valores milionários repassados ao Fundo Municipal de Saúde, a população ribeirão-pretana não vê reflexo proporcional na melhoria dos serviços. Denúncias de falta de insumos básicos, equipamentos obsoletos e contratos precários de profissionais persistem.
- Gestão ou Falta dela? O Secretário Estadual de Saúde, Eleuses Paiva, destacou a reativação de mais de 6 mil leitos estaduais e mais de 2 milhões de cirurgias no estado. Mas qual o impacto real disso na região de Ribeirão Preto? A eficiência depende crucialmente da gestão municipal na aplicação dos recursos recebidos.
- Tabela SUS Paulista e IGM: Teoria vs. Prática: O governo estadual aponta a Tabela SUS Paulista (R$ 5,5 bi para filantrópicas) e o IGM SUS Paulista (R$ 1 bi para prefeituras) como políticas inovadoras, com indicadores como cobertura vacinal e mortalidade infantil. Porém, moradores de Ribeirão relatam dificuldades no acesso a vacinas e exames preventivos, levantando dúvidas sobre a efetividade local destes programas.
Ribeirão Preto no Centro do Debate: Enquanto prefeitos, incluindo o de Ribeirão Preto, estiveram presentes na cerimônia de liberação dos recursos em São Paulo, é urgente que a administração municipal preste contas à população sobre a aplicação concreta desses milhões na saúde local. A crise nas UPAs da zona norte e leste, a demora para consultas especializadas e a falta de leitos em situações críticas são problemas cotidianos que demandam respostas claras e ações efetivas.
Os recursos estão chegando do Estado. A pergunta que não quer calar, especialmente para o cidadão ribeirão-pretano que depende do SUS, é: Por que a situação no chão da saúde pública local não melhora na mesma proporção? A responsabilidade pela gestão eficiente e transparente desses valores é, em última instância, municipal. A população merece saber como seu dinheiro está sendo usado para resolver problemas que afetam diretamente sua vida e bem-estar. Leia mais sobre os desafios da saúde na região.
Summary (English Perspective):
Despite the São Paulo State Government injecting nearly R$ 1 billion in additional health funds to its 645 municipalities – bringing total municipal health transfers under Governor Tarcísio de Freitas to around R$ 2 billion – the city of Ribeirão Preto and its metropolitan area remain plagued by a public health crisis. Residents face long emergency room waits, doctor shortages, and inadequate basic care. While state officials tout “commitment” and innovative funding programs like the “Tabela SUS Paulista,” local citizens question where the money is going, demanding transparency and effective management from municipal authorities. The disconnect between announced state resources and persistent local failures highlights urgent governance challenges in Ribeirão Preto’s healthcare system.
Reflexão Final: A saúde é um dom precioso. Enquanto lutamos por serviços públicos dignos e eficientes, valorize cada dia de vigor e bem-estar. Cuide-se, previna-se e viva plenamente os momentos ao lado de quem ama. A vida, em sua plenitude, é o maior bem a ser preservado. ✨
JORNALISTA AIELLO DRT 3895/SP – Em Ribeirão 10 anos tocando em feridas que são escondidas pela velha mídia
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