📅 Neste sábado, 8 de fevereiro, o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto lança a pedra fundamental da nova Unidade de Emergência (HC-UE). A atual unidade, inaugurada em 1956 e especializada em urgências desde 1970, está saturada e enfrenta sérios problemas de espaço e acessibilidade. Mas será que a nova construção realmente resolverá o problema crônico da saúde pública da região?
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🏢 Nova Unidade de Emergência: Um salto para o futuro?
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) estará em Ribeirão Preto para oficializar o lançamento da nova unidade, com previsão de custo inicial de R$ 80 milhões. O projeto total deve atingir R$ 400 milhões, dobrando o número de leitos de 200 para 400. A promessa é que a nova estrutura atenda melhor a população da região, mas a pergunta que fica é: quando isso sairá do papel?
📊 Investimentos e fontes de financiamento
Os primeiros R$ 80 milhões virão de duas fontes:
- R$ 30 milhões de emendas do prefeito Ricardo Silva (PSD), quando ainda era deputado federal.
- R$ 50 milhões do governo estadual.
Mas com um custo final de R$ 400 milhões, de onde virão os outros R$ 320 milhões? A história nos ensina que muitas obras são anunciadas com pompa, mas sofrem atrasos e cortes no orçamento.
📝 Impacto na região
A nova unidade ficará entre as avenidas Independência e Adelmo Perdizza, na Zona Sul de Ribeirão Preto, próxima ao Hospital Estadual e ao 13º Departamento Regional de Saúde (DRS-XIII). A localização promete facilitar o acesso de ambulâncias da região, integrando-se ao Anel Viário Sul e garantindo mais rapidez no atendimento.
Por outro lado, a atual Unidade de Emergência, localizada na Rua Bernardino de Campos, no Centro, pode ser desativada. Sem uma destinação definida, o que acontecerá com a estrutura e os funcionários? A população ficará desassistida durante a transição?
🧐 Um novo hospital resolverá a crise da saúde?
A Unidade de Emergência do HC atende Ribeirão Preto e outras 25 cidades da região, incluindo Sertãozinho, Batatais e Jaboticabal. Atualmente, conta com 960 funcionários e enfrenta um colapso constante devido à demanda crescente.
Com um aumento de apenas 200 leitos, essa nova estrutura será suficiente para suprir a necessidade real da população ou logo estaremos novamente diante de corredores superlotados e atendimento precário?
🌟 A saúde é um direito de todos, mas a realidade mostra que promessas vazias não enchem hospitais. Fique atento, Ribeirão Preto! A fiscalização do dinheiro público é um dever de cada cidadão.
JORNALISTA AIELLO DRT 3895/SP – Em Ribeirão 10 anos tocando em feridas que são escondidas pela velha mídia.
