🚨 “O Dinheiro é Nosso!”: Prefeitos da Região de Ribeirão Preto Administram Cidades Como Se Impostos Fossem Patrimônio Pessoal 🏛️

Levantamento explosivo revela: 16 cidades têm média de apenas 12,8 em 100 na transparência de obras públicas — e quatro zeraram completamente.

0
1117

Levantamento explosivo revela: 16 cidades têm média de apenas 12,8 em 100 na transparência de obras públicas — e quatro zeraram completamente.

👉 Especialista da área da matéria do portal em Ribeirão, o único portal independente da região que não recebe verbas públicas.


Transparência em obras públicas: um desastre silencioso na região de Ribeirão Preto

Um levantamento do Observatório Social do Brasil em Franca (OSBFranca), com base no Índice de Transparência e Governança Pública (ITGP) — metodologia da Transparência Internacional – Brasil — expõe uma realidade alarmante: as prefeituras da região tratam o dinheiro público como se fosse privado, com quase nenhuma prestação de contas sobre obras.

Das 16 cidades analisadas:

  • Brodowski, Igarapava, Morro Agudo e Orlândia zeraram na transparência de obras públicas.
  • Nenhuma cidade divulga estudos de impacto ambiental.
  • Nenhuma realiza audiências públicas para discutir projetos de obras.
  • A média regional foi de apenas 12,8/100 — classificada como péssima.

Mesmo Guaíra, a melhor colocada na dimensão de obras, teve apenas 40,91 pontos — o que ainda é considerado regular, longe do ideal.


Prefeitos distantes, cidadãos no escuro

Segundo Karan, especialista em gestão pública da USP, o modelo administrativo nas prefeituras da região é arcaico, centralizado e fechado. “Quanto menos transparente você é, mais distante fica da população”, alerta.

E o pior: muitos dados são maquiados para evitar críticas. Portais existem, mas informações essenciais — como cronogramas, contratos, fiscalização e execução orçamentária — são omitidas, incompletas ou enterradas em burocracia digital.


Ranking geral: Ribeirão Preto melhora, mas ainda está longe do ideal

Na média geral do ITGP (que inclui plataformas, governança, transparência financeira e participação social), a região também decepciona:

  • Média geral: 36,6/100 → classificação “ruim”.
  • Guaíra (52,8) e Ribeirão Preto (50,6) foram as únicas com nota “regular”.
  • Franca (42,4) manteve a 4ª posição, mas sem avanço real.
  • Patrocínio Paulista (26,7) e Brodowski (26,5) fecham o ranking com desempenho lastimável.

Apesar de notas “regulares”, Ribeirão Preto ainda não publica estudos de impacto ambiental nem promove audiências públicas — itens básicos em qualquer democracia moderna.


Prefeituras dão respostas genéricas, mas evitam compromissos reais

Várias prefeituras — como as de Batatais, Igarapava e Jardinópolis — emitiram notas afirmando “compromisso com a transparência”. No entanto:

  • Nenhuma anunciou cronograma concreto para implementar audiências públicas.
  • Nenhuma se comprometeu a publicar estudos de impacto ambiental.
  • Muitas simplesmente replicam dados do TCE-SP, como se isso bastasse — mas transparência ativa exige mais do que repassar links.

A Prefeitura de Ribeirão Preto disse que “medidas imediatas estão sendo implementadas”, mas não detalhou quais. Enquanto isso, obras seguem sem acompanhamento social.


Solução? Tecnologia e vontade política

Karan lembra que inteligência artificial e plataformas digitais já permitem transparência em tempo real, com participação cidadã efetiva. Mas, para isso, é preciso vontade política — algo que parece em falta na maioria das gestões da região.


Transparência em obras públicas na região de Ribeirão Preto é péssima: 4 cidades zeraram, nenhuma faz audiência pública. Descubra o ranking do OSBFranca.


English Summary (American Journalism Style):

Municipal governments across the Ribeirão Preto region are failing spectacularly on public works transparency, according to a new audit by the Social Observatory of Brazil. Sixteen cities averaged just 12.8 out of 100 points—with four scoring zero. None publish environmental impact studies or hold public hearings on infrastructure projects. Experts warn this secrecy fuels public distrust and reflects outdated, top-down governance that treats taxpayer money as private property.


Conclusão: Transparência não é favor — é dever

O dinheiro dos impostos não pertence ao prefeito. Pertence a você, cidadão. E o direito de saber como, onde e por que ele é gasto é fundamental para a democracia. Em tempos de crise e desconfiança, transparência salva vidas — porque obras mal fiscalizadas viram rachaduras, escolas fechadas e hospitais sem remédios. Exija clareza. Participe. Fiscalize.

JORNALISTA AIELLO DRT 3895/SP
Em Ribeirão – mais de 10 anos tocando em feridas que são escondidas pela velha mídia.
Quer fazer denúncias, sugestões ou entrar em contato com editores do portal?
Chame no link abaixo e informe sua intenção.
Obs.: Apenas mensagens de texto.
👉 https://wa.me/5516997944016