Nesta segunda-feira (6), o prefeito Paulo Altomani reuniu o Comitê Emergencial, do qual fazem parte a Defesa Civil, as secretarias de Serviços Públicos, Obras Públicas, Cidadania e Assistência Social, Governo e Departamento Jurídico para discutir as medidas a ser tomadas em relação ao vendaval do último domingo (5) que atingiu com maior intensidade os bairros Santa Angelina, Santa Felícia, Cidade Aracy e Planalto Verde.
Devido aos inúmeros estragos, causando danos e prejuízos que comprometem parcialmente a capacidade de resposta do poder público, ficou decido que a Prefeitura publicará, no Diário Oficial do Município, o decreto de estado de emergência.
De acordo com o balanço parcial divulgado pela Defesa Civil aconteceram mais de 100 quedas de árvores, o destelhamento de pelo menos 150 casas, desabamento de muros, de fachadas de estabelecimentos comerciais e de portões tanto de ferro como de madeira.
O volume de chuva não foi alto, porém as rajadas de vento foram fortíssimas.
“Os ventos chegaram a 120 km/por hora, porém o volume de chuva foi baixo, cerca de 10mm. Estamos finalizando um relatório para encaminhar ao Governo do Estado, mas mesmo assim já percebemos a necessidade do decreto de emergência, pois os estragos são imensos”,
disse Pedro Caballero, diretor da Defesa Civil.
Desde cedo a Secretaria de Serviços Públicos está trabalhando na limpeza das áreas atingidas.
“Estamos com 60 homens trabalhando na limpeza e com máquinas e caminhões retirando os entulhos, lama e sobretudo telhas quebradas e galhos, portanto os moradores não necessitam contratar empresas para fazer esse serviço”,
garante Marcos Thomazo Chirreia, secretário de Serviços Públicos.
O vento também ocasionou o destelhamento do Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) Homero Frei, localizado na rua Francisco Lopes, 406, no Santa Felícia, onde são atendidas 160 crianças em dois períodos na faixa etária dos 4 meses aos 5 anos.
“Estamos com uma força tarefa para reconstruir a escola o mais rápido possível. No momento as aulas estão suspensas, medida tomada para preservar a integridade física de alunos, professores e funcionários”,
comenta o secretário municipal de Educação, Douglas Marangoni.
No total 5 famílias ficaram desabrigadas, sendo 4 do Santa Angelina e 1 do Cidade Aracy. Todas foram atendidas pelas assistentes sociais da Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social e foram levadas para um hotel da cidade, onde também receberam alimentação.
Segundo a secretária de Cidadania e Assistência Social, Wiviane Tiberti, o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) está fazendo o cadastramento das famílias atingidas e que não têm condições de reconstruir os telhados de suas casas. “Estamos atendendo as famílias desabrigadas e também essas que não precisaram deixar suas casas, mas não têm como fazer o conserto dos estragos provocados pelo vendaval”, afirma a secretária.
“Já nos reunimos, decidimos pelo decreto de emergência para podermos agir com a rapidez que a situação exige. Dentro da legalidade, a intenção é que possamos fornecer as telhas para essas famílias que não têm condições de reconstruir suas casas. Infelizmente foi uma chuva com ventos muito fortes, um vendaval. Agora o trabalho é de reconstrução. O mais importante é que não houve feridos”,
ressalta o prefeito Paulo Altomani.
Com o decreto de emergência, todos os órgãos municipais podem ser mobilizados para atuarem nas ações de resposta ao desastre e reabilitação do cenário e reconstrução. Também é autorizada a convocação de voluntários para reforçarem as ações de resposta a situação, bem com, fica dispensado processo licitatório para aquisições de produtos e serviços pelo município para fazer frente às demandas em razão dos problemas ocasionados pelo vendaval.