📌 Ribeirão Preto assiste perplexa: enquanto cidades vizinhas viram palco de novas eleições, falta transparência e respeito ao voto popular
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Resumo Inicial (SEO):
Mônica Favarim (MDB) é eleita prefeita de Sales Oliveira em eleições suplementares após TSE cassar mandato de Fábio Graton. Com 53,64% dos votos válidos, ela assume em 17 de outubro. Caso expõe falhas no sistema eleitoral, impunidade política e desrespeito ao voto. Entenda como decisões judiciais fora de época afetam a estabilidade municipal. #EleiçõesSuplementares #SalesOliveira #JustiçaEleitoral #EmRibeirao
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Mais Uma Eleição Fora de Época: O Circo da Justiça Eleitoral Continua
Enquanto Ribeirão Preto debate desenvolvimento, infraestrutura e segurança, cidades da nossa região são jogadas novamente nas urnas por decisão de tribunais — em pleno segundo semestre de 2025.
Neste domingo (14), Sales Oliveira realizou eleições suplementares para escolher um novo prefeito.
A advogada Mônica Favarim (MDB) foi eleita com 53,64% dos votos válidos, totalizando 3.117 votos.
Mas há algo profundamente errado nessa história.
O povo já havia votado.
Em 2024, Fábio Godoy Graton (Republicanos) venceu com mais de 62% dos votos, assumiu o cargo em 1º de janeiro de 2025…
E só agora, mais de nove meses depois, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que ele não poderia ter sido candidato.
Isso não é democracia.
É instabilidade institucional.
Como Um Candidato Inelegível Chegou às Urnas?
Segundo o TRE-SP, Fábio Graton foi condenado por ato doloso de improbidade administrativa, o que o tornava inelegível sob a Lei da Ficha Limpa.
Apesar disso:
- Sua candidatura foi inicialmente aceita pela 81ª Zona Eleitoral de Orlândia
- O Ministério Público e um vereador concorrente entraram com impugnação
- O TRE-SP reformou a decisão em outubro de 2024, indeferindo o registro
- O TSE voltou atrás em dezembro, aceitando o recurso e validando a candidatura
- Em abril de 2025, o TSE mudou de ideia novamente e cassou o registro
Pergunta-se:
Quantas vezes um tribunal pode brincar com o voto de 8,4 mil eleitores?
O Povo Paga o Preço da Bagunça Jurídica
Os moradores de Sales Oliveira tiveram que:
✅ Voltar às urnas em data incomum
✅ Gastar recursos públicos com nova campanha e logística
✅ Conviver com incerteza política por meses
✅ Ver seu prefeito legítimo ser derrubado por decisões tardias
E tudo isso porque o sistema falhou na triagem inicial.
Se Graton era inelegível, não deveria ter aparecido na urna em 2024.
“Decisões judiciais postergadas são uma afronta à vontade popular. O eleitor quer governantes, não interinos decididos por juízes em Brasília.”
— Analista político local, em entrevista exclusiva ao Em Ribeirão
Mônica Favarim: A Nova Esperança ou Mais Uma Figura de Transição?
Mônica Favarim, advogada há 15 anos, estreou na política neste ano pela coligação “Coragem para Transformar” (MDB e Podemos).
Casada e mãe de duas filhas, sua campanha apostou na renovação, transparência e gestão técnica.
Sua vice é Natália Martins (MDB), vereadora em segundo mandato — uma das poucas mulheres no legislativo municipal.
Apesar do discurso positivo, a grande questão é:
Quanto tempo ela terá para governar?
Assume em 17 de outubro de 2025…
e seu mandato termina em 31 de dezembro de 2028.
Ou seja: menos de três anos e três meses para entregar resultados.
O Que Isso Diz Sobre a Nossa Política Local?
O caso de Sales Oliveira não é isolado.
É sintoma de um problema maior:
🔴 Justiça eleitoral lenta e contraditória
🔴 Candidatos aproveitando brechas processuais
🔴 Eleitores tratados como peças descartáveis
🔴 Ausência de punição clara para quem joga com regras sabendo que é inelegível
Enquanto isso, prefeitos eleitos com apoio popular são tirados do cargo por decisões burocráticas após meses de governo.
E quem perde?
Sempre o mesmo: o cidadão de bem.
Ribeirão Preto Não Está Imune a Esse Cenário
Imaginem se, daqui a um ano, um prefeito eleito com larga vantagem fosse afastado por uma decisão do TSE?
As consequências seriam graves:
- Paralisação de obras
- Quebra de contratos
- Desconfiança nos processos eleitorais
- Gastos extras com novas eleições
Por isso, é urgente debater:
🔹 Reforma no processo de análise de candidaturas
🔹 Prazos rígidos para julgamentos antes da votação
🔹 Punição severa para quem se lança sabendo que é inelegível
🔹 Fiscalização ativa do Ministério Público Eleitoral
Conclusão: Justiça deve proteger o voto, não anulá-lo
O Brasil precisa de estabilidade política, não de novas eleições a cada reviravolta judicial.
Mônica Favarim tem a chance de provar que é possível fazer política limpa, com ética e foco no povo.
Mas seu desafio vai além da administração:
ela representa a necessidade de reformar um sistema que permite que o voto do cidadão valha menos que um recurso protocolado em Brasília.
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Mônica Favarim (MDB) é eleita em eleições suplementares em Sales Oliveira após TSE cassar Fábio Graton. Com 53,64% dos votos, ela assume em 17/10. Caso expõe falhas no sistema eleitoral e desrespeito ao voto popular. Cobertura crítica do Em Ribeirão.
Resumo em Inglês – By an American Journalist
A surprise election in Sales Oliveira, Brazil, has thrust the town into political turmoil. After the country’s top electoral court disqualified incumbent mayor Fábio Graton over past misconduct, voters returned to the polls in September 2025. Mônica Favarim of the MDB party won with 53.6% of the vote, but the situation raises serious questions: How did an ineligible candidate make it onto the ballot in 2024? Why are courts making game-changing decisions months after elections? While Favarim promises renewal, the real story is systemic failure — where judicial delays undermine democracy and waste public trust.
Mensagem Motivacional Final
Não existe progresso sem responsabilidade.
O voto é sagrado.
É a voz do povo, o clamor por mudança, a esperança de um futuro melhor.
Que nunca seja descartado por erros burocráticos, decisões tardias ou jogos de poder.
Valorize seu voto. Exija respeito. Exija justiça verdadeira — aquela feita a favor do povo, não contra ele.
JORNALISTA AIELLO DRT 3895/SP
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