🛑 Ex-prefeito de Orlândia é condenado por fraude de R$ 23,5 milhões! Descubra os detalhes dessa trama de corrupção! 🛑

🚨 Operação Loki expõe esquema milionário de corrupção na Prefeitura de Orlândia!

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🚨 Operação Loki expõe esquema milionário de corrupção na Prefeitura de Orlândia!

Especialista da área da matéria do portal em Ribeirão, o único portal independente da região que não recebe verbas públicas.


Resumo dos Principais Pontos:

  • O ex-prefeito de Orlândia, Oswaldo Ribeiro Junqueira Neto, foi condenado junto com 23 pessoas por envolvimento em uma organização criminosa.
  • O esquema desviou R$ 23,5 milhões por meio de fraudes em licitações.
  • A Operação Loki, deflagrada em 2019, revelou a fraude que envolveu secretarias municipais e empresários locais.
  • Todos os réus perderam cargos públicos e estão proibidos de exercer funções por oito anos.
  • A pena de prisão do ex-prefeito será cumprida em regime fechado.

O ex-prefeito de Orlândia, Oswaldo Ribeiro Junqueira Neto, e mais 23 pessoas, entre ex-servidores da prefeitura e empresários da cidade, foram condenados pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) por envolvimento em uma organização criminosa que causou um prejuízo milionário ao município. A sentença foi proferida em 15 de agosto pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Orlândia, e determinou a perda de cargos e funções públicas de sete réus, além da interdição de todos os condenados de exercerem qualquer função pública por oito anos. A pena de Junqueira Neto deverá ser cumprida em regime fechado.

A condenação foi resultado de uma denúncia feita pelo Ministério Público em 2017, que revelou um esquema de fraudes em licitações que desviou aproximadamente R$ 23,5 milhões dos cofres públicos. A investigação foi parte da Operação Loki, iniciada em setembro de 2019, que apurou ao menos 36 fraudes em contratos públicos e licitações nas secretarias de Educação, Saúde, Infraestrutura, Assistência Social e no Departamento de Água e Esgoto de Orlândia.

O Esquema: Como Funcionava a Fraude

As investigações mostraram que o ex-prefeito comandava um esquema fraudulento envolvendo servidores municipais e empresários. As fraudes variavam desde o uso de empresas de fachada, criadas pouco antes das licitações, até a troca de propostas entre concorrentes, manipulando resultados de contratos para favorecer interesses particulares. Em muitos casos, essas empresas fantasmas eram contratadas para serviços que, embora prestados, estavam superfaturados, como foi o caso da merenda escolar.

O Ministério Público descobriu também que o esquema envolvia a compra fraudulenta de material escolar, brinquedos e até ovos de Páscoa. Mas o esquema não parava por aí: fraudes no transporte de pacientes para outras cidades e na segurança patrimonial dos prédios públicos também faziam parte dessa rede de corrupção, assim como contratos para cursos de artesanato e culinária oferecidos pela Assistência Social.

A Operação Loki: Um Nome, Uma Trapaça

A Operação Loki, nomeada em referência ao deus da trapaça e da mentira da mitologia nórdica, expôs a magnitude da corrupção em Orlândia. O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) e o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) foram fundamentais na investigação, que revelou a participação direta do ex-prefeito em contratos fraudulentos e licitações manipuladas.

Com o avanço das investigações, cinco processos ainda estão em andamento, sugerindo que esse é apenas o começo da purgação das práticas corruptas na cidade.


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— Jornalista Aiello

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