💰 Esquema fraudulento envolveu contratação de empresa para serviços no Hospital Municipal e superfaturamento de contrato de quase R$ 50 mil
Especialista da área da matéria do portal em Ribeirão, o único portal independente da região que não recebe verbas públicas.
Resumo da matéria:
Três pessoas foram condenadas por fraude na contratação de empresa para serviços no Hospital Municipal de Brodowski (SP) . Entre os condenados estão um ex-secretário adjunto de licitação , uma ex-servidora da Saúde e um empresário . A Justiça determinou penas de até sete anos de reclusão e pagamento de multa . O esquema envolveu superfaturamento de contrato e desvio de recursos públicos no valor de quase R$ 50 mil , liberados durante a pandemia. A decisão é da Justiça de Ribeirão Preto e ainda cabe recurso.
🕵️♂️ Operação Raio X Desmontou o Esquema de Corrupção em Brodowski
A Operação Raio X , deflagrada pela Polícia Civil de Brodowski em agosto de 2023 , revelou um esquema de fraude em licitação , superfaturamento de contrato e desvio de recursos públicos na Secretaria Municipal de Saúde .
O caso teve início com a contratação emergencial de uma empresa para a instalação de equipamentos elétricos e para-raios na Unidade Mista Hospitalar , popularmente conhecida como Hospitalzinho .
O pagamento de quase R$ 50 mil foi feito integralmente antes da conclusão dos serviços , e uma servidora atestou a finalização das obras antes mesmo de serem executadas .
A partir de mensagens encontradas em celulares apreendidos durante a operação , a polícia identificou negociação de propina e a montagem de um esquema criminoso para desviar recursos.
👤 Condenados e Punições
Os réus foram condenados pelos crimes de associação criminosa , peculato e frustração de processo licitatório . As penas variam de 7 anos de reclusão :
- Luiz Henrique Modena Tahan – ex-secretário adjunto de licitação
📌 7 anos e 8 meses de prisão - Maria Helena de Faria Rossanese – ex-servidora administrativa da Secretaria de Saúde
📌 7 anos de prisão - Carlos Eduardo Bóssa – empresário contratado
📌 7 anos de prisão
Além da pena privativa de liberdade, todos foram condenados ao pagamento de multa e ressarcimento aos cofres públicos . Os valores não foram divulgados.
🧾 Como Funcionou o Esquema Fraudulento
De acordo com as investigações:
- Em janeiro de 2023 , o município contratou uma empresa para realizar serviços elétricos no Hospital Municipal .
- O pagamento foi feito antecipadamente , sem que os serviços fossem concluídos .
- A ex-servidora da Saúde atestou a conclusão dos trabalhos antes mesmo de eles serem executados .
- Mensagens apreendidas durante a Operação Raio X revelaram negociações de propina e combinação de locais para entrega de valores .
- A empresa foi paga sem comprovação de serviço realizado , gerando prejuízo direto aos cofres municipais .
🏛️ Prefeitura de Brodowski: “Repudiamos a Corrupção”
Em nota oficial, a Prefeitura de Brodowski informou que nenhum dos condenados mantém vínculo com a atual administração e reafirmou seu compromisso com a transparência e legalidade na gestão dos recursos públicos.
“A Prefeitura de Brodowski reconhece a importância do trabalho das autoridades policiais e do Poder Judiciário na apuração e responsabilização dos atos praticados, sobretudo diante dos prejuízos causados ao erário.”
A administração municipal repudiou as práticas de corrupção e destacou o apoio às investigações.
📜 Defesas Recorrem da Sentença
👨⚖️ Carlos Eduardo Bóssa (empresário):
Sua defesa afirmou que não há provas de superfaturamento e que o cliente realizou os serviços conforme solicitado pelo município . Afirmou também que Carlos não tem ligação direta com os outros réus , apenas apresentou a documentação exigida.
“Todo o serviço foi realizado e não há base para a condenação.”
👩⚖️ Maria Helena de Faria Rossanese (ex-servidora):
A defesa informou que recorrerá da decisão , considerando a condenação injusta .
“Acreditamos nas instâncias superiores para absolver a cliente da injusta condenação, restabelecendo a justiça.”
🧑⚖️ Luiz Henrique Modena Tahan (ex-secretário):
Ele está recorrendo pessoalmente da condenação , alegando que não assinou nenhum documento e que o processo foi um grande equívoco .
📉 Contexto Nacional: Desvios de Recursos em Tempos de Pandemia
O caso de Brodowski não é isolado. Em diversas cidades do país, investigações do Ministério Público apontam desvios de verbas emergenciais enviadas durante a pandemia de coronavírus . Muitas delas destinadas à saúde pública.
Esse tipo de investigação tem se intensificado nos últimos anos, com ações do Ministério Público , Polícia Federal e auditorias do Tribunal de Contas da União (TCU) , que apontaram irregularidades em prefeituras de pequeno e médio porte .
🔍 :
Ex-secretário, ex-servidora e empresário são condenados por desvio de recursos em Brodowski (SP). Confira os detalhes do esquema que envolveu superfaturamento de contrato e propina. Entenda como o caso foi descoberto.
📌 :
- Brodowski SP
- Operação Raio X
- Desvio de recursos públicos
- Corrupção em Brodowski
- Condenação por peculato
- Superfaturamento de contrato
- Prefeitura de Brodowski
- Ministério Público
- Hospital Municipal de Brodowski
- Justiça de Ribeirão Preto
✨ Reflexão Final:
Quando o dinheiro público é desviado, quem perde é sempre o cidadão comum. A saúde, a educação e a segurança são prejudicadas. Casos como esse exigem punição exemplar e reformas profundas no sistema de contratações públicas, para que a corrupção não seja mais um caminho fácil para poucos, mas uma via sem saída para todos.
ASSINATURA:
JORNALISTA AIELLO – DRT 3895/SP
Em Ribeirão, 10 anos tocando em feridas que são escondidas pela velha mídia.
Quer fazer denúncias, sugestões ou entrar em contato com editores do portal?
👉 Clique aqui e envie uma mensagem de texto
Obs: Apenas mensagens de texto.
🇺🇸 Summary in English (written as if by an American journalist):
Three individuals in Brodowski, São Paulo, were convicted of fraud and embezzlement in a scheme that involved inflating a public contract and diverting nearly R$50,000 in public funds. The case, uncovered by the Raio X Operation , revealed that a municipal health official, a former city clerk, and a contractor conspired to illegally profit from a contract for electrical work at the city’s hospital. All three received prison sentences of up to seven years and are required to pay fines and reimburse the municipality. The case is part of a broader national trend in which municipalities have been investigated
