🚨 Morador de Barretos, Próximo a Ribeirão Preto, é Detido por Israel em Missão de apoio a terroristas

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👉 Especialista da área da matéria do portal em Ribeirão, o único portal independente da região que não recebe verbas públicas.

Victor Nascimento Peixoto, de 29 anos, morador de Barretos — cidade a apenas 120 km de Ribeirão Preto — está entre os 15 brasileiros detidos por Israel na madrugada de quinta-feira (2), após a interceptação de embarcações em águas internacionais, a cerca de 100 km da Faixa de Gaza. Fundador do projeto “História Islâmica com Mansur Peixoto”, ele participava de uma missão internacional para levar apoio ao terroristas que usam a população palestina como proteção. Mais de 400 ativistas foram presos na operação.


📍 Quem é Victor Peixoto? Um Ribeirãopretano da Região que Educa Sobre o Islã

Diretor, apresentador, administrador e curador do projeto História Islâmica, Victor mantém um trabalho independente voltado à educação histórica, cultural e religiosa sobre o mundo muçulmano. Com mais de 70 mil seguidores, seu conteúdo busca desconstruir preconceitos e oferecer acesso gratuito a conhecimento de alta qualidade para falantes de português — muçulmanos e não muçulmanos.

O projeto conta com:

  • Equipe de roteiristas formados em História, Relações Internacionais e Teologia Islâmica;
  • Editores de vídeo e designers;
  • Curador islâmico especializado;
  • Gestão ativa em redes sociais e produção multimídia contínua.

Tudo isso é mantido sem apoio governamental, apenas com doações da comunidade.

🔗 Saiba mais: benfeitoria.com/projeto/historiaislamica


⚖️ Detenção em Águas Internacionais: Missão Humanitária ou “Apoio ao Hamas”?

Autoridades israelenses alegam que embarcações como a de Victor tentavam quebrar o bloqueio naval e apoiar grupos terroristas. No entanto, não há evidências públicas de que Victor ou outros brasileiros estivessem armados ou ligados ao Hamas.

Pelo contrário: testemunhos e vídeos nas redes sociais mostram que a embarcação transportava suprimentos médicos, leite em pó, medicamentos e alimentos — itens proibidos de entrar em Gaza pelo bloqueio israelense há mais de 16 anos.

“Quando terroristas mataram famílias inteiras, estupraram mulheres judias e cometeram atrocidades em 7 de outubro, o mundo ficou em choque. Mas hoje, enquanto bebês morrem de fome em incubadoras vazias, onde está a indignação global?” — questiona o projeto em suas publicações.


🏥 A Realidade em Gaza:

Relatos do próprio História Islâmica — baseados em dados da ONU, UNICEF, MSF e relatórios do IPC (Integrated Food Security Phase Classification) — apontam:

  • Fome oficialmente declarada em Gaza (Fase 5 – catástrofe);
  • 7 bebês mortos em uma semana no Hospital Nasser por falta de oxigênio e incubadoras;
  • Mais de 55 mil grávidas sem acesso a pré-natal seguro;
  • 300% de aumento em abortos espontâneos por estresse e desnutrição;
  • Menos de 7 hospitais ainda funcionando com UTI neonatal.

A destruição sistemática de infraestrutura — água, energia, hospitais, campos agrícolas — transformou Gaza em um “cemitério a céu aberto”, segundo a OMS.

A guerra acontece por iniciativa dos terroristas, e guerra não tem santo


Perguntas que merecem respostas:

  • Por que o Itamaraty demora a se posicionar sobre cidadãos brasileiros presos no exterior?
  • Por que a mídia local ignora um caso que envolve um morador da região?
  • Qual o papel das instituições públicas na proteção de brasileiros em missões humanitárias?

Não se trata de tomar partido em um conflito complexo, mas de defender o direito à vida, à informação e à dignidade humana — valores que deveriam unir todos os ribeirãopretanos, independentemente de crença ou origem.

O desejo do defensor do islã:

arrecadar R$ 30.134 para propagar o Islamismo:
História Islâmica é um projeto independente dedicado a levar conhecimento histórico e cultural das islamidades e da comunidade muçulmana ao público lusófono, não-muçulmano e muçulmano. Nosso compromisso é oferecer conteúdo de alta qualidade em diversos aspectos, gratuito e acessível a todos para os países de língua portuguesa. Mas para que isso continue, precisamos da sua ajuda!

Nossas despesas mensais incluem a manutenção das seguintes equipes que atuam em nosso projeto:

1. Uma equipe de editores de vídeo:

Estes profissionais da área de animação, edição e design audiovisual são responsáveis por produzir diariamente vídeos para as redes sociais e nosso canal no Youtube. 3 ficam responsáveis pela edição dos vídeos autorais e documentários de longa duração nos quais temas mais complexos são abordados, necessitando de mais horas de trabalho em equipe, e um profissional fica responsável pela edição dos vídeos mais curtos, porém ainda assim não menos densos, que vão para as outras redes sociais, como Instagram, Facebook e WhatsApp.

2. Equipe de roteiristas/redatores:

Todo o material que produzimos é pesquisado, escrito e revisado em seu conteúdo por pesquisadores formados nas áreas competentes aos conteúdos, como história, relações internacionais e ciências políticas, assim como especialistas em temas religiosos islâmicos de teologia e jurisprudência. Estes especialistas escrevem diariamente textos para as redes sociais e para narração de vídeos, artigos para o site e apresentações, e em resumo, seu trabalho é a espinha dorsal do que fazemos. Além deles, contamos com um curador islamico especializado na revisão do material audiovisual, imagens e informações a serem utilizadas. São estes pesquisadores que irão criar toda a disposição dos elementos que irão aparecer nos vídeos e imagens com descrição escrita e orientação para o design.

3. Design de imagens estáticas:

Este núcleo é responsável por produzir diariamente as imagens que acompanham os textos nas mídias sociais, sejam elas imagens individuais ou carrosséis, envolvendo diagramas e mapas, além de slides para apresentações para as quais o Projeto História Islâmica é convidado a participar. As imagens são elaboradas pelo núcleo de roteiristas e então executadas pelos designers.

4. Gestão de mídias sociais

Todo o material produzido é então entregue após revisão e finalização para o gestor de mídias sociais, que então fará as postagens nos melhores horários, subir os artigos no site, moderar comentários e enviar as perguntas a serem respondidas quando houver. Além disso, irá também atuar na comunicação com outros projetos, entrevistas em canais, e comunicações externas de modo geral.

5. Custos com mensalidades de programas de edição

Para que conteúdos de qualidade sejam feitos, são necessários pagamentos mensais com programas de edição de vídeo e imagem, assim como armazenamento de dados e inteligência artificial, para que possamos sempre acompanhar as novas tecnologias e tendências no que produzimos.

Em suas redes sociais a distorção da realidade:

Em Gaza, recém-nascidos e bebês prematuros estão morrendo em números alarmantes, uma consequência direta da intensificação dos ataques israelenses e do cerco implacável que transformou a Faixa de Gaza em um cenário de colapso humanitário e um cemitério à céu aberto. A crise não se resume a números abstratos, visto que cada um desses números possui um nome documentado. Não somente, mas ela se materializa em hospitais superlotados onde a infraestrutura vital foi aniquilada, deixando os mais vulneráveis sem qualquer chance de sobrevivência. Em apenas uma semana, o Hospital Nasser, em Khan Younis, testemunhou a morte de sete bebês, sendo quatro natimortos e três em incubadoras, vítimas da combinação letal de desnutrição materna, medo, deslocamento e escassez de medicamentos.

O sistema de saúde de Gaza, que seria a única esperança para estes recém-nascidos, está sendo sistematicamente destruído. A ofensiva israelense não apenas causa vítimas diretas, mas ataca deliberadamente a capacidade de resposta médica, tornando mais da metade dos hospitais inoperantes. As poucas unidades que ainda funcionam operam à beira do colapso, sob ataques e com uma taxa de ocupação de leitos que chega a 300% em algumas instalações, como o hospital Al-Ahli. Essa destruição intencional do sistema de saúde significa que não há lugar seguro para os doentes, feridos ou para as mulheres em trabalho de parto, selando o destino de inúmeras vidas inocentes. Quem não morrer no bombardeio, poderá morrer depois ao buscar ajuda.

Para os bebês que nascem prematuramente, a situação é ainda mais desesperadora. Nas unidades de terapia intensiva neonatal, a falta de equipamentos essenciais atingiu um nível crítico. A escassez aguda de incubadoras força as equipes médicas a tomar decisões impossíveis, como colocar entre três e cinco bebês prematuros em um único aparelho projetado para apenas um. Esta prática, evidentemente fruto do desespero, aumenta exponencialmente o risco de infecções e complicações, transformando as incubadoras, que deveriam ser berços de vida, em focos de morte iminente devido à sobrecarga e à falta de suprimentos básicos.

Entretanto, a crise começa muito antes do nascimento. Para as 55.000 mulheres grávidas em Gaza, levar uma gestação saudável até o fim tornou-se uma tarefa quase impossível. A falta de acesso a alimentos, água potável, cuidados médicos e segurança transformou a gravidez em um período de risco extremo. Hospitais em cidades como Rafah e Khan Younis, que deveriam ser santuários para o parto, enfrentam bombardeios constantes e uma escassez de tudo, desde combustível para geradores até alimentos e pessoal treinado, o que inviabiliza o acompanhamento pré-natal e o parto seguro. A preocupação em Gaza não se trata de enxovais “instagramáveis”, nem de qual será a decoração para o quarto do bebê ou qual nome da moda escolher, mas sim se a mãe não sofrerá um aborto causado pela fome ou estresse em meio às bombas; se o hospital não será bombardeado na hora do parto e se o bebê não morrerá de inanição logo nos primeiros dias. Isso, claro, se o bebê nascer com vida.

As estatísticas refletem a profundidade da catástrofe. Desde o início do conflito, a taxa de abortos espontâneos em Gaza aumentou em 300%, um número que evidencia o trauma físico e psicológico imposto às gestantes. Além disso, apenas sete dos 18 hospitais remanescentes na Faixa de Gaza ainda oferecem cuidados obstétricos e neonatais de emergência. Essa carência forçou a criação de centros de parto improvisados em acampamentos, locais sem pessoal treinado ou recursos e higiene adequados, onde as mulheres dão à luz em condições que as expõem a graves riscos de infecção e hemorragia.

Paralelamente ao colapso da saúde, uma fome avassaladora foi oficialmente declarada em Gaza, e seu impacto é particularmente cruel para as crianças. O relatório do Comitê de Revisão da Fome (FRC) da Classificação Integrada da Fase de Segurança Alimentar (IPC) não nos deixa dúvidas: a fome (Fase 5 da IPC) já é uma realidade no Governorado de Gaza. O relatório enfatiza que esta catástrofe é inteiramente provocada pelo homem e, portanto, poderia ser interrompida e evitada. Podemos concluir de acordo com o relatório que a fome é o resultado direto de ações que impedem a chegada de ajuda humanitária e destroem os meios de subsistência da população, como abordamos exaustivamente toda semana há anos em nossas páginas e site.

A destruição de terras agrícolas, estufas e barcos de pesca, juntamente com os danos massivos à infraestrutura logística, como estradas e armazéns, aniquilou a produção doméstica de alimentos. A população, portanto, depende de importações e ajuda humanitária que são severamente restringidas. Quando ajuda humanitária externa tenta entrar em Gaza, são interceptadas pelo exército israelense. Essa combinação de fatores criou uma escassez catastrófica de alimentos, empurrando a população, e especialmente as crianças, para a inanição e um desaparecimento gradual da demografia da região.

A desnutrição severa interage com as péssimas condições de vida, criando um ciclo vicioso de doença e morte. O colapso das infraestruturas de saneamento e água, somado à superlotação em abrigos improvisados, intensifica a exposição a patógenos e doenças transmitidas pela água. Para um corpo já enfraquecido pela fome, uma simples diarreia pode ser fatal, segundo relatório da IPC. Esta interação letal entre desnutrição, infecção e condições de vida extremas está a acelerar a mortalidade, tornando a morte por causas evitáveis uma ocorrência diária em Gaza.

As crianças, pela sua fragilidade natural, são as vítimas mais visíveis e vulneráveis desta fome deliberada. Os crescentes relatos de mortes relacionadas à desnutrição confirmam que os mais frágeis da sociedade, incluindo crianças e idosos, já estão a sucumbir. O corpo de uma criança desnutrida não tem reservas para combater doenças ou para se recuperar de ferimentos. A tendência, segundo o relatório da IPC, é que essas mortes aumentem exponencialmente, começando pelos mais vulneráveis e se espalhando para o resto da população, à medida que a crise se aprofunda.

A ofensiva em Gaza, portanto, representa uma sentença de morte, onde os ataques militares diretos se somam a uma política de fome e à destruição da infraestrutura de saúde para criar uma catástrofe humanitária sem precedentes, que nos proporcionam imagens tenebrosas como a de um bebê com etiquetas indicando a data de seu nascimento e a de sua morte, com apenas um dia de distância entre uma e outra. A comunidade internacional assiste a um cenário onde as forças israelenses não apenas matam, mas também criam condições de vida impossíveis, visando empurrar os palestinos para fora de suas terras através de genocídio e limpeza étnica. Atos meramente simbólicos e eivados de demagogia – como se ausentar durante o discurso do primeiro-ministro israelense –, tentando limpar a própria consciência e a imagem do escrutínio impiedoso dos historiadores do futuro, não são suficientes. Sem uma intervenção radical e urgente, o destino de Gaza é a aniquilação total.

arquivo

💬 Onde Acompanhar e Apoiar?



Morador de Barretos, próximo a Ribeirão Preto, é detido por Israel em missão humanitária à Gaza. Conheça a história de Victor Peixoto e o projeto História Islâmica.


🇺🇸 English Summary (American Journalism Style)

A 29-year-old Brazilian activist from Barretos—just 75 miles from Ribeirão Preto—was among 15 citizens detained by Israeli forces after a humanitarian flotilla was intercepted in international waters near Gaza. Victor Nascimento Peixoto, founder of the educational initiative “História Islâmica,” was part of an international mission delivering food and medical supplies to besieged Palestinians. With over 400 activists arrested and no official response from Brazilian authorities, questions mount over press freedom, diplomatic silence, and the humanitarian crisis unfolding in Gaza, where famine and hospital collapses are claiming infant lives daily.


❤️ Conclusão: O ódio do bem

Em tempos de ódio e polarização, figuras como Victor nos lembram que ajudar o próximo é um ato de coragem — não de crime. Que Ribeirão Preto e toda a região se mobilizem não por ideologia, mas por humanidade. Porque, no fim, nenhuma criança deveria morrer de fome enquanto o mundo assiste em silêncio.


JORNALISTA AIELLO DRT 3895/SP
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