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Resumo:
- Ribeirão Preto demonstra pouco interesse pelo modelo cívico-militar, com apenas uma escola interessada, enquanto Franca e outras cidades menores mostram maior adesão.
- O modelo cívico-militar está autorizado por lei sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas, mas enfrenta contestação no STF.
- Barrinha já tem uma escola cívico-militar funcionando desde 2021, mostrando resultados positivos.
- Várias escolas na região manifestaram interesse em adotar o modelo (lista completa no final da matéria).
Matéria Completa:
Em uma clara demonstração de desinteresse pela educação cívico-militar, a cidade de Ribeirão Preto (SP) ficou muito atrás de Franca, Barrinha e outras cidades menores na região. Apesar da crescente demanda por mais escolas desse tipo pela população, apenas uma unidade de ensino em Ribeirão Preto manifestou interesse em adotar o modelo cívico-militar.
A Secretaria Estadual de Educação (Seduc) realizou uma consulta para identificar escolas interessadas em adotar este modelo de ensino. Das 16 escolas que manifestaram interesse na região de Ribeirão Preto e Franca, cinco são de Franca, três de Barretos, e apenas uma de Ribeirão Preto. Em agosto, a Câmara Municipal dos Vereadores de Ribeirão Preto realizará uma audiência pública para discutir o tema, aberta à participação da população.
O modelo cívico-militar está autorizado por uma lei sancionada em maio pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). No entanto, esta iniciativa enfrenta resistência e está sendo contestada no Supremo Tribunal Federal (STF). O Ministério Público e a Defensoria Pública de São Paulo entraram com uma ação judicial para anular o regulamento da Secretaria de Educação que autoriza a implementação do modelo cívico-militar nas escolas estaduais.
Escola cívico-militar em Barrinha
A cidade de Barrinha (SP) já possui uma escola cívico-militar desde maio de 2021. A Escola Municipal Professor Darvy Mascaro foi implementada pelo Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares do governo federal. Mesmo após a descontinuação do programa pelo novo governo em 2023, o município de Barrinha decidiu manter a unidade.
O coronel Álvaro Wolnei Guimarães, dirigente da unidade de ensino em Barrinha, destacou que a escola segue a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), garantindo que o conteúdo pedagógico é o mesmo de uma escola comum. O diferencial está no projeto “valores”, que foca em ensinar empatia, respeito, intolerância, bullying e datas cívicas.
Guimarães esclarece que a escola não é dirigida por policiais, mas por militares das Forças Armadas da Reserva Remunerada. Ele enfatiza que a escola não é tratada como um quartel e que os alunos não são vistos como soldados. “A disciplina é orientada ao respeito ao professor e aos colegas, trabalhada junto com a área pedagógica, ensinando sobre a importância do respeito, aprendizado e civismo”, diz o coronel.
Escolas interessadas no programa na região:
Barretos:
- Professor Benedito Pereira Cardoso
- Fábio Junqueira Franco
- Silvestre de Lima Coronel
Franca:
- Professor Antônio Fachada
- Professora Cármen Munhoz Coelho
- Mário D’ Elia
- Professor Michel Haber
- Sudário Ferreira
Pitangueiras:
- Maria Falconi de Felício
- Orminda Guimarães Cotrim
Pontal:
- Professora Dolores Martins de Castro
- Professora Josepha Castro
Ribeirão Preto:
- Doutor Guimarães Júnior
Sertãozinho:
- Professora Nícia Fábiola Zanuto Giraldi
São Joaquim da Barra:
- Edda Cardozo de Souza Marcussi
Taquaritinga:
- Professor Carmela Morano Previdelli
Motivação para o Leitor: Nunca é tarde para lutar por uma educação melhor e mais disciplinada. Mantenha a fé e a esperança!
Assinatura: Jornalista AIELLO