Vereador queria proibir termo em serviços públicos, mas colegas preferem o marketing da ilusão. “Não existe almoço de graça”, lembra economista. 📉🚫
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Resumo Inicial (SEO):
Câmara de Ribeirão Preto rejeita projeto que proibia uso do termo “grátis” em divulgação de serviços públicos. PL 245/2025, de autoria de Rodini (Novo), exigia informar que eventos são pagos com impostos dos contribuintes. Apenas dois vereadores votaram a favor. Debate expõe falta de transparência e manipulação da percepção pública.
❌ “Gratuito” é Enganoso: Quando o Estado Oferece, Você Já Pagou
Na política, palavras têm peso.
E o termo “grátis”, cada vez mais usado pela prefeitura de Ribeirão Preto para anunciar eventos, serviços de saúde, transporte e segurança, pode ser o maior embuste fiscal da década.
Afinal, quando o poder público diz “tudo grátis”, esquece um detalhe incômodo:
O cofre municipal é o seu bolso.
Foi exatamente esse ponto que o vereador André Rodini (Novo) tentou corrigir com o Projeto de Lei 245/2025 — que propunha proibir o uso de “grátis”, “sem custo” ou similares em campanhas de serviços pagos com dinheiro público.
Sua lógica era simples:
Se foi pago com imposto, não é gratuito. É obrigação.

🗳️ Câmara Veta Verdade: 16 Vereadores Preferem a Ilusão
Na 59ª Sessão Ordinária, realizada na segunda-feira (15), o projeto foi submetido à votação.
Resultado?
- ✅ 2 a favor: Rodini (Novo) e Bigodini (MDB)
- ❌ 16 contra
- ⚠️ Gasparini (União), Diácono Ramos (União) e Matheus Moreno (MDB) não votaram
- O presidente da Casa, Isaac Antunes (PL), também se absteve
Ou seja: a maioria parlamentar decidiu manter a máscara.
Prefeitura segue livre para divulgar:
- “Atendimento médico grátis no RP Mobi!”
- “Segurança gratuita com a Polícia Metropolitana!”
- “DAERP leva água limpa sem custo ao cidadão!”
Mas a verdade?
Tudo isso tem custo altíssimo — pago por quem trabalha, produz e vê sua carga tributária subir ano após ano.
🧾 O Que o Projeto Exigia?
O PL 245/2025 ia além da proibição do termo. Propunha:
- ✅ Informar de forma clara que o serviço foi custeado com impostos dos contribuintes.
- ✅ Divulgar a fonte de recursos (ex: IPTU, ISS, transferências).
- ✅ Publicar o valor estimado gasto na realização do evento ou serviço.
Imagine um cartaz assim:
🔹 Evento Cultural no Parque
🔹 Realizado com recursos públicos
🔹 Fonte: Arrecadação de IPTU e ISS
🔹 Custo total: R$ 850 mil
🔹 Financiado por você, cidadão
Seria menos bonito? Sim.
Seria mais honesto? Absolutamente.

🤡 Política vs. Realidade: O Teatro da Gratuidade
Rodini justificou o projeto dizendo que:
“A utilização dessas expressões pode induzir a uma percepção equivocada de que não há custos envolvidos, quando, na realidade, tais iniciativas são viabilizadas com recursos oriundos da arrecadação tributária.”
Mas muitos vereadores parecem preferir o marketing da gratuidade falsa — aquela que alimenta a imagem de “prefeito bom”, enquanto o cidadão continua sendo descontado em silêncio.
É o velho truque:
➡️ O político anuncia “presente grátis”.
➡️ O contribuinte paga a conta.
➡️ E ainda aplaude.
Não existe almoço grátis.
Mas na política ribeirã-pretana, parece que sim — desde que ninguém pergunte de onde veio o dinheiro.
📍 Impacto em Ribeirão Preto: Cidadania Fiscal Sob Ataque
Ribeirão Preto enfrenta desafios reais:
- Déficit na saúde
- Segurança precária
- Transporte lotado
- Shoppings vazios (como mostramos aqui )
Mas, em vez de promover transparência radical, opta-se por comunicação enganosa.
Quando a prefeitura diz “grátis”, está, na prática:
- Ocultando o custo real do serviço.
- Deseducando o cidadão sobre finanças públicas.
- Criando expectativa de que governo pode “doar” o que ele mesmo não produz.
Quem paga a conta?
Sempre o mesmo: o trabalhador, o empresário, o microempreendedor — os únicos que geram riqueza de verdade.
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🔗 Leia também: Fim da era dos shoppings tradicionais?
🔗 Saiba mais: Como são aplicados seus impostos
Meta-descrição (SEO):
Câmara de Ribeirão Preto rejeita projeto que proibia uso do termo “grátis” em serviços públicos. Apenas dois vereadores apoiaram PL de Rodini (Novo). Saiba por que tudo que é “de graça” na cidade sai caro para o contribuinte.
English Summary – By an American Journalist:
Ribeirão Preto’s city council rejected a bill that would have banned the use of the word “free” in public service advertising, despite arguments that taxpayer-funded programs should not be labeled as costless. Only two lawmakers supported the measure, which required disclosing funding sources and estimated costs. Critics say the decision perpetuates a misleading narrative that government services are gifts, when they’re actually paid for by citizens through taxes.
💬 Mensagem Motivacional Final:
Nada na vida é realmente de graça.
O que vale mais é o que conquistamos com nossas mãos.
Exija transparência.
Questione promessas fáceis.
Porque liberdade verdadeira começa quando entendemos que cada direito tem um preço — e esse preço é nosso dever de exigir responsabilidade.
JORNALISTA AIELLO DRT 3895/SP
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