Ribeirão Preto merece um parque à altura dos seus megaeventos ou vamos entregar tudo na mão de terceiros?
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Resumo
Parque Permanente de Exposições de Ribeirão Preto, palco do João Rock e Ribeirão Rodeo Music, está em estado deplorável após 50 anos de descaso público. Projeto de lei do vereador Franco Ferro (PP) exige segurança mínima para liberar eventos – e expõe o abandono criminoso da Prefeitura de Ricardo Silva.
Parque jogado às traças: foi proposital?
Há meio século, em 1975, Ribeirão Preto ganhou um dos maiores parques de exposições cobertos do interior paulista. Localização privilegiada na Anhanguera, estrutura pensada para receber feiras nacionais e internacionais. Hoje? Portões quebrados, alambrados furados, banheiros destruídos, fiação exposta e mato tomando conta.
Quem passa pela Orestes Lopes de Camargo vê o óbvio: um equipamento público bilionário entregue às traças. E o pior: parece que o abandono é estratégia.
Projeto de lei põe o dedo na ferida
O vereador Franco Ferro protocolou projeto que proíbe a cessão do parque enquanto não houver:
- Laudo técnico de estrutura
- Atestado de segurança contra incêndio
- Plano de evacuação atualizado
- Responsabilidade clara sobre manutenção
Hoje quem aluga (João Rock, Rodeo, etc.) é obrigado a fazer reparos emergenciais com dinheiro próprio. Ou seja: os produtores pagam a conta do descaso da Prefeitura.
Prefeito Ricardo Silva lava as mãos (de novo)
Em nota, a administração diz que “está finalizando projeto de revitalização” e que “nesta semana está sendo feita a topografia”. Traduzindo: há anos nada foi feito e agora correm porque foram pegos no flagra.
Pergunta que não quer calar:
- Por que só agora, depois de 50 anos de abandono, o parque virou “prioridade”?
- Quanto dinheiro público já foi torrado em estudos, projetos e mais estudos enquanto o espaço definha?
- Não seria mais honesto conceder à iniciativa privada que, pelo menos, entrega resultado?
Terceirização não é o diabo que pintam
Dizer que concessão ou PPP é “privatizar” é conversa de quem quer manter o cabide de emprego e o aparelhamento. Países sérios e cidades sérias (até algumas aqui no Brasil) entregam equipamentos públicos para empresas especializadas e o resultado é:
- Manutenção permanente
- Segurança real
- Eventos o ano inteiro sem depender de alvará eleitoreiro
Ribeirão Preto não aguenta mais amadorismo disfarçado de “gestão pública”.
O que Ribeirão Preto perde enquanto o parque apodrece?
- Milhões em turismo e economia criativa
- Imagem de cidade grande que não consegue cuidar do próprio patrimônio
- Risco real de acidentes em eventos lotados
Parque de Exposições de Ribeirão Preto virou ruína após 50 anos de descaso. Vereador exige segurança para eventos e expõe abandono da Prefeitura de Ricardo Silva.
Summary in English
Ribeirão Preto’s once-proud Permanent Exhibition Park – home to massive festivals like João Rock – is now a crumbling, vandalized eyesore. A conservative city councilman just introduced a bill that could block major events until the leftist city hall finally fixes what it let rot for decades. Sources say the neglect feels deliberate, paving the way for a future sweetheart privatization deal.
RESUMO IN ITALIANO
Ribeirão Preto, perla dell’interno paulista, vede il suo storico Parco delle Esposizioni ridotto a un rudere dopo mezzo secolo di abbandono pubblico. Il consigliere Franco Ferro alza la voce: niente più grandi eventi finché il Comune non garantirà sicurezza. Dietro il degrado, in molti sospettano una strategia: lasciare marcire tutto per poi consegnarlo ai privati amici degli amici.
Conclusão
Ribeirão Preto é maior que o descaso de sucessivas gestões que trataram o dinheiro público como quintal de casa. Che o parque volte a ser orgulho da nossa cidade – seja por concessão séria, seja por gestão competente. Enquanto isso, cuide da sua família, valorize sua saúde e aproveite os momentos preciosos com quem você ama. Porque tempo perdido com amadorismo político a gente nunca recupera.
JORNALISTA AIELLO DRT 3895/SP Em Ribeirão – mais de 10 anos tocando em feridas que são escondidas pela velha mídia.
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