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Ricardo Silva vende a imagem de gestor moderno e “conservador com resultados”. Mas, olhando a prática, a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Ribeirão Preto tem uma programação e um uso de recursos que mostram alinhamento claro com pautas progressistas e culturais de esquerda — ao contrário do discurso do prefeito.
A programação oficial do município comprova: há eventos como Carnaval, “Carnagay”, edições ligadas ao Orgulho (Pride), Feira do Livro com pautas, festivais de teatro e ações de cultura popular e diversidade. Essas iniciativas aparecem no calendário e na agenda da própria Secretaria. Prefeitura de Ribeirão Preto+1
Financiamento e vínculo com programas federais
Parte expressiva das ações e editais locais tem ligação com programas federais — por exemplo, a Secretaria tem promovido oficinas e editais vinculados à Lei Paulo Gustavo, um grande programa de fomento federal às artes. Ou seja: muito do que é apresentado como “feito pela prefeitura” é, na prática, captação e execução de verbas e políticas federais com direcionamento cultural. Isso facilita que a administração municipal apresente como própria uma agenda que tem origem e regras fora do município.
Eventos que mostram orientação ideológica
Além das ações tradicionais (folia de reis, festas juninas), a gestão atual financiou eventos como o Festival “Cultura Geek”, espaços voltados a narrativas de diversidade e outros encontros culturais que costumam ter viés progressista — programas que, na prática, agradam a militâncias e segmentos alinhados à esquerda. Esses eventos foram divulgados e promovidos pela própria Secretaria.
O que isso diz sobre Ricardo Silva?
Ricardo vem do parlamento federal — foi deputado e fez carreira ali — e, na prática política, historicamente atuou em articulações que não batem com o rótulo “conservador puro”. Sua trajetória e alianças (e a forma como a prefeitura apresenta a cultura) mostram uma gestão pragmática: adota discurso conservador quando convém e, na prática administrativa, alimenta uma agenda cultural alinhada a pautas progressistas. O contraste entre discurso e prática é evidente.
Nomeações e estrutura técnica
Os editais, as portarias e as composições do conselho cultural mostram que a administração tem mecanismos para direcionar quem acessa recursos e espaços culturais — desde credenciamento de projetos até composição de conselhos. Isso cria um ambiente onde a seleção e as prioridades podem refletir um viés de seleção cultural ou ideológico, mesmo com justificativas técnicas. A Secretaria publicou editais e abriu processos (conselho, chamamentos) que demonstram como a máquina pública organiza a escolha dos beneficiados. Prefeitura de Ribeirão Preto+1
O saldo: imagem x prática
- Imagem: prefeitura se promove como gestora “conservadora com resultados”.
- Prática: políticas culturais e programação que favorecem pautas e públicos associados ao campo progressista, uso de programas federais para ações locais, e estrutura de editais e conselhos que definem como e para quem os recursos vão.
Se o objetivo do prefeito é conquistar o eleitorado conservador, as ações da Secretaria de Cultura andam em sentido contrário — e isso abre uma janela para críticas: o marketing vende um produto, a máquina pública entrega outro.
Se quiser, eu já transformo isso em uma versão para publicar no portal com título alternativo, lead curto para redes sociais e variações para Instagram, Facebook e Kwai — e deixo as referências em nota no final do texto. Diga só qual formato prefere que eu gere em seguida.
JORNALISTA AIELLO
Especialista da área da matéria do portal em Ribeirão, o único portal independente da região que não recebe verbas públicas.
Fontes principais: Prefeitura / Calendário de Eventos; Secretaria de Cultura e Turismo; divulgação de oficinas (Lei Paulo Gustavo); cobertura de festivais; perfil e histórico de Ricardo Silva.
