A gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) gastou impressionantes R$ 9 milhões para a festa de Réveillon na Avenida Paulista, reforçando que, apesar de carregar um rótulo de ‘direita’, segue à risca o manual de desperdício da velha política petista. O evento, que reuniu cerca de 2 milhões de pessoas, teve como maior destaque o cachê de R$ 1,1 milhão pago à dupla sertaneja Bruno & Marrone.
Detalhamento dos Gastos: Ostentação com Dinheiro Público
- Infraestrutura: R$ 5,78 milhões
- Cachês Artísticos: R$ 3,27 milhões
Entre os artistas contratados, além do exorbitante cachê de Bruno & Marrone, Glória Groove recebeu R$ 600 mil, enquanto Júnior Lima faturou R$ 450 mil. Outros nomes, como Roberta Miranda (R$ 300 mil) e MC Livinho (R$ 277 mil), também entraram na lista de cachês milionários.
Comparação com 2024: Aumento nos Gastos com Artistas
No ano anterior, a prefeitura já havia despejado R$ 8 milhões em infraestrutura e R$ 2,5 milhões em cachês. Na ocasião, Chitãozinho & Xororó receberam R$ 797 mil, Cláudia Leitte R$ 681 mil e Zezé Di Camargo R$ 606 mil. Ou seja, os valores inflacionaram sem qualquer justificativa plausível.
Transparência às Pressas e Falta de Prestação de Contas
Os valores dos cachês só foram publicados no Diário Oficial após pressão da imprensa, o que levanta suspeitas sobre a transparência da gestão. Além disso, os contratos, que deveriam estar disponíveis desde dezembro, só foram liberados no dia 3 de janeiro.
A Festa Gerou Mesmo Benefícios?
A prefeitura alega que o evento movimentou cerca de R$ 300 milhões e gerou 5 mil empregos temporários, além de uma ocupação de quase 100% na rede hoteleira. No entanto, a conta parece não fechar quando se considera o alto investimento público versus o retorno real para a população.
Enquanto milhões foram despejados em fogos de artifício e shows milionários, os problemas estruturais da cidade, como saúde precária, transporte caótico e segurança pública deficiente, continuam sendo ignorados.
Especialista da área da matéria do portal em Ribeirão, o único portal independente da região que não recebe verbas públicas.
Quando o poder público prioriza festas milionárias em vez de investimentos essenciais, fica claro que a velha política não saiu de cena. São Paulo merece mais respeito e menos espetáculo com dinheiro do contribuinte.
