LULA, O AGRO FASCISTA E A PALHAÇADA DO ARROZ ORGÂNICO

É só Lula falar para ficar provado que o projeto de país que existe hoje em sua cabeça é a mais completa coleção de propostas cretinas que um candidato jamais apresentou numa disputa eleitoral

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É só Lula falar para ficar provado que o projeto de país que existe hoje em sua cabeça é a mais completa coleção de propostas cretinas que um candidato jamais apresentou numa disputa eleitoral

Ninguém precisa de mais nenhuma informação para saber que Lula seria o pior presidente possível para o Brasil, nas atuais e provavelmente em quaisquer circunstâncias; o pior de todos os que estão concorrendo nas eleições de outubro e pior do que ele próprio já foi, com certeza, quando ficou por lá durante oito anos. Cada dia de campanha faz com que Lula piore — é só o homem falar, sobre praticamente qualquer assunto, para ficar provado que o projeto de país que existe hoje em sua cabeça é a mais completa coleção de propostas condenadas a dar errado, ou malignas, ou simplesmente cretinas, que um candidato jamais apresentou numa disputa eleitoral pela presidência da República.

É uma coisa impressionante. Tudo o que Lula promete fazer é contrário aos interesses da maioria, ou já foi experimentado e acabou em fracasso, ou é mentira; não sobra nada. Pior que tudo, porém, parece ser a sua paixão cada vez mais descontrolada pelo absurdo puro, simples e enfurecido. O que estaria acontecendo com ele? O último alvo de sua ira é o agronegócio brasileiro — e aí, por mais informação que já se tenha sobre a desgraça anunciada que são os seus planos gerais para o Brasil, vale a pena pensar mais um pouco. Lula acaba de dizer que o agronegócio é “fascista” e “direitista” e, portanto, um inimigo a ser destruído neste país. Isso mesmo: o agro, hoje o setor de maior sucesso na economia brasileira, é “fascista”. Coloca-se, então, a pergunta básica: Lula é ainda pior do que você pensa?

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Essas 12.000 toneladas não significam absolutamente nada. São, na verdade, um certificado do miserável fracasso do MST como produtor de alimentos

O candidato do PT não apenas disse isso, mas quis provar que tinha razão; apresentou, aí, fatos, números e raciocínios que achou serem coerentes, para demostrar o papel a seu ver essencial que o MST tem para a prosperidade da agricultura brasileira. Ele sim, o MST, é o futuro do nosso campo — e não os produtores rurais fascistas que transformaram o Brasil no segundo ou terceiro maior fornecedor de alimentos do mundo. Aconteceu, é claro, o que sempre acontece quando o sujeito diz uma estupidez e decide se exibir como quem sabe o que está falando — sobra apenas a estupidez. Em sua denúncia contra o “fascismo” do agro, que segundo ele destrói o meio ambiente e envenena a população com “agrotóxicos”, Lula disse que a solução é o MST que, ao mesmo tempo, produz alimentos, protege a natureza e cuida da saúde do povo.

A prova, segundo ele, é a produção de arroz orgânico colhida pelo MST em sua última safra nas terras que invadiu: 12.000 toneladas. O ex-presidente achou que isso é um feito monumental — “uma coisa extraordinária”, nas suas exatas palavras.

No mundo dos fatos, porém, essas 12.000 toneladas não significam absolutamente nada.

São, na verdade, um certificado do miserável fracasso do MST como produtor de alimentos. É extremamente simples. O Brasil produziu, na mesma safra, entre 10 e 11 milhões de toneladas de arroz — ou seja, não longe de mil vezes mais. Que diabo você vai fazer com 12.000? Não dá para alimentar o Brasil, que consome mais de 30.000 toneladas de arroz por dia, nem por 12 horas, calculou a Gazeta do Povo. E isso: você se levanta amanhã para trabalhar e ao voltar para a cama, à noite, o país terá comido o dobro de todo o arroz orgânico que o MST produziu durante um ano inteiro.