Em nota: Vereador Renato Zucoloto acredita ser perseguido por incomodar a velha política

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Segue nota:

“Venho por este meio prestar importantes esclarecimentos ao público, sobre diversos ataques que passei a sofrer nos últimos dias. Fica óbvio que estamos incomodando os integrantes da “velha política” com nossa plataforma de trabalho justo e transparente.

Qualquer cidadão pode entrar com um pedido de representação, movido por diversas e incertas motivações. No entanto, legalmente, não se constitui como um processo de cassação.

Estamos profundamente tranquilos e certos de que nem minha mãe, e muito menos eu, cometemos qualquer tipo de irregularidade durante o processo eleitoral de 2016.

O que ocorre é que, infelizmente, “abutres” de antigos mandatos vegetam ao redor do poder público, ávidos pela promoção do caos. Se aproveitaram de um comentário em tom descontraído e até ingênuo de minha parte; durante uma sessão de solenidade festiva, para nos imputar transgressões as quais jamais cometemos.

No que tange ao fato de ter afirmado em sessão ordinária: “sindicato ladrão”, numa referência ao sindicato dos servidores municipais, nos recai ainda mais tranquilidade e certeza de que nada de errado cometemos.
Pelo contrário, nos autos da Operação Sevandija, conduzida pelo Ministério Público (GAECO) e Polícia Federal, está comprovado que o sindicato dos servidores municipais fraudou uma ata de reunião, inclusive com assinaturas de servidores falsificadas e desviando R$69.000.000,00 (69 milhões) em forma de honorários advocatícios.

Este acordo espúrio, firmado no ano de 2012, está confirmado e admitido em delação premiada pelo então presidente do sindicato, senhor Wagner Rodrigues que reconheceu ter desviado R$11,8 milhões. Ainda nos cabe trazer à tona que desde o mês de setembro do ano passado, quando a operação Sevandija foi deflagrada e, desde quando todos se encontram sabedores dos desvios mencionados, o sindicato dos servidores municipais não se manifestou em nenhum momento no sentido de buscar o esclarecimento das fraudes delatadas e nem a recuperação destas cifras milionárias.

E, ainda, se analisada a decisão do Tribunal de Justiça – (“…ocorre que, no segundo semestre de 2016, o Ministério Público do Estado de São Paulo, juntamente com a Polícia Federal, apurou o desvio de R$203 milhões dos cofres públicos do Município de Ribeirão Preto, e como desdobramento dessa investigação está a suspeita do envolvimento do agravante, na figura do seu ex-presidente, agentes políticos, e da Sra. Maria Zuely Alves Librandi, advogada do sindicato em questão (agravante), atualmente presa em razão de corrupção por desvio de dinheiro público no acordo acima citado, firmado, em 2012, no processo nº0051085-21.2007 (3006/07)”…) – que negou tutela antecipada a pedido do mesmo sindicato no sentido de que os pagamentos das parcelas do acordo dos 28,35% fossem retomadas, mais uma vez é confirmada a nítida e inequívoca ideia que tenho – e não estou sozinho – sobre o Sindicato por mim referido, sendo a Câmara Municipal o ambiente mais democrático para a discussão sobre tais acontecimentos.

É para exatamente isto que fui eleito. Não nasci vereador, mas exercitarei na tribuna, dia a dia, todo o poder que meus eleitores me conferiram pelo mandato.”

Sobre o caso:
O vereador esta sendo acusado em processo movido por um advogado, por considerar que houve a configuração de crime eleitoral.  Na acusação o advogado afirma que em seção da câmara em homenagem as mães, o Vereador teria dito que “mãe fez boca de urna para que ele fosse eleito, nas últimas eleições municipais de 2016.”

O caso será apresentado oficialmente assim que a câmara receber a notificação, e esta encaminhada ao Conselho de Ética.