Elições: Transição de Governo em Ribeirão Preto: Equipes Definidas e Desafios para 2025

O intuito é assegurar que as principais pautas administrativas e de infraestrutura sejam tratadas com continuidade, como saúde, educação e esportes.

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O atual prefeito de Ribeirão Preto, Duarte Nogueira (PSDB), e Ricardo Silva (PSD), vencedor do segundo turno das eleições de 2024, oficializaram as equipes iniciais para o processo de transição, garantindo uma passagem de governo planejada e transparente para o próximo ano. O intuito é assegurar que as principais pautas administrativas e de infraestrutura sejam tratadas com continuidade, como saúde, educação e esportes.

Equipes de Transição

Equipe de Duarte Nogueira:

  • Antonio Daas Abboud: Secretário de Governo
  • Rene Scatena: Secretário da Casa Civil
  • Bruna Cristina Gonçalves: Secretária de Justiça

Equipe de Ricardo Silva:

  • Augusto Martinez Perez: Juiz Federal aposentado
  • João Augusto do Carmo: Jornalista e ex-assessor parlamentar
  • Marcus Vinicius Berzoti Ribeiro: Servidor de carreira e ex-secretário de Governo até 2016

Esses profissionais são encarregados de colaborar com a troca de informações e a continuidade dos projetos em andamento, como a construção de uma UPA no bairro Ribeirão Verde e a revitalização da Avenida Nove de Julho. Também é esperada a inauguração de uma nova unidade do Bom Prato na região central e o início das obras na Avenida do Tanquinho, que visa melhorar a mobilidade entre as zonas norte e leste.

Orçamento e Finanças Municipais

Ricardo Silva deverá administrar um orçamento de R$ 5,1 bilhões em 2025, com projeções de crescimento nas receitas e transferências correntes. Segundo Nogueira, o novo governo não enfrentará dívidas de curto prazo, mas terá uma dívida de longo prazo de R$ 1 bilhão. Além disso, o município possui R$ 730 milhões em linhas de financiamento aprovadas para projetos em várias áreas, sendo elas:

  • R$ 500 milhões pela Corporação Andina de Fomento (CAF) para diversos projetos de infraestrutura.
  • R$ 40 milhões do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) voltado para habitação, saneamento e educação.
  • R$ 60 milhões do BNDES para modernizar a estrutura administrativa.
  • R$ 70 milhões pela Caixa Econômica Federal e R$ 60 milhões pelo Banco do Brasil.

Esses recursos abrem possibilidades para importantes melhorias, mas Ricardo Silva precisará coordenar esses fundos cuidadosamente para evitar o crescimento da dívida de longo prazo.