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🚨 ELEIÇÕES 2024: A VERDADE POR TRÁS DA BAIXA REPRESENTAÇÃO FEMININA EM RIBEIRÃO PRETO 🚨

🤔 Por que apenas 33% das candidaturas são femininas? Entenda a realidade por trás dos números! 🤔

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🤔 Por que apenas 33% das candidaturas são femininas? Entenda a realidade por trás dos números! 🤔

Especialista da área da matéria do portal em Ribeirão, o único portal independente da região que não recebe verbas públicas.


Resumo:
Em Ribeirão Preto, as mulheres estão sub-representadas nas eleições municipais de 2024, ocupando apenas 33% das candidaturas a vereador. Apesar de representarem a maioria dos eleitores, sua presença no cenário político ainda é muito reduzida, com apenas três mulheres entre os 22 vereadores atuais. Um especialista aponta “machismo estrutural” como o motivo principal dessa disparidade. A lei eleitoral exige que 30% das candidaturas sejam femininas, mas isso ainda parece insuficiente para equilibrar o cenário.


Matéria Completa:

As eleições municipais de 2024 em Ribeirão Preto trazem à tona uma realidade que muitos não querem discutir abertamente: a baixa representatividade feminina no cenário político local. Das 400 candidaturas para vereador na cidade, apenas 131 são de mulheres, o que representa meros 33% do total. A situação se torna ainda mais preocupante quando se observa que não há sequer uma mulher candidata ao cargo de prefeito. O que está por trás dessa desigualdade evidente?

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Enquanto o público feminino representa 54% dos eleitores aptos a votar no próximo dia 6 de outubro, sua presença nas decisões políticas da cidade permanece frágil. Apenas três cadeiras das 22 disponíveis na Câmara Municipal são ocupadas por mulheres. Essa é uma realidade que vai de encontro ao discurso de igualdade propagado por muitos, mas que na prática não se reflete nas urnas.

O advogado especialista em direito público, Lucas Fernandes, levanta uma questão importante ao afirmar que essa discrepância é fruto do que ele chama de “machismo estrutural”. Segundo ele, a sociedade, historicamente dominada por homens, ainda impõe barreiras para que as mulheres ocupem posições de poder, especialmente na política. “A resistência à presença feminina nos cargos políticos não é apenas uma questão de números, mas de cultura”, afirma Fernandes.

A Lei Eleitoral é Suficiente?

A legislação eleitoral brasileira estabelece que os partidos políticos devem reservar ao menos 30% de suas candidaturas para as mulheres nas eleições proporcionais, como a de vereadores. Contudo, será que essa cota é suficiente para alterar o quadro de sub-representação? De acordo com Fernandes, embora a medida tenha sido importante para abrir portas, ela sozinha não resolve o problema. “É necessário mais do que uma obrigatoriedade legal. A sociedade precisa mudar sua mentalidade e incentivar verdadeiramente a participação das mulheres”, pontua.

Essa questão vai além dos números e reflete o desafio constante de garantir um cenário de igualdade na política. A falta de apoio adequado, tanto por parte dos partidos quanto dos eleitores, contribui para a perpetuação dessa desigualdade. As mulheres, muitas vezes, enfrentam campanhas mais difíceis, com menos recursos e menos visibilidade, o que acaba minando suas chances de sucesso.

Uma Questão de Escolha ou de Cultura?

Alguns críticos questionam se a baixa representatividade feminina é realmente resultado de “machismo estrutural” ou uma escolha pessoal das mulheres, que talvez não tenham interesse em participar da vida política. No entanto, essa visão simplista ignora os obstáculos invisíveis que muitas enfrentam ao tentar ingressar nesse meio. Desde a falta de incentivo até a hostilidade de colegas e eleitores, o caminho para a política não é o mesmo para todos.

No final, o que está em jogo é o futuro de uma cidade que se diz moderna e progressista, mas que, na prática, ainda enfrenta desafios quando o assunto é equidade de gênero. As eleições de 2024 em Ribeirão Preto são um reflexo claro de como a luta por maior participação feminina na política está longe de ser vencida.


Conclusão Motivacional:
“Para cada obstáculo que encontramos, temos a oportunidade de crescer ainda mais fortes. A mudança começa com uma única atitude.”
Jornalista Aiello

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