Bolsonaro faz abertura da assembleia geral da ONU logo mais por volta de 10 h

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Na abertura da 76ª Assembleia Geral, expectativa é de que Bolsonaro use o púlpito para passar aos demais dirigentes mundiais um panorama do Brasil diferente do que os globalistas e velha mídia fazem.

O presidente Jair Bolsonaro vai abrir os pronunciamentos da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas nesta terça-feira, 21. Desde 1947, um chefe do Executivo do Brasil é o primeiro a discursar no evento. Em seu discurso, Bolsonaro deve tratar dos seguintes temas: agronegócio, turismo, meio ambiente e as ações de enfrentamento da covid-19 feitas pelo governo federal.

Uma hora antes de falar na tribuna, às 10h (no horário de Brasília), Bolsonaro deve se encontrar com o secretário-geral da ONU, António Guterres, e, depois dos debates, com o presidente da Polônia, Andrzej Duda. Até o momento, um encontro já ocorreu, com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson. Ambos falaram sobre economia e vacinas. Às 21h, Bolsonaro retorna ao Brasil.

Por que o Brasil sempre discursa primeiro na ONU?

desde 1947, Brasil é sempre o primeiro a falar nessa ocasião. E porque temos esse privilégio?

Dizem que foi porque o nosso país foi o primeiro a virar membro das Nações Unidas, mas isso não é verdade. A ONU foi fundada por 50 países, em 1945, quando foi divulgada sua Carta, uma espécie de constituição.

O Brasil estava, claro, entre os fundadores.



Essa tradição tem outra origem. Começou na segunda Assembleia-Geral da história. Quem discursou foi o então ministro das Relações Exteriores Oswaldo Aranha. Não se sabe ao certo o porquê do nosso país ser o escolhido para sempre inaugurar o evento mais importante da ONU. Uns dizem que foi para evitar as tensões entre Estados Unidos e União Soviética, que começavam a se estranhar na famosa Guerra Fria. O Brasil era um país considerado neutro. Outra teoria alega que essa foi uma compensação para o fato de nosso país ter ficado de fora do Conselho de Segurança, um posto que o Itamaraty ainda quer.

Fato é que esse privilégio não é uma regra escrita. Nenhum texto ou norma da ONU determina os brasileiros sempre façam o discurso inaugural da assembleia.