Prefeitura sanciona lei que proíbe artistas que exaltam o crime e as drogas, mas população cobra ação contra as “bocas de fumo” que continuam a céu aberto!
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🧾 RESUMO INICIAL:
A Lei Anti-Oruam, de autoria do vereador André Rodini (Novo), foi sancionada pelo prefeito Ricardo Silva (PSD) e já está em vigor em Ribeirão Preto. O texto proíbe a contratação de artistas e eventos que façam apologia ao crime organizado e ao uso de drogas, especialmente quando voltados ao público infantojuvenil. Mas a população se pergunta: quem vai fiscalizar? Em uma cidade onde o atendimento médico demora meses, a saúde mental está em colapso, e as “bocas de fumo” funcionam livremente, há motivos para desconfiança.
📜 O QUE DIZ A NOVA LEI?
A lei foi publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (23) e já está valendo. Entre os pontos principais:
- Proíbe shows e eventos contratados pela prefeitura que contenham qualquer forma de apologia ao crime ou às drogas;
- A cláusula passa a ser obrigatória nos contratos com artistas;
- Em caso de violação, o contrato será cancelado e o artista multado em 100% do valor contratado;
- O valor arrecadado irá para a educação fundamental da rede municipal;
- Também impede o apoio, patrocínio ou divulgação institucional da prefeitura a esse tipo de conteúdo;
- Guarda Civil Metropolitana e Polícia Militar estão autorizadas a fiscalizar.
🎤 POR QUE O NOME “ANTI-ORUAM”?
O nome da lei é uma referência direta ao rapper Oruam, nome artístico de Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, filho do traficante Marcinho VP, condenado como líder da facção criminosa Comando Vermelho. Oruam ganhou notoriedade após se apresentar no Lollapalooza 2024, vestindo uma camiseta pedindo liberdade ao pai. Sua música mais famosa é a mais ouvida no Spotify Brasil: “Oh Garota Eu Quero Você Só Pra Mim”.
Uma sociedade que normaliza criminosos como ídolos está doente. A música não pode ser canal para a propaganda do mal.
🧯A LEI EXISTE… MAS A REALIDADE CONTINUA A MESMA?
É aqui que mora o problema. Ribeirão Preto segue enfrentando gravíssimos problemas estruturais:
- UPAs e hospitais com filas quilométricas e espera de meses por exames;
- Saúde mental esquecida, com falta de atendimento psiquiátrico;
- Bairros dominados por pontos de tráfico, à luz do dia;
- Denúncias ignoradas por autoridades que vivem de discursos e leis sem aplicação.
Criar leis é fácil. Fazer valer é o desafio. Quem fiscaliza o fiscal?
🚨 OPORTUNISMO OU AVANÇO MORAL?
A medida, à primeira vista, parece um avanço. Afinal, não se pode permitir que recursos públicos promovam quem exalta o crime. Mas, como sempre acontece em Ribeirão Preto, a teoria é bonita e a prática… um fracasso.
A lei está aprovada, mas será aplicada? Os grandes shows da prefeitura deixarão de convidar artistas polêmicos? Ou a cláusula será ignorada com desculpas jurídicas?
🧠 REFLEXÃO PARA PAIS E CIDADÃOS
A verdadeira transformação não começa nos palcos. Começa em casa. Pais, estejam atentos ao que seus filhos consomem. A cultura tem o poder de formar ou deformar uma geração inteira. E leis como essa só terão força se forem cobradas pela sociedade.
💬 “A liberdade de expressão não é salvo-conduto para o crime. Música que glorifica o mal precisa ser rechaçada por quem ainda crê no bem.”
✝️ UM CHAMADO À CONSCIÊNCIA
Enquanto o sistema tenta nos fazer acreditar que tudo é “arte”, nós, conservadores e cristãos, precisamos defender valores eternos. Não é moralismo. É sobrevivência de princípios. Não se trata apenas de leis, mas de legado. O que você está ensinando às próximas gerações?
🧘♂️ MENSAGEM FINAL DE MOTIVAÇÃO:
O mal se fantasia de entretenimento quando deixamos de vigiar. Viva cada dia com discernimento, buscando sabedoria e cultivando a verdade. Sua mente e a dos seus filhos são território sagrado. Proteja. Cuide. Valorize.
JORNALISTA AIELLO – DRT 3895/SP
Em Ribeirão – 10 anos tocando em feridas que são escondidas pela velha mídia
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📰 ENGLISH SUMMARY (JOURNALISTIC STYLE)
Ribeirão Preto Enacts “Anti-Oruam” Law to Ban Artists Who Glorify Crime and Drug Use
A new law in Ribeirão Preto, São Paulo, bans the hiring or promotion of artists and public events that promote drug use or organized crime. Named after controversial rapper Oruam—son of a notorious crime boss—the legislation aims to prevent the cultural normalization of criminal figures. While symbolic, the public remains skeptical about enforcement, given the city’s ongoing issues with drug trafficking, psychiatric care shortages, and overwhelmed healthcare systems.
