🚨 Impeachment: Telebras Confessa “Pedalada Fiscal” de R$184 Milhões e Crise para 2025! 🚨

A estatal, favorecida pela gestão petista, arrisca um rombo milionário para o próximo ano e desafia a legislação com manobras controversas

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A estatal, favorecida pela gestão petista, arrisca um rombo milionário para o próximo ano e desafia a legislação com manobras controversas

Especialista da área da matéria do portal em Ribeirão, o único portal independente da região que não recebe verbas públicas.


Resumo dos Principais Pontos da Matéria:

  • A Telebras admitiu ao Tribunal de Contas da União (TCU) a prática de uma “pedalada fiscal” de R$184 milhões para equilibrar o orçamento.
  • O valor pode dobrar em 2025, apesar das promessas do governo Lula de fortalecimento da estatal e retirada da lista de privatizações.
  • A prática usada, conhecida como Despesas de Exercício Anteriores (DEA), é uma manobra orçamentária que rola compromissos para o ano seguinte. O uso foi considerado irregular pelo TCU.
  • A estatal está sob forte influência do senador Davi Alcolumbre (União-AP), que nomeou aliados para cargos estratégicos na diretoria da empresa.
  • A Telebras opera dentro do Ministério das Comunicações, liderado pelo deputado Juscelino Filho (União Brasil – MA), expoente do centrão.

A Telebras e a Crise Orçamentária: Manobra Controversa que Desafia a Lei e o TCU

Em um cenário de crise financeira sem precedentes, a Telebras, estatal brasileira de telecomunicações, confessou ao Tribunal de Contas da União (TCU) ter realizado uma “pedalada fiscal” de R$184 milhões para contornar dificuldades orçamentárias em 2023. Essa prática, apelidada de “Despesas de Exercício Anteriores” (DEA), permite empurrar para o ano seguinte os compromissos financeiros de exercícios passados, algo que, se permitido em situações excepcionais pela lei, exige rígido controle e justificação. No entanto, o TCU apontou que o uso da ferramenta pela Telebras violou os padrões legais, criando uma previsão orçamentária fictícia e potencialmente prejudicando as contas públicas.

Segundo informações do portal UOL, que obteve e divulgou dados sobre a situação financeira da empresa, o rombo previsto para 2025 pode ser ainda maior, possivelmente dobrando o valor. Em 2023, sob a gestão petista, os recursos autorizados para a estatal foram reduzidos, contradizendo o discurso de Lula de fortalecer a empresa, retirando-a da lista de privatizações, mas sem ampliar os investimentos necessários para mantê-la funcional.

A Influência Política e o Cenário de “Apadrinhamento”

Completando esse cenário de instabilidade, a Telebras tem sido dirigida com interferência política explícita. O senador Davi Alcolumbre (União-AP), peça-chave no atual governo, é apontado como um dos principais responsáveis pela nomeação dos diretores da estatal. Aliados do senador ocupam as posições de liderança na empresa, o que, na prática, coloca a estatal sob um comando de interesses políticos e não técnicos. Apesar de estar vinculada ao Ministério das Comunicações, liderado por Juscelino Filho, do União Brasil do Maranhão, a influência de Alcolumbre é evidente e levanta preocupações sobre a governança e a eficiência da estatal.

A prática de “pedalada” não só drena os recursos que deveriam ser alocados para o próximo ano, mas distorce os resultados fiscais e atrasa o planejamento governamental, comprometendo o orçamento federal e os projetos futuros. Para uma estatal em que se espera autonomia e gestão eficiente, a situação da Telebras coloca em cheque as promessas do governo e reforça a necessidade de uma auditoria mais rigorosa, a fim de proteger o orçamento público e garantir transparência nas operações.

Um Risco ao Orçamento Público e ao Futuro da Estatal

O caso Telebras é um exemplo clássico do peso das decisões políticas no funcionamento de uma estatal. Mesmo com um discurso de fortalecimento, a falta de autonomia e a presença de manobras fiscais levantam dúvidas sobre a capacidade da estatal de operar de forma sustentável e independente. A continuidade desse modelo de gestão coloca em risco não só o orçamento da empresa, mas também a integridade fiscal do governo, refletindo uma triste realidade de como as influências políticas podem comprometer o futuro de uma organização pública.

“Transparência é o primeiro passo para a eficiência. Só com uma gestão ética e dedicada podemos construir um futuro de credibilidade e prosperidade.”

ASSINATURA JORNALISTA AIELLO