Enquanto Alunos Marcham Contra Abuso, Avenida Brasil Esconde Casos de Exploração Infantil que Vereadores Ignoram
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Resumo Inicial
Nesta quinta-feira (22/05), alunos da rede municipal participarão da Caminhada Contra a Exploração e Abuso Sexual de Crianças e Adolescentes, saindo da EMEF Virgílio Salata (Alto do Ipiranga). O evento, parte da Campanha Maio Laranja, ocorre enquanto Ribeirão Preto enfrenta denúncias de exploração infantil na Avenida Brasil, espelhando escândalos nacionais como o do Marajó (PA). Apesar do aumento de 195% nas denúncias ao Disque 100 desde 2020, vereadores, prefeito e Ministério Público mantêm silêncio suspeito. Será a caminhada um ato de conscientização ou uma farsa para encobrir negligência?
1. A Marcha “Faça Bonito”: O Que Promete?
- Participação: 90 alunos da EMEF Virgílio Salata e 30 integrantes da banda da EMEF Alfeu Gasparini.
- Trajeto: 30 minutos ao redor da escola, com cartazes feitos por estudantes.
- Objetivo Oficial: Sensibilizar a população e divulgar canais como Disque 100 e FAS 161.
Belguer Macarini, gestor da escola, afirma: “A caminhada fortalece a formação de sujeitos conscientes”.
2. A Outra Face da Moeda: Ribeirão Preto no Mapa da Vergonha
Enquanto crianças marcham, a Avenida Brasil e regiões periféricas vivem realidades chocantes:
- Meninas de 14-15 anos trocam sexo por pão, crack ou tênis de marca.
- Rede de exploração ligada a bares e motéis opera sob proteção de milícias locais.
- Subnotificação: Menos de 10% dos casos são denunciados, segundo dados do Conselho Tutelar[citation:User].
Link da Denúncia: Escândalo na Avenida Brasil Espelha Marajó
3. O Silêncio das Autoridades: Onde Estão os Vereadores?
- Prefeito Ricardo Silva (PSD): Anuncia “cidades inteligentes” com a Vivo, mas não investe em patrulhas escolares ou centros de acolhimento para vítimas.
- Ministério Público: Nenhum operativo recente contra redes de exploração, apesar de Ribeirão Preto figurar entre as 50 cidades com mais denúncias no Disque 100.
- Vereadores: Isaac Antunes (PL) e outros focam em pautas ideológicas (ex: críticas à Marcha da Maconha), mas não propõem leis para aumentar penas a exploradores ou proteger testemunhas.
4. Análise Crítica: Marchar é Suficiente?
- Educação vs. Ação: Apesar da importância pedagógica, caminhadas não substituem políticas públicas.
- Falta de Verbas: CRAS e CREAS operam com equipes mínimas, incapazes de atender a demanda crescente.
- Igrejas na Linha de Frente: Enquanto o poder público falha, instituições religiosas abrigam vítimas, mas carecem de apoio oficial.
Pergunta Incômoda: Por que o Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (FMDCA) tem apenas 30% dos recursos utilizados em 2025?
5. Como Combater a Exploração Infantil?
- Exija dos Vereadores:
- Criação de Delegacia Especializada em Crimes contra Crianças.
- Aumento de Verbas para Conselhos Tutelares e Patrulha Escolar.
- Denuncie: Disque 100 ou FAS 161 – não cale a violência!
- Apoie Instituições Sérias: Creches paroquiais e projetos como Projeto Gente Nova (PGN).
Summary in English
Ribeirão Preto’s “Faça Bonito” March against child sexual exploitation, led by students on May 22, contrasts sharply with unreported scandals on Avenida Brasil, where teens trade sex for basic needs. Despite a 195% spike in reports since 2020, authorities remain passive. While the event raises awareness, critics demand concrete action: specialized police units, funding for shelters, and political accountability.
Reflexão Final
“Quem recebe uma criança em meu nome, a mim recebe” (Mateus 18:5). Proteger nossas crianças não é opção – é mandamento divino. Denuncie, cobre autoridades e não se cale diante da maldade.
JORNALISTA AIELLO DRT 3895/SP
Em Ribeirão 10 anos tocando em feridas que são escondidas pela velha mídia
Denúncias ou sugestões? Chame no WhatsApp: https://wa.me/5516997944016
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