🚨📉 Escândalo no STF: Moraes Usou TSE para Perseguir Bolsonaristas Entenda as Revelações!

Moraes usou sua influência para direcionar investigações do TSE contra bolsonaristas durante e após as eleições de 2022.

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Resumo: A Folha de S. Paulo revelou que mensagens obtidas mostram que o ministro Alexandre de Moraes usou sua influência para direcionar investigações do TSE contra bolsonaristas durante e após as eleições de 2022. Documentos e diálogos indicam que o ministro e seus assessores requisitaram relatórios de forma informal para ações contra críticos do governo e apoiadores de Bolsonaro.


Mensagens Revelam Uso Político do TSE por Alexandre de Moraes para Perseguir Bolsonaristas

Uma reportagem da Folha de S. Paulo trouxe à tona um suposto esquema onde o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, teria utilizado seu poder para direcionar a Justiça Eleitoral a realizar ações contra bolsonaristas. A publicação, divulgada nesta terça-feira (13), destaca que o setor de combate à desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi solicitado de maneira não oficial pelo gabinete de Moraes durante e após as eleições de 2022.

De acordo com a Folha, o jornal obteve acesso a 6 gigabytes de mensagens e arquivos trocados via WhatsApp entre auxiliares de Moraes, incluindo seu principal assessor, Airton Vieira, que ainda ocupa o cargo de juiz instrutor. Essas mensagens foram adquiridas por fontes com acesso legítimo, sem recorrer a interceptações ilegais ou invasões de dispositivos.

As conversas revelam uma relação de tensão entre Moraes e seus assessores devido à lentidão no atendimento às ordens. Em algumas mensagens, Moraes expressa irritação com o ritmo das demandas, como evidenciado por uma mensagem em que ele pergunta, “Vocês querem que eu faça o laudo?”, e outra em que um assessor comenta, “Ele cismou. Quando ele cisma, é uma tragédia.”

As mensagens mostram que Airton Vieira solicitava informalmente a Eduardo Tagliaferro, então chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED) no TSE, relatórios específicos contra aliados de Jair Bolsonaro. Esses documentos, uma vez enviados da Justiça Eleitoral, eram usados no inquérito das fake news conduzido pelo STF.

Além disso, foram encontrados pelo menos vinte casos em que o gabinete de Moraes solicitou relatórios extraoficiais do TSE, que posteriormente serviram para embasar ações judiciais contra bolsonaristas. Essas ações incluíam o cancelamento de passaportes, bloqueio de redes sociais e intimações para depoimentos à Polícia Federal.

Entre os visados estavam o jornalista Rodrigo Constantino e o comentarista Paulo Figueiredo, ambos críticos do STF e apoiadores do ex-presidente Bolsonaro. Moraes teria usado os relatórios para ordenar medidas severas contra esses indivíduos, como a quebra de sigilo bancário e o bloqueio de suas redes sociais.

A reportagem também aponta que Airton Vieira enviou a Tagliaferro cópias de decisões sigilosas de Moraes baseadas em relatórios “supostamente espontâneos”, que na verdade eram resultado de solicitações informais. Essas decisões incluíam ordens para a quebra de sigilo e outras medidas drásticas contra Constantino e Figueiredo.

Algumas conversas entre auxiliares indicam preocupações com a validade das provas obtidas por essas demandas informais, com um assessor até sugerindo em tom de brincadeira a possibilidade de impugnação.

“A verdade é a luz que guia nossas ações e decisões.”