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📌 Resumo Inicial (SEO otimizado):
Um projeto de lei para criar o Censo Inclusivo Municipal em Ribeirão Preto divide opiniões. Enquanto vereadores defendem políticas para grupos vulneráveis, críticos apontam negligência com demandas urgentes: falta de casas de repouso, saúde precária e moradores de rua. Entenda o embate entre “inclusão estatística” e ações práticas que afetam o dia a dia da população.
📜 O Projeto em Questão: O que Propõem os Vereadores?
O projeto, protocolado por Paulo Modas (PSD), Duda Hidalgo (PT) e Judeti Zilli (PT/Coletivo Popular), visa criar um censo municipal segmentado para:
- Pessoas com deficiência
- Idosos
- Mulheres vítimas de violência
- População negra, LGBTQIA+, indígena e imigrantes
- Moradores em situação de rua
Segundo os autores, o censo “fundamentaria políticas públicas baseadas em dados”, identificando necessidades específicas por região.
⚖️ A Crítica: “Esquecimento das Prioridades Reais”
1. Saúde e Infraestrutura em Colapso:
Enquanto o censo foca em grupos minoritários, a população clama por soluções para:
- Falta de vagas em hospitais e atendimento psiquiátrico
- Ausência de casas de repouso para idosos, que dependem de abrigos precários
- Moradores de rua ocupando calçadas, gerando insegurança e sujeira
2. Excesso de Leis vs. Falta de Ação:
Críticos destacam que já existem leis para proteger direitos básicos, mas a fiscalização é falha. “Não precisamos de novos gastos com censos, mas de cumprir o que já está escrito“, afirma um morador da região central.
3. Demagogia ou Representatividade?
A alegação de que vereadores “defendem minorias enquanto ignoram a maioria” reflete a insatisfação de eleitores que pagam impostos para salários parlamentares altos, mas veem pouco retorno em serviços essenciais.

🔍 Análise Técnica: O Papel do Vereador e os Limites da Lei9
- Competência Municipal: Vereadores podem legislar sobre temas locais, como saúde, zoneamento e tributos, mas não têm poder para alterar leis estaduais ou federais.
- Fiscalização do Executivo: Cabe aos vereadores exigir transparência na aplicação de recursos para hospitais e abrigos – função que, segundo críticos, está negligenciada.
- Priorização de Projetos: A criação de um censo exige verba e tempo. Questiona-se se é mais urgente que investir em leitos ou limpeza urbana.
💥 Impacto em Ribeirão Preto: Globalização vs. Realidade Local
Enquanto o censo promete “dados para inclusão”, moradores relatam:
- Filas intermináveis no HU (Hospital das Clínicas)
- Idosos abandonados em praças públicas
- Comércio prejudicado por acúmulo de entulho em calçadas
Para pequenos empresários, a falta de ações concretas reflete um Legislativo desconectado da “vida real” da cidade que sustenta seus salários.

🗳️ O Que Diz a Lei?
- Plano Diretor Municipal: Vereadores têm o dever de aprovar projetos que equilibrem desenvolvimento e bem-estar social, incluindo saúde e moradia9.
- Controle Externo: A Câmara pode criar comissões para investigar desvios em obras de saúde, mas a prática é rara.
🇺🇸 English Summary (Journalistic Tone):
A proposed municipal census in Ribeirão Preto, targeting vulnerable groups, faces backlash as critics accuse councilors of neglecting urgent public health and housing crises. While the bill aims to gather data for inclusive policies, residents demand immediate action on overcrowded hospitals, elderly care, and street cleanliness – highlighting a gap between legislative priorities and grassroots realities.
💬 Reflexão Final:
“Governar é escolher, mas escolher com sabedoria exige ouvir o grito das ruas. Enquanto houver idosos sem abrigo e famílias sem saúde, nenhum censo trará dignidade. Ribeirão Preto merece mais que estatísticas: merece ação, ética e respeito ao suor de quem paga impostos.”
ASSINATURA: JORNALISTA AIELLO DRT 3895/SP – Em Ribeirão 10 anos tocando em feridas que são escondidas pela velha mídia
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