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Resumo Inicial (SEO)
Câmara de Ribeirão Preto vota uso de carros de som para divulgação da Prefeitura. Projeto é criticado por ser arcaico e ineficaz. Enquanto empresas já descartaram esse modelo, vereadores discutem retrocesso na comunicação pública.
Vereadores querem carro de som… mas o mundo já desligou o volume
Enquanto empresas de Ribeirão Preto há anos abandonaram o carro de som por baixo retorno e alto incômodo, a Câmara Municipal parece andar no sentido contrário.
Nesta quarta-feira (24), os vereadores vão votar o Projeto de Lei nº 370/2025, de autoria de Paulo Modas (PSD), que autoriza o uso de carros de som pela Prefeitura de Ribeirão Preto como “alternativa publicitária” para divulgar atos oficiais.
Ironia? O próprio Paulo Modas não usa mais carros de som nas suas empresas — prática comum há uma década, hoje totalmente descartada.
Por que o carro de som caiu em desuso? Veja os 5 motivos
O mercado evoluiu. A tecnologia avançou. E o consumidor mudou. Confira por que essa ferramenta virou relíquia:
🔹 1. Leis municipais mais rígidas
Ribeirão Preto já tem regras contra poluição sonora. Carros de som são proibidos em horários nobres e em áreas residenciais. Multas podem chegar a milhares de reais.
🔹 2. Consumidores estão online
98% dos ribeirinhenses usam smartphones. Informações vêm de redes sociais, WhatsApp, Google e sites — não de alto-falantes.
🔹 3. Marketing digital é mais barato e eficaz
Com R$ 200, dá pra segmentar anúncios para milhares de pessoas próximas ao seu negócio. Com um carro de som? Você gasta mais e alcança menos.
🔹 4. Poluição sonora = má imagem
A população reclama. O vizinho se irrita. E a marca acaba associada à invasão de privacidade.
🔹 5. Nenhum retorno mensurável
Quantas pessoas pararam? Quantas ligaram? Quantas compraram? No carro de som: zero dados. No digital: tudo é rastreável.
Será que é oportunidade de negócios disfarçada?
Levantamos uma hipótese incômoda:
👉 Será que essa proposta serve, na verdade, para criar demanda artificial para empresas de comunicação ligadas a políticos?
Se a Prefeitura começar a usar carros de som, será preciso:
- Contratar veículos
- Produzir jingles
- Pagar operadores
- Fazer manutenção
Tudo isso pode gerar contratos públicos — enquanto a população perde em qualidade de vida e a cidade perde em modernidade.
“Antes, o carro de som era usado por quem não tinha acesso à internet. Hoje, ele é usado por quem não entende de marketing”, diz um empresário do setor de comunicação sob condição de anonimato.
Perguntas diretas para a Câmara de Vereadores de Ribeirão Preto
🔸 Por que a Câmara apoia uma estratégia que empresas sérias já enterraram? 🔸 O vereador Paulo Modas apresentou estudo técnico sobre o impacto sonoro e eficácia dessa medida? 🔸 Já pensaram em usar WhatsApp oficial da Prefeitura, notificações push ou redes sociais geolocalizadas como alternativas reais? 🔸 Será que não seria mais inteligente investir em comunicação digital inclusiva para idosos e áreas remotas?
👉 Sugestão: criar um canal oficial de notícias da Prefeitura no WhatsApp, com opção de áudio e Libras — sem poluir o silêncio da cidade.
Câmara de Ribeirão Preto vota uso de carros de som pela Prefeitura. Projeto é criticado por ser retrógrado. Saiba por que o marketing digital superou essa prática obsoleta.
Summary in English (American journalistic style)
Ribeirão Preto’s city council is debating the use of sound trucks for government advertising—a move widely seen as outdated. While businesses have abandoned the tactic due to low ROI and noise pollution, lawmakers consider reviving it, sparking criticism over public spending and communication inefficiency.
Conclusão: Modernidade também é respeito
Respeitar o cidadão é respeitar seu tempo, sua atenção e seu direito ao silêncio. A comunicação pública precisa evoluir, não regredir. Que Ribeirão Preto seja exemplo de cidade inteligente, conectada e humana. Cuide da sua mente. Respeite o próximo. E lembre-se: progresso não é fazer barulho — é fazer sentido.
JORNALISTA AIELLO DRT 3895/SP
Em Ribeirão – mais de 10 anos tocando em feridas que são escondidas pela velha mídia.
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