Enquanto prefeitura anuncia “cidade inteligente”, pacientes sofrem com falta de conexão básica em UPAs
Especialista em políticas públicas e transparência do portal Em Ribeirão, o único portal independente da região que não recebe verbas públicas.
1. A Crise do Wi-Fi na UPA 13 de Maio: “Humilhação Digital”
A UPA Leste Dr. Luiz Atílio Losi Viana, localizada na Avenida 13 de Maio, já oferecia Wi-Fi gratuito aos pacientes, mas o serviço foi descontinuado sem explicação oficial. Essa ausência:
- Isola famílias: Pacientes em situações críticas não podem avisar parentes ou chamar transporte (ex: Uber) após alta.
- Fere direitos básicos: Acesso à comunicação é essencial para dignidade humana, especialmente em emergências.
- Expõe desigualdade: Vereadores e o prefeito Ricardo Silva (PSD) usam celulares e internet pagos com recursos públicos, enquanto a população enfrenta precariedade.
2. Projeto de Cidade Inteligente vs. Realidade das UPAs
Enquanto a prefeitura anuncia parcerias com a Vivo para “transformar Ribeirão em cidade inteligente”[citation:User], as UPAs seguem sem infraestrutura básica:
- Falta de transparência: Nenhum comunicado oficial explica o fim do Wi-Fi na UPA 13 de Maio.
- Prioridades invertidas: O foco em “tecnologia de ponta” ignora demandas urgentes, como filas de 5 horas e falta de médicos nas UPAs.
- Demagogia política: Ricardo Silva viralizou ao demitir funcionários da UPA Oeste por vídeo, mas não resolve problemas estruturais.
Pergunta-chave: Por que investir em smart cities se unidades de saúde não têm insumos essenciais?
3. Vereadores e Prefeito: Entre a Alienação e a Hipocrisia
- Ricardo Silva e secretários como Juliana Ogawa (Infraestrutura) prometem “conectividade democrática”, mas não usam o SUS.
- Maurício Godinho (Saúde), secretário com experiência em traumas, ignora que a falta de Wi-Fi dificulta até a coordenação de ambulâncias do SAMU1.
- Isaac Antunes (PL), presidente da Câmara, critica marchas progressistas, mas é omisso sobre cortes em serviços básicos.
4. O Que Diz a Lei?
O Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003) e a Lei 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência) garantem acesso à informação e comunicação em serviços públicos. A remoção do Wi-Fi na UPA configura violação de direitos constitucionais.
5. Soluções Possíveis (e Negligenciadas)
- Reativar o Wi-Fi: Usar verba do programa “cidade inteligente” (parceria Vivo) para priorizar saúde[citation:User].
- Fiscalização: Vereadores poderiam exigir explicações via requerimentos de informação, mas preferem focar em pautas ideológicas8.
- Transparência: Publicar relatórios detalhando gastos com tecnologia versus investimentos em UPAs.
Reflexão Final
Enquanto Ribeirão Preto sonha com smart cities, idosos agonizam em UPAs sem conseguir chamar um Uber. “Quem fecha os ouvidos ao clamor dos pobres também clamará e não terá resposta” (Provérbios 21:13). Exija dignidade, não demagogia!
JORNALISTA AIELLO DRT 3895/SP
Em Ribeirão 10 anos tocando em feridas que são escondidas pela velha mídia
Denúncias ou sugestões? Chame no WhatsApp: https://wa.me/5516997944016
👉 Compartilhe esta matéria! Ribeirão Preto merece saúde pública com Wi-Fi e humanidade, não só discursos tecnológicos!
