Enquanto Secretarias Planejam circo e pão, População Clama por Saúde, Educação e Dignidade
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🚨 SAÚDE EM FRANGALHOS: Estruturas Abandonadas e Falta de Recursos
A situação crítica da saúde pública é um problema recorrente em municípios como Ribeirópolis (SE), onde unidades básicas de saúde (UBS) enfrentam falta de equipamentos e profissionais. Em Registro (SP), por exemplo, a USF Ribeiropolis Registro oferece serviços limitados, com horários restritos e dependência de confirmação de atendimento 15. Enquanto isso, em Ribeirão Preto, relatos de moradores apontam para postos superlotados, medicamentos em falta e idosos abandonados à própria sorte – um cenário que ecoa a negligência estrutural observada em outras regiões.

📚 EDUCAÇÃO CAPENGA: Escolas em Colapso
Em Ribeirópolis (SE), escolas estaduais como a João XXIII operam em condições degradantes: salas sem carteiras, laboratórios inoperantes e falta de funcionários básicos (merendeiras, vigilantes) 5. Embora o foco do usuário seja Ribeirão Preto, o exemplo ilustra um padrão nacional: verbas destinadas a reformas são desviadas para eventos superficiais, enquanto alunos estudam em ambientes que mais se assemelham a ruínas.
👵 IDOSOS ESQUECIDOS E PARQUES ABANDONADOS
A ausência de políticas para a terceira idade e a ocupação de praças por moradores de rua refletem a falta de planejamento social. Em Ribeirópolis (SE), a omissão do poder público levou a Justiça a intervir, ordenando a desobstrução de redes de drenagem e implantação de saneamento – medidas básicas ignoradas por anos 14. Em Ribeirão Preto, a prioridade parece ser eventos comemorativos, enquanto idosos lutam por aposentadorias dignas e espaços públicos seguros.

🎪 “PÃO E CIRCO”: Secretarias Gastam com Festa, Não com Soluções
Na sexta-feira (23/05), representantes de 13 secretarias reuniram-se para planejar o aniversário de 169 anos de Ribeirão Preto, discutindo “segurança, trânsito e fortalecimento cultural” [contexto do usuário]. A ironia é evidente:
- Verbas para shows e eventos são priorizadas, enquanto hospitais carecem de leitos;
- Infraestrutura comemorativa recebe atenção, mas calçadas e iluminação pública permanecem precárias;
- Discursos sobre “trabalho em equipe” soam vazios quando idosos morrem em filas de SUS e professores trabalham sem salários dignos.
⚖️ SONO DOS GESTORES: Quando a Justiça Precisa Intervir
Casos como o de Ribeirópolis (SE), onde o Judiciário precisou ordenar obras de saneamento após anos de negligência 14, mostram que a inércia administrativa é uma pandemia. Em Ribeirão Preto, a “sonolência dos administradores” parece crônica:
- Falta de fiscalização permite que contratos públicos sejam mal executados;
- Prioridades invertidas transformam secretários em “organizadores de festas”, não gestores de crises;
- Corrupção e interesses próprios minam qualquer tentativa de progresso real.
Resumo em Inglês (Summary):
As Ribeirão Preto (or similarly named cities) celebrates 169 years, residents highlight systemic failures: crumbling schools like those in Ribeirópolis (SE) 5, neglected health infrastructure as seen in Registro (SP) 15, and parks overtaken by homelessness. Meanwhile, municipal departments prioritize anniversary festivities over urgent public needs, echoing a national pattern of misplaced priorities and judicial interventions to force basic services .

“Enquanto gestores brincam de festa, o povo clama por dignidade. Ribeirão Preto merece mais que fogos de artifício: exija vereadores que troquem discursos vazios por ações concretas, e líderes que ouçam o grito das ruas, não o aplauso de eventos.” ✊🏼
🏛️ HISTÓRIA DE RIBEIRÃO PRETO: DO OURO VERDE À CRISE URBANA
🌱 1. Fundação e primeiros tempos (Século XIX)
Ribeirão Preto nasceu oficialmente em 1856, a partir de um pequeno povoado chamado São Sebastião de Ribeirão Preto. A região já era habitada por indígenas e exploradores antes disso, mas foi com a chegada de fazendeiros que o vilarejo começou a crescer.
Com o solo fértil e clima favorável, os cafezais logo se espalharam. A cidade virou um dos grandes centros da produção cafeeira no Brasil, ganhando o apelido de “Capital do Café” ou “ouro verde”, por causa da riqueza gerada por esse grão.
🚂 2. A era do café e o apogeu (Final do século XIX e início do XX)
O café transformou a cidade. Foram construídas estradas de ferro (como a Companhia Mogiana) para escoar a produção até o porto de Santos. A economia explodiu. Imigrantes italianos, espanhóis e portugueses chegaram aos milhares para trabalhar nas lavouras e depois no comércio.
Nesse período, Ribeirão Preto se modernizou. Foi uma das primeiras cidades a ter energia elétrica e bonde elétrico, além de teatros, escolas e hospitais. O Theatro Pedro II, por exemplo, foi inaugurado em 1930 e se tornou símbolo da riqueza local.
⚖️ 3. Política local: coronéis, prefeitos e políticos marcantes de Ribeirão Preto
Ribeirão Preto foi marcada desde o início por figuras políticas fortes e influentes, que comandaram o município em períodos chave, deixando suas marcas — algumas gloriosas, outras esquecidas com o tempo.

👑 Os primeiros líderes: nomes apagados da memória popular
- José Leite de Camargo foi o primeiro prefeito nomeado após a Proclamação da República, em 1892. Teve papel fundamental na estruturação política e administrativa da cidade, reorganizando serviços públicos e preparando o terreno para o crescimento agrícola.
- Pedro Alexandrino Nogueira, nascido em 1848, sucedeu José Leite e foi essencial para melhorar a infraestrutura e o escoamento da produção cafeeira, ajudando Ribeirão a despontar como polo econômico.
- Antônio Duarte Nogueira (pai), terceiro prefeito da cidade, modernizou áreas urbanas e investiu em transporte, estabelecendo os pilares do progresso da cidade. Seu nome foi herdado por seu filho, o atual prefeito, Antônio Duarte Nogueira Jr.
🔁 Pioneiros da reeleição
- Marciano Antônio de Mello foi o primeiro homem a comandar a cidade por três mandatos, sendo intendente (cargo equivalente ao de prefeito) em 1892, 1893 e 1896. Também presidiu a Câmara, o que na época dava ao político o direito de assumir o Executivo municipal.
- Joaquim Macedo Bittencourt foi o primeiro prefeito reeleito consecutivamente, governando de 1911 a 1920. Seu longo mandato o permitiu consolidar políticas públicas e fortalecer a administração local.
🧱 Outros prefeitos históricos (muitos já esquecidos)
- José da Silva Freitas (1916)
- José Maurício Horta (década de 1920)
- Antônio Feres (anos 1930)
- Francisco Schmidt Júnior, descendente de uma tradicional família cafeeira.
- Camilo de Mattos e Alfredo Condeixa Filho, que atuaram em períodos de transição e modernização administrativa.
Estes nomes foram essenciais na construção da cidade, embora hoje sejam ignorados pela maioria da população. Como destaca o portal emRibeirao.com, há uma amnésia coletiva sobre quem realmente moldou o município.
🗳️ Os políticos que marcaram o cenário estadual e nacional
- João Orlando Duarte da Cunha (1939–2020) foi vereador, deputado estadual e federal. Participou da Assembleia Constituinte de 1988 e proferiu o voto decisivo que elegeu Tancredo Neves, o primeiro presidente civil após o regime militar.
- Welson Gasparini, ex-prefeito e deputado estadual, é lembrado por sua gestão voltada à urbanização e projetos sociais, apesar das críticas a algumas de suas alianças políticas.

🏥 4. Da agroindústria à saúde e educação (Décadas de 1950 a 1990)
Com a crise do café e a mecanização do campo, Ribeirão Preto passou a investir em outras áreas, especialmente em saúde e educação:
- Foi criado o Hospital das Clínicas da USP, referência nacional.
- A cidade se tornou polo universitário com a Faculdade de Medicina da USP, uma das melhores do Brasil.
- O setor de biotecnologia e pesquisas científicas cresceu, colocando Ribeirão no mapa da inovação.
🏙️ 5. Explosão urbana e desigualdade (Anos 2000 em diante)
Com o crescimento da região metropolitana (hoje com quase 3 milhões de pessoas), Ribeirão Preto viveu uma expansão desordenada:
- Favelização aumentou nos bairros periféricos.
- O trânsito se tornou caótico.
- A violência urbana cresceu, especialmente em áreas como Vila Virgínia, Quintino, Jardim Salgado Filho e Campos Elíseos.
- A infraestrutura pública não acompanhou o crescimento populacional.

⛔ 6. A decadência em várias áreas (Anos 2010 a 2025)
🔴 Saúde Pública
Apesar do HC, a saúde pública enfrenta filas absurdas. Casos emblemáticos como idosos esperando anos por consultas (como uma senhora que Aiello acompanhou por 8 anos para um oftalmologista) são frequentes. Postos de saúde lotados, profissionais sobrecarregados e falta de exames se tornaram rotina.
🔴 Educação
A cidade criou centenas de equipamentos para crianças de até 5 anos, mas abandonou os idosos completamente. Escolas públicas enfrentam falta de manutenção, segurança e apoio pedagógico.
🔴 Segurança
A violência avançou. Assaltos, furtos e tráfico dominam regiões inteiras. A Guarda Civil Municipal é pouco valorizada, e a Polícia Militar não dá conta da demanda.
🔴 Transporte
O sistema de transporte público é ineficiente, caro e mal planejado. A população depende de ônibus sucateados, com horários reduzidos, especialmente nos bairros distantes.
🔴 Habitação
Projetos como os da Cohab-RP foram marcados por escândalos, como casas construídas em áreas insalubres ou sobre lixões, levando até a indenizações judiciais.

⚖️ 7. Desconfiança política e a “máquina pública”
A população de Ribeirão Preto não confia mais em seus representantes. A crítica é constante:
- Muitos políticos se aliam a grupos econômicos e esquecem da população carente.
- Obras faraônicas, como intermináveis viadutos ou reformas milionárias, contrastam com a miséria nas periferias.
- As verbas públicas alimentam campanhas eleitorais e marketing institucional, mas faltam nas políticas de base.
🌟 CONCLUSÃO
Ribeirão Preto é uma cidade com história rica, potencial imenso, mas que nos últimos anos virou símbolo de contraste: riqueza concentrada no centro e miséria nas bordas. A esperança está em uma nova política, mais humana, justa e ética.
🕊️ “Ribeirão Preto precisa de menos palanques e mais compaixão. Que cada cidadão seja o agente de transformação que esta terra merece.”

🕊️ “Uma cidade sem memória política está condenada a repetir os mesmos erros. É hora de redescobrir quem construiu Ribeirão Preto.”
ASSINATURA:
JORNALISTA AIELLO DRT 3895/SP
Em Ribeirão 10 anos tocando em feridas que são escondidas pela velha mídia.
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Ribeirão Preto completa 169 anos em meio a colapso na saúde, educação e infraestrutura. Enquanto secretarias planejam festa, população sofre. Veja a análise crítica!