🎭 “Não existe almoço grátis”: Vereadores de Ribeirão Preto rejeitam projeto que obrigaria pagantes a subsidiar ingressos gratuitos para eventos públicos 🧾🚫

Projeto de Lei proposto pela vereadora Judeti Zilli (PT) foi rejeitado na 42ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Ribeirão Preto.

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Especialista da área da matéria do portal em Ribeirão, o único portal independente da região que não recebe verbas públicas.


📌 Resumo Inicial:

  • Projeto de Lei proposto pela vereadora Judeti Zilli (PT) foi rejeitado na 42ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Ribeirão Preto.
  • Texto obrigava realizadores de eventos a oferecer 2% dos ingressos gratuitamente a beneficiários do CRAS.
  • Votação terminou em 11 votos contrários e 10 favoráveis , com críticas ao caráter demagógico da proposta.
  • Palavras-chave: PL 165/2024, vereadores de Ribeirão Preto, ingressos gratuitos, CRAS, política assistencialista, democracia local.

💔 Não há bondade com o dinheiro dos outros: Câmara rejeita projeto que obrigava empresas a doar ingressos

Na noite desta segunda-feira (30), durante a 42ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Ribeirão Preto , os vereadores decidiram por rejeitar o Projeto de Lei nº 165/2024 , apresentado pela vereadora Judeti Zilli (PT) . A proposta visava obrigar a destinação de 2% dos ingressos de eventos realizados em espaços públicos a pessoas assistidas pelo CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) .

O texto previa ainda multa de R$ 10 mil por ingresso não entregue e punição ao organizador do evento caso descumprisse a norma — uma medida criticada como intervencionista e injusta pelos parlamentares mais conscientes.

A justificativa da vereadora baseava-se no artigo 6º da Constituição Federal, que inclui o lazer como direito social . No entanto, especialistas e vereadores alertaram que não se pode garantir lazer à custa de quem paga seus impostos e ingressos .


🧠 “Não existe almoço grátis”: o verdadeiro custo das bondades políticas

O projeto gerou polêmica por tentar socializar custos sem responsabilizar o poder público . Em resumo:

  • Quem compra ingressos pagaria indiretamente pelos gratuitos , já que as produtoras teriam que repassar custos para manter sua operação viável.
  • O Estado não assumiria o ônus financeiro, mas imporia uma carga sobre empresas e produtores culturais .
  • A iniciativa foi vista por muitos como mais uma medida assistencialista disfarçada de inclusão social .

“Como sempre, o PT fazendo bondade com o bolso dos outros”, afirmou um cidadão indignado nas redes sociais.


👥 Quem votou SIM e NÃO: os demagogos e os realistas

Votaram SIM (10 vereadores demagogos):

  • Danilo Scochi
  • Coletivo Popular Judeti Zilli
  • Lincoln Fernandes
  • Diácono Ramos
  • Duda Hidalgo
  • Matheus Moreno
  • Paulo Modas
  • Perla Müller
  • Rangel Scandiuzzi
  • Bigodini

Esses parlamentares defenderam a proposta como forma de garantir acesso cultural às famílias em situação de vulnerabilidade .

Votaram NÃO (11 vereadores responsaveis):

  • André Rodini
  • Junin Dêdê
  • Daniel Gobbi
  • Daniel do Busão
  • Delegado Martinez
  • Igor Oliveira
  • Brando Veiga
  • Jean Corauci
  • Franco Ferro
  • Maurício Vila Abranches
  • Maurício Gasparini

Os parlamentares que votaram contra consideraram o projeto inconstitucional, intervencionista e economicamente inviável , além de promover subsídio indireto através da cobrança embutida nos ingressos vendidos .


🏛️ Entenda o projeto: o que ele propunha?

O PL estabelecia que:

  • 2% dos ingressos fossem destinados a beneficiários do CAD Único ;
  • Cada família poderia receber até 4 ingressos ;
  • Os assentos deveriam ser equivalentes aos de preço médio ;
  • Menores de idade e pessoas com deficiência teriam direito a acompanhante gratuito ;
  • Multa de R$ 10 mil por ingresso não disponibilizado .

🗣️ A crítica social: quem realmente perde com isso?

Apesar das boas intenções declaradas, o projeto esbarra em uma questão fundamental: quem vai pagar a conta? Se não há recursos públicos destinados ao financiamento desses ingressos, o custo inevitavelmente será repassado ao consumidor final .

Além disso, há o risco de que empresas evitem realizar eventos em espaços municipais por temer burocracia e penalidades.


📢 Mensagem do portal: toque em feridas que ninguém quer ver

O portal Em Ribeirão está aqui para trazer à tona debates difíceis , mas necessários. Este é mais um exemplo de como políticas populistas mascaram realidades econômicas complexas , prejudicando tanto o cidadão comum quanto o setor cultural.

Não somos a velha mídia. Não recebemos verbas públicas. Temos coragem de dizer o que precisa ser dito.


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ASSINATURA:

JORNALISTA AIELLO – DRT 3895/SP
Em Ribeirão, 10 anos tocando em feridas que são escondidas pela velha mídia.


🌐 Summary in English (by an American journalist):

Ribeirão Preto City Council rejects bill forcing event organizers to provide free tickets for low-income families.

In a close vote of 11 to 10, the city council of Ribeirão Preto rejected a bill that would have required 2% of all event tickets to be given away to beneficiaries of the city’s social assistance program (CRAS). The proposal, led by councilwoman Judeti Zilli (PT), was criticized for being financially irresponsible and placing an unfair burden on ticket-paying attendees and event producers.

Council members who voted against the bill argued it would result in higher costs for consumers and discourage cultural events from taking place in public venues.

The debate highlights the tension between social inclusion policies and fiscal responsibility in Brazil’s mid-sized cities.


🙏 Reflexão Final:

Nada é de graça nessa vida. Tudo tem um preço. Às vezes, ele é pago por quem nem sequer concorda com a bondade alheia. Que possamos todos refletir sobre o verdadeiro custo das decisões políticas e escolher representantes comprometidos com a realidade, e não com discursos vazios.

Até a próxima sessão,
Aiello – Em Ribeirão.

SESSÃO ORDINÁRIA – 30/06/2025