Padre Júlio Lancellotti e a Cracolândia: Caridade ou Incentivo ao Caos?

O religioso é acusado de contribuir para a expansão da Cracolândia, enquanto sua atuação levanta questionamentos sobre segurança e ordem pública.

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O religioso é acusado de contribuir para a expansão da Cracolândia, enquanto sua atuação levanta questionamentos sobre segurança e ordem pública.

O vice-prefeito de São Paulo, coronel Ricardo Mello Araújo, jogou luz sobre uma questão há tempos ignorada por parte da mídia e dos defensores do “politicamente correto”: o papel de Padre Júlio Lancellotti na perpetuação do caos urbano que assola a capital paulista. Segundo Mello Araújo, a Cracolândia não apenas persiste, mas se expande, impulsionada por uma atuação que, sob o pretexto de caridade, acaba incentivando a degradação e o descontrole nas ruas.

O padre, conhecido por sua atuação junto à população de rua, tornou-se símbolo de uma assistência social sem critérios, onde não há cobrança por recuperação, inserção na sociedade ou qualquer forma de disciplina. Pelo contrário, sua política assistencialista parece priorizar a manutenção dessas pessoas nas ruas, em um ciclo vicioso que beneficia apenas ONGs e ativistas ideologicamente alinhados com a esquerda.

Não é a primeira vez que sua atuação é questionada. Em 2023, o vereador Rubinho Nunes tentou instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar ONGs que atuam na Cracolândia, especialmente as ligadas ao padre. A proposta foi bombardeada por setores progressistas, que insistem em defender a manutenção da miséria urbana, sob o argumento de direitos humanos.

Além disso, a Arquidiocese de São Paulo reabriu investigações contra Lancellotti por um suposto novo caso de abuso sexual. O histórico não é inédito: em 2007, o padre foi alvo de um escândalo envolvendo um ex-interno da FEBEM, que inicialmente tentou extorqui-lo com acusações de pedofilia. O caso foi arquivado, mas agora novas denúncias voltam a colocar sua conduta sob suspeita.

Curiosamente, enquanto a esquerda se mobiliza para proteger o padre e seus métodos questionáveis, o mesmo grupo que o defende atacou ferozmente Frei Gilson, um sacerdote que apenas realizava novenas e pregações cristãs. A diferença? Frei Gilson não abraça ideologias progressistas nem relativiza valores morais.

A grande questão que permanece é: até quando a sociedade paulista aceitará que a insegurança e a degradação cresçam em nome de uma caridade sem responsabilidade? A defesa cega da atuação de Padre Júlio Lancellotti parece ignorar os impactos reais de suas ações. A população de bem, que paga seus impostos e deseja segurança, merece mais respeito do que aqueles que insistem em transformar as ruas em território sem lei.

JORNALISTA AIELLO
Especialista da área da matéria do portal em Ribeirão, o único portal independente da região que não recebe verbas públicas.