O demônio de saia, matou a mãe e a irmã mais nova.
Uma adolescente de 16 anos, que não teve a identidade divulgada, foi apreendida, nesta terça-feira (2), como suspeita de participação no assassinato de sua mãe e da irmã mais nova, após confessar onde o corpo da vítima estaria enterrado na casa da família em Pompéia, município localizado à 287 km de Ribeirão Preto.
Os corpos de Cristiane Arena, de 34 anos, e Karoline Vitória, de 9 anos, foram localizados no quintal da casa, sob um contrapiso de concreto.
A historia ainda pode ficar pior.
Para a Polícia Civil, o ex-companheiro da mulher é o principal suspeito e não se sabe o paradeiro dele.
A filha mais velha de Cristiane, de 16 anos, também é suspeita de participar do crime e foi apreendida.
Segundo a polícia, a adolescente mantinha um relacionamento com o padrasto e há evidências que comprovam o envolvimento deles, mas a jovem não admitiu a relação com o homem.
“A adolescente não admite nada em seu depoimento sobre a participação [no crime] e nem mesmo que mantém um relacionamento amoroso com o padrasto. Mas já temos provas [de] que a relação existe”disse o delegado Anunciato Filho.
Os corpos foram encontrados depois que a polícia recebeu uma denúncia de cárcere privado contra a adolescente.
No local, os agentes perceberam que a área nos fundos da casa havia sido reformada e foi colocado um contra piso de concreto.
Com a ajuda de uma retroescavadeira, eles encontraram mãe e filha enterradas ali.
Na ocasião do desaparecimento, o companheiro de Cristiane chegou ser levado para prestar depoimento, mas foi liberado.
Ele não foi mais localizado desde que os corpos foram encontrados.
Já a jovem teria dito que a mãe tinha fugido para encontrar um namorado.A garota disse que a mãe foi embora com a filha menor após conhecer um novo namorado, mas os depoimentos eram contraditórios e fomos investigar”, explicou o delegado, que não detalhou o que a garota informou sobre a denúncia de cárcere privado.
Durante as investigações, a polícia descobriu ainda que o homem continuava movimentando a conta bancária da mulher desaparecida, na ocasião, ela havia recebido indenização por uma rescisão trabalhista.