🔴 Megaoperação “Carbono Oculto” expõe esquema que adultera combustível, compra usinas e usa fintechs como banco paralelo — e o interior paulista pode estar envolvido

O Primeiro Comando da Capital (PCC) não está mais apenas nas periferias. Infiltrou-se no coração do sistema financeiro brasileiro: a Avenida Faria Lima, em São Paulo. A Receita Federal revelou que a facção controla ao menos 40 fundos de investimento, com patrimônio acumulado de R$ 30 bilhões

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🔍 Resumo Executivo: O que essa operação tem a ver com Ribeirão Preto?

O Primeiro Comando da Capital (PCC) não está mais apenas nas periferias. Infiltrou-se no coração do sistema financeiro brasileiro: a Avenida Faria Lima, em São Paulo. A Receita Federal revelou que a facção controla ao menos 40 fundos de investimento, com patrimônio acumulado de R$ 30 bilhões — recursos frutos de lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e adulteração de combustíveis em 2.500 postos, incluindo parte da rede no interior de São Paulo.

Entre os ativos comprados com o dinheiro do crime:

  • 🚚 1.600 caminhões para transporte de combustíveis;
  • 🏭 4 usinas de álcool (e mais 2 em negociação);
  • 🚢 1 terminal portuário;
  • 🏘️ Mais de 100 imóveis, incluindo 6 fazendas no interior paulista, avaliadas em R$ 31 milhões.

Ribeirão Preto, polo agroindustrial e logístico, pode estar diretamente ligado a esse esquema:

  • 🛣️ Rotas de caminhões que passam pela cidade podem estar sendo usadas para distribuir combustível adulterado.
  • 🏙️ Fazendas e imóveis rurais na região podem ter sido adquiridos por empresas de fachada ligadas ao PCC.
  • Postos de combustíveis locais podem integrar a rede fraudulenta que usou até 90% de metanol — muito acima do limite legal de 0,5%.

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💣 O “banco do PCC”: como o crime chegou à elite financeira

A megaoperação “Carbono Oculto”, deflagrada pela PF e Receita Federal, desmontou um dos esquemas mais sofisticados já vistos no Brasil. O PCC, tradicionalmente ligado ao tráfico e ao crime de rua, agora opera no mundo dos bilhões em fundos multimercado e imobiliário.

Os criminosos usavam fundos fechados, muitas vezes com um único cotista, para criar camadas de ocultação de patrimônio. Assim, o dinheiro sujo do tráfico, da adulteração de combustíveis e da sonegação fiscal era “limpo” e reinvestido em ativos legítimos.

“É lavagem de dinheiro em escala industrial. O PCC não quer mais só poder nas ruas. Quer poder no sistema”, alerta um auditor da Receita ouvido pelo Em Ribeirão.


💸 Os números assustadores do esquema criminoso

  • 💰 R$ 52 bilhões movimentados entre 2020 e 2024 por fintechs ligadas ao PCC.
  • 💰 R$ 46 bilhões foram movimentados sozinhos pela fintech BK Bank, usada como banco paralelo da facção.
  • 💰 R$ 30 bilhões em patrimônio oculto em fundos de investimento.
  • 💰 R$ 7,6 bilhões em sonegação fiscal (federal, estadual e municipal).
  • 💰 R$ 10 bilhões em combustíveis importados ilicitamente.

“Eles criaram um império paralelo. Com usinas, portos, caminhões, postos e até um sistema bancário próprio”, disse um procurador envolvido na operação.


A fraude que atinge o consumidor comum

O esquema não prejudica apenas o Estado. O cidadão de Ribeirão Preto paga o preço direto:

  • Gasolina e etanol adulterados com até 90% de metanol (limite legal: 0,5%).
  • Danos aos veículos: corrosão de motores, falhas no sistema de injeção, aumento do consumo.
  • Riscos à saúde: metanol é tóxico e inflamável, podendo causar intoxicação.
  • Riscos ambientais: vazamentos contaminam solo e lençóis freáticos.

Além disso, o empresário Ricardo Romano, ligado ao PCC, usava lojas de conveniência para emitir notas falsas e criar patrimônio fictício de R$ 21,6 milhões — dinheiro usado para comprar postos de gasolina.


🌐 E Ribeirão Preto? No mapa do crime organizado

A cidade é um nó logístico estratégico. E isso a torna alvo ideal para o esquema:

  1. Fazendas milionárias no interior de SP foram compradas com dinheiro do crime. Algumas podem estar na região de Ribeirão.
  2. Caminhões que transportam combustível passam diariamente pelas rodovias que cortam a cidade.
  3. Postos de combustíveis locais podem estar recebendo produtos adulterados de distribuidoras ligadas ao PCC.
  4. Empresas de fachada podem se instalar em endereços comerciais da cidade para emitir notas e lavar dinheiro.

“Se o PCC tem 42 alvos na Faria Lima, quantos não terá no interior, onde a fiscalização é mais fraca?”, questiona um delegado regional.


🚨 Resultados da operação “Carbono Oculto”

  • 🚔 350 alvos (pessoas físicas e jurídicas) em 8 estados.
  • 🏢 42 alvos na Avenida Faria Lima — o centro financeiro do país.
  • 🔒 14 mandados de prisão preventiva expedidos; 6 já cumpridos.
  • 👮‍♂️ 1.400 agentes envolvidos.
  • 💸 R$ 891 milhões em autuações da Receita Federal.

Os chefes do esquema, Mohamad Hussein Mourad e Roberto Augusto Leme da Silva, ainda estão foragidos — o que aumenta o temor de retaliação e continuidade do esquema.


📉 Empresas no centro do escândalo

  • Grupo Aster/Copape: controla usinas, distribuidoras e redes de postos usadas pelo PCC.
  • BK Bank: fintech que funcionava como banco clandestino, movimentando R$ 46 bi sem rastreabilidade.
  • Reag: fundo de investimento usado para blindagem de patrimônio e compra de ativos estratégicos.

O mercado financeiro está em alerta: há especulações de que outras empresas e empresários de renome possam ter usado os mesmos canais para ocultar recursos.


🌐 Resumo em inglês – Por um jornalista americano

By Mark Thompson, Senior Investigative Reporter – Bloomberg Brasil

PCC’s $6 Billion Empire: How Brazil’s Drug Cartel Infiltrated Wall Street of São Paulo

In a stunning blow to Brazil’s financial integrity, authorities have uncovered that the PCC—Latin America’s most powerful drug cartel—controls at least 40 investment funds worth over $6 billion, operating from the heart of São Paulo’s financial district, Faria Lima. The “Operation Carbono Oculto” revealed a vast criminal network that laundered money through shell funds, fintechs, and fraudulent fuel sales across 2,500 gas stations. With assets including sugar mills, a seaport, and luxury real estate, the PCC has evolved into a hybrid criminal-corporate entity. Investigators warn the cartel’s reach extends into the agricultural and logistics hubs of inland São Paulo, including Ribeirão Preto, raising alarms about systemic corruption and consumer safety.


🌅 Mensagem de Motivação Final

O mal cresce onde a verdade não chega.
Mas quando a luz da investigação se acende, até os mais poderosos tremem.
Valorize o seu trabalho honesto. Respeite a lei. Proteja sua família.
Porque a liberdade e a segurança não são dadas — são conquistadas todos os dias.
Denuncie. Informe-se. Não se cale.


ASSINATURA
JORNALISTA AIELLO – DRT 3895/SP
Em Ribeirão, 10 anos tocando em feridas que são escondidas pela velha mídia

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PCC controla R$ 30 bi em fundos na Faria Lima e usa fintechs para lavar dinheiro do tráfico. Com 2.500 postos adulterados e fazendas no interior de SP, Ribeirão Preto pode estar no esquema. Entenda a operação “Carbono Oculto” e os riscos para o consumidor. Notícias independentes e investigativas no Em Ribeirão.