Investigação revela esquema bilionário de lavagem de dinheiro com postos da cidade — e o nome de empresários locais está no centro da tempestade.
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Resumo Inicial:
A máfia dos combustíveis em Ribeirão Preto ganhou novos contornos com a suspeita de envolvimento do PCC em esquemas de lavagem de dinheiro por meio de postos e distribuidoras. Empresários locais, como Valdemar de Bortoli Júnior e Pedro Furtado Gouveia Neto, estão sob investigação do Ministério Público, com ligações a mais de R$ 40 bilhões movimentados ilegalmente entre 2021 e 2024.
🔍 O Que Está Acontecendo em Ribeirão Preto?
Cinco postos de combustíveis na região de Ribeirão Preto foram alvo de operações do Ministério Público de São Paulo por suspeita de integrar uma rede de lavagem de dinheiro ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC). A investigação faz parte da Operação Carbono Oculto, que mira empresas usadas como fachada para ocultar recursos ilícitos.
Entre os alvos estão:
- Posto Sol (Vibra) – Av. Independência, 1635 – de Valdemar de Bortoli Júnior
- Auto Posto Estrela de Madri (Rodoil) – Av. da Saudade, 567
- Auto Posto Marechal Costa e Silva (Rodoil) – Rua Capitão Salomão, 361
(ambos de propriedade de Pedro Furtado Gouveia Neto)
💼 Quem São os Empresários Investigados?
Valdemar de Bortoli Júnior – Grupo Sol Fuel
- Fundador da Rede Sol, com quase 30 anos no mercado.
- Atua com distribuição, varejo e logística de combustíveis.
- Tem base em Ribeirão Preto e filiais em 8 estados.
- Afirma que sua empresa é “contumaz pagadora de tributos” e nega qualquer irregularidade.
Pedro Furtado Gouveia Neto – Rede Rodoil
- Sócio de mais de 100 empresas, incluindo postos em Ribeirão Preto e Franca.
- Seu CNPJ principal é de hospedagem de dados, mas atua fortemente no setor de combustíveis — uma discrepância que levanta suspeitas.
- Não foi localizado pela reportagem para se manifestar.
🕵️♂️ Como Funciona o Esquema?
Segundo o MP, o PCC usava postos de gasolina e distribuidoras como “lavanderias” financeiras. Uma das empresas apontadas é a BK Instituição, com sede na Av. Plínio de Castro Prado, em Ribeirão Preto, suspeita de ter movimentado mais de R$ 40 bilhões em três anos.
“O setor de combustíveis é historicamente vulnerável a fraudes fiscais e lavagem de dinheiro por causa do alto volume de transações em espécie e da complexidade da cadeia logística”, explica fonte jurídica consultada pelo portal.
🏛️ Onde Estão a Prefeitura e a Câmara Municipal?
Enquanto Ribeirão Preto se vê envolvida num escândalo de proporções nacionais, nem a Prefeitura nem a Câmara Municipal emitiram posicionamento oficial.
Perguntas que precisam de respostas:
- Por que não há fiscalização mais rigorosa sobre empresas com múltiplos CNPJs e atividades díspares?
- Qual o papel da ANP e da Receita Federal na regulação local?
- Será que a máfia dos combustíveis opera com complacência institucional?
Sugerimos que o Executivo e o Legislativo criem uma comissão especial de investigação para apurar ligações locais com o esquema do PCC — antes que Ribeirão vire sinônimo de impunidade.
🔗 Fontes e Links Confiáveis
- Ministério Público de SP – Operação Carbono Oculto
- ANP – Agência Nacional do Petróleo
- Escavador – Processos Judiciais
- Receita Federal – Consulta CNPJ
PCC em postos de Ribeirão Preto? Investigação aponta lavagem de R$ 40 bi. Conheça os empresários sob suspeita e o silêncio das autoridades locais.
In English – By an American Journalist
Gas Stations or Money Laundering Fronts? Ribeirão Preto Tied to PCC’s $8 Billion Scheme
Federal prosecutors in Brazil have uncovered a massive money laundering operation allegedly run by the PCC (Primeiro Comando da Capital) through fuel stations and distribution companies in Ribeirão Preto—a city now at the heart of a scandal involving over R$40 billion ($8B USD). Local businessmen deny involvement, but discrepancies in corporate records and shell companies raise red flags. Meanwhile, city officials remain silent.
💬 Conclusão: Vida Vale Mais que Lucro Sujo
Enquanto esquemas milionários se escondem atrás de bombas de gasolina, famílias trabalham honestamente para encher o tanque e seguir o dia. Que essa investigação sirva como alerta: nada substitui a ética, a transparência e o respeito pela vida. Não permitamos que o crime organize nossa cidade. Valorize quem constrói — não quem destrói com lucro fácil.
JORNALISTA AIELLO DRT 3895/SP
Em Ribeirão – mais de 10 anos tocando em feridas que são escondidas pela velha mídia.
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