Psicopatia em família? Novas suspeitas revelam que outra morte misteriosa pode ter ligação com envenenamento em série
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🧩 Resumo Inicial
A tragédia envolvendo o médico Luiz Antonio Garnica, preso junto com a própria mãe por suspeita de assassinar a esposa com chumbinho, ganha contornos ainda mais perturbadores. A Polícia Civil de Ribeirão Preto agora investiga a morte da irmã do médico, ocorrida um mês antes e em circunstâncias semelhantes. A exumação do corpo de Nathalia Garnica será solicitada para apurar se ela também foi vítima de envenenamento. A suspeita de psicopatia e envenenamentos em série choca a cidade e exige respostas urgentes.
⚖️ Exumação à vista: a investigação se aprofunda
O caso que já indignava a população de Ribeirão Preto pode revelar ainda mais horrores. A Polícia Civil confirmou que pedirá a exumação do corpo de Nathalia Garnica, de 42 anos, irmã do médico Luiz Antonio Garnica. Ela morreu em fevereiro deste ano — apenas um mês antes da morte por envenenamento da professora Larissa Rodrigues, esposa de Luiz.
Inicialmente, a morte de Nathalia foi atribuída a um infarto súbito. No entanto, agora os investigadores querem saber se o que parecia ser um caso isolado não foi, na verdade, o primeiro capítulo de uma sequência de assassinatos cuidadosamente arquitetados.
Segundo o delegado Fernando Bravo, Nathalia não tinha histórico de doenças cardíacas e morreu de forma suspeita, na presença da mesma pessoa que também estava com Larissa em suas últimas horas de vida: Elizabete Arrabaça, mãe do médico.

🔍 Semelhanças perturbadoras entre as mortes
A semelhança nos dois episódios é estarrecedora: em ambos, a sogra era a última pessoa a ver a vítima com vida. Em ambos, há relatos de tentativa de “ajuda” no momento da morte, com massagem cardíaca feita pela própria Elizabete. E agora, sabe-se que ela chegou a procurar por chumbinho dias antes do falecimento de Larissa.
“São casos parecidos, a forma foi semelhante, a mãe do médico foi até lá, fez massagem cardíaca… foi muito semelhante. Porém, não podemos afirmar o envenenamento sem uma análise técnica”, explicou o delegado Bravo, visivelmente cauteloso, mas determinado.
💔 Relembre o caso Larissa: traição, mentiras e morte
A prisão do médico e da mãe, feita nesta terça-feira (6), foi um desdobramento após laudo toxicológico apontar a presença de chumbinho no corpo da professora Larissa Rodrigues, de 37 anos. A vítima, que lecionava e trabalhava em uma academia, havia descoberto uma traição do marido pouco antes de morrer.
De acordo com a polícia, Larissa chegou a relatar mal-estar recorrente — como diarreia — sempre que a sogra saía de casa. Hoje se sabe que esses episódios podem ter sido os primeiros sinais do envenenamento prolongado.
O médico ainda tentou mascarar a cena do crime, limpando o apartamento e alegando que tentou prestar socorro. No entanto, a rigidez cadavérica e a tentativa de alterar o local chamaram a atenção da perícia.
👥 A amante e o álibi
A investigação também mira a amante de Luiz Garnica. Ela teve o celular apreendido e foi encontrada, pasmem, no próprio apartamento do casal, dias após a morte de Larissa. O delegado relata que o médico havia saído com a amante na véspera do crime, o que reforça a tese de um álibi ensaiado.
🧠 Psicopatia ou premeditação familiar?
A possibilidade de que duas mulheres próximas — esposa e irmã — tenham morrido envenenadas no intervalo de um mês, e com a presença da mesma suspeita nos dois casos, levanta a pergunta que assombra Ribeirão Preto: estamos diante de um caso de psicopatia em família?
O que teria levado uma mãe a participar, ativamente, de planos para matar a nora e, agora se suspeita, até mesmo a filha?
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