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Resumo Inicial:
Ribeirão Preto vive um momento de grandes eventos: A Orquestra Sinfônica troca o erudito por hits de rock. Feiras, exposições e eventos gratuitos estão entre as atrações.
🎻 A Queda do Pincel: Quando a Arte Vira Espetáculo Pop
Não há mais fronteiras entre o sublime e o circense.
A Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, outrora guardiã da tradição musical erudita.
Seu novo programa? Bach ao lado do Bon Jovi. Beethoven dividindo palco com o Led Zeppelin.
O evento, batizado de Rock in Concert, promete “mesclar universos musicais”. uma orquestra treinada para executar Mozart e Villa-Lobos é usada como backing band de greatest hits do rock internacional.
“Sweet Child O’ Mine” e “Bohemian Rhapsody” são obras? Sim.
São arte erudita? Jamais.
E enquanto isso, as salas de concerto esvaziam-se de verdadeiros clássicos, e as escolas públicas seguem sem ensinar música de fato.

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O Ribeirão Shopping, palco de uma exposição de fotos históricas — sim, do tempo em que a cidade tinha identidade.
As lojas fecham. As famílias migram para o interior.
O povo não quer circo.
O povo quer trabalho, segurança e respeito.
Mas a esquerda cultural insiste: enquanto a cidade se desfaz, vamos dançar ao som de Pink Floyd orquestrado?
🎭 A “Cultura Criativa”
Olhe para a Feira do Coletivo, que neste domingo (7) invade a Praça 7 de Setembro com oficinas de argila, leitura de tarô e food trucks veganos.
Gratuito. Colorido. “Inclusivo”.
Ou é apenas mais um festival de afeto para mascarar o vazio ideológico?
Claro, há talento. Há artesãos. Há músicos como Camila Kerr e a Banda Bluezilla.
Mas onde estão os pensadores? Os escritores? Os filósofos?
Em vez de promover o debate, a “cultura alternativa” promove o conformismo disfarçado de resistência.
🎼 O Caso André Mehmari: Um Gênio em Meio ao Caos
Há uma luz no meio desse nevoeiro: André Mehmari.
Natural de Ribeirão Preto, pianista de formação clássica, compositor de rara sensibilidade, Mehmari tocou no Carnegie Hall, foi aplaudido na Europa e tem obras executadas por orquestras de elite.
E ele volta à terra natal — não para tocar rock orquestrado, mas para celebrar o jazz e a música de verdade.
Seu show no Teatro Minaz (29 de agosto) é um contraponto necessário:
- Música complexa
- Improvisação inteligente
- Respeito ao ouvinte
Enquanto a Orquestra Sinfônica faz cover orquestrado de “Hey Jude”, Mehmari compõe obras que dialogam com Bach, Pixinguinha e Debussy.
É a diferença entre arte e entretenimento barato.

🎭 Dança, Rap e Contação de Histórias: O que Resta da Alma?
Até mesmo o Balé Oficina, tradicional grupo de Ribeirão Preto, agora se rende ao discurso: seu espetáculo Ruídos fala de saúde mental e vivências pessoais.
Dança contemporânea, sim. Mas será que ainda dançam? Ou apenas protestam?
O rapper FBC, por outro lado, traz uma crítica social real — mas a elite cultural o confina ao circuito alternativo, enquanto aplaude shows de rock orquestrado para a classe média.
E a contação de histórias no SESI? Um resquício de tradição.
Contos do Saci, da Iara, do Guaraná — mitos que formaram nosso povo.
Mas será que as crianças ainda ouvem? Ou estão todos no celular, vendo TikTok?
🎶 Ribeirão Preto Revive a Tradição: Chorinho Retorna à Praça 7 de Setembro com Emoção e Identidade Cultural! 🇧🇷
🪕 A partir desta sexta (29), às 19h, a cidade celebra o gênero que é patrimônio nacional — será o renascimento da alma brasileira nas ruas do centro?O chorinho, gênero musical urbano mais antigo do Brasil, retorna às sextas-feiras na Praça 7 de Setembro, em Ribeirão Preto, a partir desta sexta-feira (29), às 19h. As apresentações quinzenais e gratuitas homenageiam ícones como Pixinguinha, Jacob do Bandolim e Ernesto Nazareth, além de valorizar artistas locais. A iniciativa, da Secretaria de Cultura, reforça o compromisso com a preservação cultural, a identidade ribeirão-pretana e a resistência aos valores tradicionais em tempos de cultura efêmera.

🎉 7 ANOS DE CULTURA! Feira em Ribeirão Preto explode com música, chope artesanal e adoção de animais: vale a pena ir? 🍻🐶
Feira do Coletivo em Ribeirão Preto completa 7 anos com edição especial: música ao vivo, gastronomia vegana, chope artesanal, oficinas e feira de adoção.
🌟 Ribeirão Preto que funciona: onde a cultura resiste ao abandono da elite
Enquanto políticos fazem reformas de fachada e shoppings tradicionais entram em colapso, a verdadeira alma de Ribeirão Preto pulsa nas praças.
Neste domingo (7), a Feira do Coletivo celebra 7 anos de resistência cultural com uma edição especial na Praça 7 de Setembro — um oásis de arte, gastronomia e humanidade no coração da cidade.
E o melhor? Tudo gratuito.
🎸 BACH vs. BON JOVI! Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto faz história com concerto de ROCK neste sábado! 🎻🔥

🇧🇷 7 de Setembro: Desfile Cívico em uma Nação Sem Liberdade
No domingo (7), Ribeirão Preto fará seu tradicional desfile de 7 de Setembro.
Bandas, escoteiros, viaturas, escolas.
Mas em tempos de STF ditatorial, prisões políticas, censura velada e criminalização do pensamento conservador, vale a pena celebrar?
O desfile é bonito.
Mas é só fachada.
Enquanto marcham com bandeiras, o Brasil perde sua soberania, sua moral e sua liberdade de expressão.
E a Orquestra Sinfônica?
No mesmo dia, toca Stairway to Heaven.
Como se o verdadeiro camino al cielo não fosse o silêncio imposto aos que pensam diferente.

📅 Agenda da Semana: O que Vale a Pena?
Mesmo em meio ao caos, há luzes:
- André Mehmari – 29/08, Teatro Minaz – para quem ama arte verdadeira
- Feira do Coletivo – 07/09, Praça 7 de Setembro – gratuito, mas questionável
- Exposição “O Passado Manda Lembrança” – até 30/09, Ribeirão Shopping – um grito do passado contra o esquecimento
- Festa di San Gennaro – em Batatais – tradição que resiste, com comida e música italiana autêntica
Mas o Rock in Concert?
É o triunfo do nada profundo.
É a prova de que, para a elite cultural, o conteúdo não importa — o que importa é o aplauso fácil.
🌍 In the Eyes of the American Journalist:
As Ribeirão Preto’s symphony trades classical mastery for rock anthems, the city faces a cultural identity crisis. While traditional malls decline and civic pride wanes, local elites embrace populist entertainment over artistic depth. In a nation grappling with judicial overreach and fading freedoms, even patriotic parades feel hollow. Yet, in pockets of resistance — like pianist André Mehmari’s return — true artistry endures. The question remains: can tradition survive the age of spectacle?
💬 Reflexão Final:
A vida não é um show.
É feita de escolhas, valores e memórias verdadeiras.
Antes de aplaudir o barulho, escute o silêncio.
Antes de seguir a multidão, pense sozinho.
E antes de celebrar o efêmero, cultive o eterno:
saúde, família, fé e liberdade.
JORNALISTA AIELLO DRT 3895/SP
Em Ribeirão – mais de 10 anos tocando em feridas que são escondidas pela velha mídia.
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