Dirigida pelo maestro Benjamin Zander, a orquestra se apresenta no dia 20 de Junho no Theatro Pedro II, em Ribeirão Preto, e no dia 22 de Junho no Teatro Castro Mendes, em Campinas.
Os dois concertos terão participação da pianista Anna Fedorova como solista do Concerto Nº 2 de Rachmaninov.
Considerada uma das melhores orquestra jovens do mundo, a Orquestra Filarmônica Jovem de Boston se apresenta no Brasil em uma grande turnê nacional, com nove concertos programados para o período de 15 a 27 de Junho. Duas das apresentações serão realizadas em importantes cidades do interior do estado de São Paulo, integradas às comemorações de 40 anos da EPTV.
Na quinta-feira 20 de Junho – feriado de Corpus Christi –, às 20h30, a apresentação será em Ribeirão Preto, no Theatro Pedro II. E no sábado 22 de Junho, às 20 horas, em Campinas, no Teatro Castro Mendes.
A Orquestra Filarmônica Jovem de Boston, integrada por 120 jovens entusiastas e talentosos músicos, com idades entre 12 a 21 anos, terá como regente o maestro Benjamin Zander. Dono de impressionante carreira internacional, Zander foi o fundador da orquestra em 2012 e adotou para ela o lema “Moldar futuros líderes através da música”.
Os dois concertos têm o mesmo programa: a “Abertura de Os Mestres Cantores de Nuremberg”, de Wagner, a “Sinfonia do Novo Mundo”, de Dvorák, e o “Concerto Nº 2 para piano e orquestra”, de Rachmaninov, tendo como solista a pianista ucraniana Anna Fedorova.
Adicionalmente aos concertos, nas duas cidades serão realizados workshops com o maestro Benjamin Zander e instrumentistas da orquestra, destinados a jovens músicos e estudantes de música.
Comunidade dinâmica – A Orquestra Filarmônica Jovem de Boston foi criada por Benjamin Zander, sob os auspícios da Filarmônica de Boston. A orquestra reúne jovens talentosos e entusiasmados músicos com idades entre 12 e 21 anos. Para os membros mais jovens, é a chance de colaborar com alunos mais velhos, já em carreira profissional. Para os mais maduros, a oportunidade de treinar e orientar as futuras gerações. O foco do trabalho é o grande repertório orquestral, desenvolvido em uma comunidade musicalmente dinâmica e intelectualmente desafiadora.
Desde sua formação, em 2012, a orquestra tem realizado inúmeros concertos em palcos norte-americanos e fez várias turnês por vários países da Europa, em salas de concerto prestigiosas como a Concertgebouw de Amsterdam. Em 2017 esteve na América do Sul, com apresentações no Peru, Uruguai e Argentina. Em todas as suas apresentações internacionais foi sempre recebida com grande aprovação de crítica e público. Neste ano, pela primeira vez se apresenta no Brasil, com uma série de concertos que começa em Salvador e termina em Curitiba.
Lições para a vida – Nos últimos 50 anos Benjamin Zander tem se destacado como professor mestre, intérprete profundamente perspicaz e investigador e como profunda fonte de inspiração para o público, estudantes, músicos profissionais e líderes corporativos.
Zander fundou a Filarmônica de Boston em 1978 e com frequência atua como maestro convidado à frente de orquestras de todo o mundo. Suas performances têm lançado luz nova, por vezes provocativa, sobre a interpretação do repertório sinfônico central dos séculos XIX e XX.
Durante 25 anos Zander teve uma relação única com Philharmonia, orquestra inglesa com a qual fez inúmeras gravações. Seus álbuns com as gravações da Segunda e da Nona Sinfonias de Mahler e da Quinta Sinfonia de Bruckner foram indicadas para o prêmio Grammy. De 1965 a 2012 integrou o corpo docente do Conservatório de Música da Nova Inglaterra (NEC), onde lecionou interpretação musical e dirigiu a Orquestra Filarmônica Juvenil e a
Orquestra do Conservatório. Liderou a NEC Philharmonic em quinze turnês internacionais e fez vários documentários para a rede de televisão PBS. Suas aulas “Interpretações da Música: Lições para a Vida” estão sendo apresentadas nesta temporada em parceria com a Biblioteca Pública de Boston. Também disponibilizadas online, alcançam dezenas de milhares de pessoas em todo o mundo.
O maestro Zander tem também bem sucedida carreira internacional como palestrante de liderança, com vários discursos no Fórum Econômico Mundial em Davos e no TED. Seu livro “The Art of Possibility”, best seller escrito juntamente com psicoterapeuta Rosamund Zander, está traduzido para dezoito idiomas.
Milhões de visualizações – A pianista ucraniana Anna Fedorova, 29 anos, é uma das mais destacadas pianistas da cena musical internacional. Dona de grande maturidade musical e rara habilidade técnica, desde muito jovem tem conquistado audiências com a profundidade e o poder da sua expressão musical. O vídeo de sua interpretação do “Concerto Nº 2” de Rachmaninov, durante concerto no Concertgebouw de Amsterdam em 2013, colocado no Youtube, já teve mais de 22 milhões de visualizações!
Anna Fedorova se formou com distinção no Royal College of Music, sob orientação de Norma Fischer. Estudou também na prestigiada Accademia Pianistica, em Imola, na Itália, com Leonid Margarius, bem como na Escola de Música Lysenko, em Kiev, com Borys Fedorov. Recebeu ainda orientação de músicos de renome mundial, como Alfred Brendel, Menahem Pressler, Steven Isserlis e András Schiff. Entre os muitos prêmios que conquistou em competições internacionais de piano, destacam-se o concurso Rubinstein ‘In Memoriam’, o Concurso Frederick Chopin de Moscou para jovens pianistas e o Concurso Lyon de Piano. Recentemente, recebeu o Prêmio Verbier Festival Academy.
A pianista já se apresentou em algumas das mais prestigiadas salas de concerto da Europa, América do Norte, América do Sul e Ásia, em concertos com orquestras de alto nível como Philharmonia Orchestra, Royal Philharmonic, Dallas Symphony, Nippon Symphony, Filarmônica dos Países Baixos e Orquestra de Câmara de Lausanne, sob regência de maestros como Jaap Van Zweden, Carlos Miguel Prieto e Martin Panteleev.
Com vários discos gravados, Anna Fedorova tem programados os lançamentos de três novos títulos em 2019: um CD solo (“The Story Teller”, com peças de Chopin, Scriabin, Liszt), um CD com a orquestra de St. Gallen, com obras de Rachmaninov, e um CD duplo com a violista Dana Zemtsov.
Sobre as peças do programa
• Abertura de Os Mestres Cantores de Nuremberg
“Os Mestres Cantores de Nuremberg” (Die Meistersinger von Nürnberg), obra de 1867, é uma das últimas óperas do compositor alemão Richard Wagner. A Abertura, peça orquestral que contém os temas principais, foi finalizada muito antes da ópera e apresentada várias vezes em concertos. Ela começa início com uma versão do tema principal (apresentado de diferentes formas ao longo da ópera) e inclui outro dos temas conhecidos, a lírica “Prize Song”.
• Concerto Nº 2 para piano e orquestra em dó menor, Op. 18
O “Concerto Nº 2” de Sergei Rachmaninov é em todo o mundo um dos favoritos da literatura para piano e orquestra – tanto que foi usado na trilha sonora de vários filmes e vários de seus temas aproveitados em músicas populares. A obra foi fundamental para a continuidade o sucesso da carreira de Rachmaninov como compositor. Foi com ele que o músico pôde superar um período em que teve sua confiança criativa seriamente abalada e caiu em depressão – devido às impiedosas críticas que recebeu em 1897, quando da estreia de sua primeira sinfonia, em 1897. Escrito em 1901, depois de Rachmaninov passar por um longo e bem sucedido tratamento psicológico com o Dr. Nicolai Dahl, músico amador e praticante de hipnotismo, o “Concerto Nº 2” é uma peça que se desenvolve plena de maravilhosos diálogos entre piano e orquestra e de lindas melodias, que envolvem e seduzem o ouvinte até um final triunfante.
• Sinfonia Nº 9 em mi menor, Op. 95, “Sinfonia do Novo Mundo”
A “Sinfonia Nº 9” de Antonín Dvorák foi composta no período em que o compositor tcheco viveu nos Estados Unidos e foi diretor do Conservatório de Música de Nova Iorque. O mais popular dos trabalhos orquestrais do compositor, a sinfonia teve estreia em 1893, no Carnegie Hall, em evento que integrou as comemorações do quarto centenário da descoberta da América – daí o fato de ter recebido o título de “Sinfonia do Novo Mundo”. A obra foi recebida com grande entusiasmo por público e crítica. Um dos aspectos mais destacados foi a música de nítida coloração norte-americana. Dvorák a desenvolveu em torno de inúmeros e inspirados temas originais, nos quais mistura elementos de canções populares dos negros e dos indígenas norte-americanos e temas da música folclórica tcheca. O segundo movimento, “Largo”, de tempo muito lento e bela melodia, é o mais célebre da sinfonia.
S E R V I Ç O
ORQUESTRA FILARMÔNICA JOVEM DE BOSTON
BENJAMIN ZANDER regência
ANNA FEDOROVA piano
PROGRAMA
• Richard Wagner (1813-1883) – Abertura de Os Mestres Cantores de Nuremberg
• Sergei Rachmaninov (1873-1943) – Concerto Nº 2 para piano e orquestra em dó menor, Op. 18
Moderato
Adagio sostenuto
Allegro scherzando
Solista: Anna Fedorova
• Antonín Dvorák (1841-1904) – Sinfonia Nº 9 em mi menor, Op. 95, “Sinfonia do Novo Mundo”
Adagio. Allegro molto
Largo
Molto vivace
Allegro con fuoco
RIBEIRÃO PRETO
20 de Junho, quinta-feira, 20h30
Theatro Pedro II
R. Álvares Cabral 370, Centro, tel. (16) 3977-8111
Capacidade: 1588 lugares
Ingressos: Setor A, R$ 60,00 / Setor B, R$ 40,00 / Setor C, R$ 20,00 / À venda pela Ingresso Rápido – 4000-1139 ou ingressorapido.com.br