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A crise na cadeia de abastecimento já afeta diretamente os consumidores de Ribeirão Preto e região. Produtos essenciais como ovos, arroz e café estão tendo suas vendas limitadas nos supermercados e cooperativas, refletindo um problema que vem de fatores climáticos, alta de custos e exportações em massa. O consumidor, como sempre, é quem paga a conta.
🍳 Ovos em Falta: Produção Reduzida e Preço em Alta
A Cooperativa Agrícola de Guatapara, um dos principais polos produtores de ovos do interior paulista, enfrenta dificuldades para atender a demanda do mercado. “A gente está limitando bastante os pedidos, cortando até os clientes fixos. Todo mundo está sofrendo com a escassez do produto”, afirma o gerente Clebson Signoreli.
Com um aumento de 10,6% no preço apenas em janeiro deste ano, segundo o Cepea/Esalq (USP), o ovo se tornou uma opção cada vez mais cara para os brasileiros, que o utilizam como substituto da carne vermelha. A previsão de produção para 2025 despencou de 10,5% para apenas 3,4% devido às mudanças climáticas, agravadas por uma crise sanitária global.
A gripe aviária que atingiu os Estados Unidos reduziu drasticamente a produção de ovos naquele país, aumentando a demanda pelo produto brasileiro para exportação. Com o dólar em alta, produtores optam por vender para o mercado externo, agravando ainda mais a falta do produto nas prateleiras nacionais.
🌾 Arroz: Racionamento Mesmo com Estoques Garantidos
Os supermercados também passaram a limitar a venda de arroz. Embora o governo federal e entidades do setor garantam que não haverá desabastecimento, redes de supermercados em diversas partes do Brasil impuseram restrições na quantidade de compra por cliente.
No Rio Grande do Sul, maior produtor do cereal no Brasil, a crise climática gerada pelas chuvas históricas impactou o setor. Em Belo Horizonte, supermercados limitam a venda a cinco unidades de três quilos por cliente. Em outros estados, a medida também foi adotada preventivamente, temendo compras excessivas que poderiam esvaziar os estoques antes da reposição.
☕ Café: Inflação Explode e Estoques Controlados
Os consumidores também sofrem com o aumento absurdo no preço do café. Em Fortaleza, por exemplo, o produto teve um reajuste de 53,14% nos últimos 12 meses, sendo que somente em janeiro deste ano a alta foi de 9,86%, conforme apontado pelo IPCA.
Com isso, alguns supermercados da capital cearense também passaram a limitar a venda do produto. “Se vendermos em grande quantidade para poucos clientes, faltará para os demais. A limitação busca garantir que todos tenham acesso ao produto”, justifica José Ximenes, diretor-executivo da rede Frangolândia.
📢 Reflexão: Quem Ganha com Isso?
Com os aumentos e a escassez desses produtos essenciais, o brasileiro é jogado contra a parede. Exportamos cada vez mais enquanto nossos próprios mercados ficam desabastecidos. O consumidor trabalha mais, paga mais impostos e ainda tem que enfrentar a restrição na compra de produtos básicos.
Se não bastasse isso, os custos de transporte também sobem, o que impacta diretamente os preços finais nos supermercados. No fim das contas, a crise da oferta e demanda mostra que, mais uma vez, é o brasileiro comum que paga a conta da incompetência e das prioridades mal planejadas dos gestores econômicos.
💡 Aproveite cada momento com sua família e valorize as coisas simples da vida. Em tempos de dificuldades, a união e a esperança são o que nos mantêm firmes!
JORNALISTA AIELLO DRT 3895/SP – Em Ribeirão, 10 anos tocando em feridas que são escondidas pela velha mídia!
English Summary:
📊 Food Shortage Hits Ribeirão Preto: Eggs, Rice, and Coffee Sales Limited!
Ribeirão Preto faces restrictions on essential food items as supply chain disruptions take their toll. Eggs, rice, and coffee are being rationed in supermarkets and cooperatives due to rising costs, climatic changes, and increased exports.
Egg prices surged 10.6% in January, with production expected to drop from 10.5% to 3.4% in 2025 due to global avian flu and unfavorable weather conditions. While the government assures rice availability, retailers are preemptively limiting purchases. Coffee prices soared 53.14% in a year, prompting similar buying restrictions.
The real question remains: Why is Brazil exporting so much while its citizens struggle to buy basic groceries? Once again, the common Brazilian bears the burden of poor economic management.
💡 In challenging times, cherish the simple things in life and stay strong with faith and resilience!
